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Trabalho Sobre a Estaca Frank

Por:   •  27/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  4.763 Palavras (20 Páginas)  •  279 Visualizações

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UNIVERSIDADE NILTON LINS[pic 1]

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FRANK HENRIQUE SANTOS FONTINELES

FUNDAÇÕES

 Histórico, Tipos de Fundações (Estaca Franki e Radier).

MANAUS - AM

2016

UNIVERSIDADE NILTON LINS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

FRANK HENRIQUE SANTOS FONTINELES

FUNDAÇÕES

Histórico, Tipos de Fundações (Estaca Franki e Radier).

Trabalho da disciplina Fundações , Curso de Engenharia Civil, Área das Ciências Exatas e da Terra, Universidade Nilton Lins.  Apresentado ao Professor: Charles Mafra. Turma: Enc082. Sala: 221 sb. Turno Noturno.

MANAUS - AM

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4

2.  CONCEITO DE FUNDAÇÕES.        5

2.1 Contexto Histórico        5

2.2 Investigações geotécnicas.        7

2.3 Classificação das fundações.        10

3. ESTACAS TIPO FRANKI E RADIER        10

3.1 Método de Execução das Estacas tipo Franki e do Radier        13

3.2 Controle de Execução da estaca tipo Franki e do Radier        14

3.3 Vantagens das Estacas tipo Franki e do Radier        17

3.4 Desvantagens das Estacas tipo Franki  e Radier        17

Desvantagens da fundação em Radier        18

6.CONCLUSÃO        19

5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.        20

1. INTRODUÇÃO

        A estaca tipo Franki foi introduzida como fundação há mais de 85 anos por Edgard Frankignoul na Bélgica. Ele desenvolveu a idéia de cravar um tubo no terreno pelo impacto de golpes do pilão de queda livre numa bucha (tampão) de concreto seco ou seixo rolado compactado, colocado dentro da extremidade inferior do tubo. Sua ideia teve sucesso e este método de execução espalhou-se pelo mundo, mostrando eficiência e produzindo uma estaca de elevada carga de trabalho. Frankignoul constituiu uma empresa para explorar as patentes, registradas entre 1909 e 1925.

        Este tipo de estaca foi empregado pela primeira vez no Brasil em 1935, na Casa Publicadora Baptista no Rio de Janeiro. Em são Paulo, em 1936, foram executadas as estacas no portal de entrada do Túnel Nove de Julho. A partir de 1960, após ter expirado a licença de patente, o método Franki entrou para domínio público.

         A execução de uma estaca tipo Franki para ser bem-sucedida depende da observância ao método executivo, do uso de equipamentos adequados e de mão-de-obra especializada e experiente. Por esta razão o conteúdo deste parágrafo dedica-se à descrição do método de execução, dos equipamentos envolvidos na execução e da mão-de-obra especializada que opera os equipamentos e executa a estaca.

        Já Radier é um tipo de fundação rasa que se assemelha a uma placa ou laje que abrange toda a área da construção. Os radiers são lajes de concreto armado em contato direto com o terreno que recebe as cargas oriundas dos pilares e paredes da superestrutura e descarregam sobre uma grande área do solo. Geralmente, o radier é escolhido para fundação de obras de pequeno porte. O radier apresenta vantagens como baixo custo e rapidez na execução, além de redução de mão de obra comparada a outros tipos de fundação superficiais ou rasas.

O radier é executado em obras de fundação quando a área das sapatas ocuparem cerca de 70 % da área coberta pela construção ou quando se deseja reduzir ao máximo os recalques diferenciais.

2.  CONCEITO DE FUNDAÇÕES.

  

2.1 Contexto Histórico

        A evolução da engenharia de fundações confunde-se com a própria evolução da engenharia geotécnica (área que engloba os conhecimentos de fundações, barragens, obras de contenção e mecânica dos solos). De um modo geral, a história da engenharia geotécnica remonta aos primórdios da civilização humana, expressando os anseios do homem de adequar o meio em que habita às suas necessidades.

        Desde a Pré-história, ainda que sejam simples, já se têm relatos de obras realizadas pelo homem. De acordo com Nápoles Neto (1998), no período Paleolítico, o homem abrigava-se em cavernas rochosas ou em abrigos subterrâneos improvisados para proteger-se dos animais e das intempéries. Estes abrigos eram obtidos a partir de escavações verticais de até 2,0 metros de profundidade, o que já demonstrava alguma noção em estabilidade dos solos. No período Neolítico, com o advento da pedra lascada, o homem passou a trabalhar de forma rudimentar a madeira, construindo suas primeiras habitações sobre estacas de madeira, as palafitas, em regiões inundáveis. Cabanas de pedra eram feitas nos locais onde havia escassez de madeira.

        A descoberta dos metais promoveu um grande salto no desenvolvimento e na evolução do homem, pois podia fabricar ferramentas mais eficientes, o que permitiu escavar o solo e aperfeiçoar as técnicas construtivas, tornando possível a construção de obras de maior porte. No período dos antigos impérios do Oriente Próximo, o tijolo cerâmico e a pedra eram os materiais de construção mais utilizados na Mesopotâmia e no Egito, respectivamente. Sendo esses materiais mais pesados que a madeira, foram desenvolvidas novas técnicas de fundação por conta dos inúmeros problemas verificados nos terrenos. Obras como castelos, palácios, templos, dentre outras, eram assentadas sobre fundações arrumadas com restos de outras estruturas, misturadas ao solo e convenientemente compactadas. Assim, as  construções eram erguidas uma sobre as outras sucessivamente (NÁPOLES NETO, 1998).

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