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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA

Por:   •  23/8/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.900 Palavras (8 Páginas)  •  159 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA

Índice de Suporte Califórnia (ISC)

Acadêmico (a): Cledson Costa

Professor: MSc. Reginaldo José Queiroz de Souza

MANAUS

2020

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        01

2        REVISÃO DA LITERATURA (SEÇÃO PRIMÁRIA)        02

2.1        SEÇÃO SECUNDARIA        03

2.1.1        Seção terciária        04

2.1.1.1        Seção quaternária        05

2.1.1.1.1        Seção quinaria        06

3        RESULTADOS OBTIDOS        07

4        CONCLUSÕES        08

REFERÊNCIAS        09

  1. INTRODUÇÃO

A compactação é uma forma de consolidar o solo, aumentando a sua resistência ao cisalhamento, aumentando o peso especifico e diminuindo o indicie de vazio, melhorando então as propriedades do solo, com isso começa-se a pavimentação.

De acordo com Bernucci (2008), pavimentação é uma superestrutura constituída por varias camadas como revestimento, base, sub-base, reforço do subleito, regularização do subleito e subleito.

Para a execução dessa superestrutura às vezes é necessário à utilização de áreas de empréstimos como forma de suprir a ausência ou insuficiência dos solos extraídos dos cortes das rodovias, ou quando esse solo apresenta características inadequadas para a construção de estradas, como baixa resistência.

O fato é que cada vez mais cedo à pavimentação das rodovias estão apresentando fissuras, trincas, rachaduras, buracos e recalques, gerando assim esforços não dimensionados e consequentemente gerando custos de manutenções não previstos no planejamento das rodovias ou até mesmo a abertura de crateras. Esses problemas podem acontecer por vários motivos, por exemplo, a falta de compactação, interpretação inadequada dos dados fornecidos pelo teste Califórnia Bearing Ratio e o descumprimento de normas.

Devido a esses fatores a compactação do solo pode estar comprometida, gerando assim os problemas acima citados, por meio dos os resultados dos testes Califórnia Bearing Ratio, onde foram coletadas e analisadas as amostras de quatro solos diferentes localidades da região norte do Espírito Santo, observou se que os valores são diferente para solos das diferentes localidades, interferindo na escolha do tipo pavimento adequado para a utilização em área de empréstimo.

Para a verificação desses solos é necessário o teste de Índice de Suporte Califórnia (ISC), que segundo Valejos et al. (2005), sendo hoje um dos métodos mais conhecidos de dimensionamento de pavimentos flexíveis, que é feito através de uma amostra de solo contida em um cilindro, onde é aplicada certa quantidade de golpes de um soquete sobre o solo onde a amostra e submersa na água durante quatro dias, após o termino do ensaio obtém a expansão, a penetração e sua umidade. Essa relação é apresentada em forma da curva de penetração.

2 REVISÃO DA LITERATURA

O ensaio de Capacidade de Suporte Califórnia (CBR) foi concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da California (USA) para avaliar a resistência dos solos. No ensaio de CBR, é medida a resistência à penetração de uma amostra saturada compactada segundo o método Proctor. Para essa finalidade, uma pistão com seção transversal de 3 pol² penetra na amostra à uma velocidade de 0,05 pol/min. O valor da resistência à penetração é computado em porcentagem, sendo que 100% é o valor correspondente à penetração em uma amostra de brita graduada de elevada qualidade que foi adotada como padrão de referência.

O ensaio é padronizado no Brasil pela norma ABNT 9895, sendo composto por três etapas:

A compactação do corpo de prova segundo o método Proctor.

A obtenção da curva de expansão: Após a compactação, sobre o corpo de prova dentro do molde cilíndrico, no espaço deixado pelo disco espaçador, é colocado o prato com haste perfurado e sobre este o disco anelar de aço que é dividido em duas, sendo que cada parte da carga anular (5 lbs) corresponde a sobrecarga de aproximadamente 2,5 polegadas de pavimento. Sobre a haste do prato perfurado, é apoiada a haste do relógio comparador fixado no porta-extensômetro, anotando-se a leitura inicial. Coloca-se o corpo de prova imerso por 4 dias, medindo-se a expansão que é definida como a relação entre o aumento de altura do corpo de prova (expansão) e a sua altura inicial, expresso em porcentagem .

A medida da resistência à penetração: Retira-se o corpo de prova da embebição e de sobre ele o prato perfurado com a sobrecarga e deixa escorrer (drenar) por 15 minutos. Após, recoloca-se a sobrecarga e leva-se o corpo de prova à prensa para ser rompido através da penetração do pistão a uma velocidade de 1,27 mm/min. São anotadas as leituras para as penetrações de 0,63; 1,27; 1,90; 2,54; 3,17; 3,81; 4,44; 5,08; 6,35; 7,62; 8,89; 10,16; 11,43 e 12,70 mm, sendo que esta última leitura corresponde ao tempo de 10 minutos. A velocidade de penetração do pistão é controlada com o auxílio de um cronômetro e do acompanhamento dos valores da penetração registrados no relógio comparador fixado no pistão e com a haste apoiada no molde.

Para o cálculo do valor do índice de suporte Califórnia (ISC) é adotado o maior dos valores obtidos para as pressões lidas (se a curva não apresenta inflexão) ou corrigidas nas penetrações de 2,54 mm e de 5,08 mm. Geralmente o valor correspondente à penetração de 5,08 mm é o maior e caso ocorra o inverso, costuma-se repetir o ensaio para dirimir qualquer dúvida.

O valor do CBR ou ISC é dado pela equação:

CBR = (Pressão calculada (lida) ou corrigida / Pressão padrão) x 100

O método de ensaio é normalizado pelo DNER – ME 254/89 e DER/SP – M 192. Desenvolvido na Iowa State University, sendo que o valor obtido foi designado por IBV (Iowa Bearing Value). O mesmo caracteriza-se por utilizar corpos de prova de dimensões reduzidas, com 50 mm de diâmetro, e pistão de penetração de 16 mm de diâmetro. Nogami efetuou adaptações no método de ensaio de Iowa, a fim de poder correlacionar seus resultados com o CBR obtido segundo a norma do DNER. Os motivos que levaram ao desenvolvimento dessa adaptação foram as limitações dos procedimentos tradicionais de previsão do CBR, sobretudo com base nas propriedades índices dos solos (granulometria e limites de Atterberg), e a sugestão do prof. Carlos de Souza Pinto, da EPUSP e IPT.

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