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Um Grupo de Stormberg

Por:   •  27/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.154 Palavras (9 Páginas)  •  165 Visualizações

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Faculdade de Engenharia, Arquitectura e Planeamento Físico

Curso de Engenharia, Geológica e de Minas

Trabalho de Geologia e Georecursos de Moçambique

Tema: Grupo de Stormberg

Discentes: Jesse Mitcha da Silva

                  Manuela Manuel Catiza

                  Sónia da Conceição António.              

Turma: “A”

II Ano

IV Semestre

Docente:

Rogério Matola

Boane. Outubro de 2016

Índice

1.        Introdução        1

1.1.        Objectivos        1

1.1.        1.  Objectivo geral        1

1.1.2. Objectivos especificos        1

2.        Grupo Stormberg        2

3.        Início do Paleozóico e Gondwana(formação)        2

4.        Localização        2

6.        Ambiente de formação        3

9.        Conclusão        6

10. Referências bibliográficas        7


  1.  Introdução

O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Geologia e Georecursos de Moçambique com o propósito de falar o Grupo de Stormberg, grupo este que faz parte da ultima fase do Karoo (Karoo Superior). Nas unidades do Karoo Basins em Moçambique concretamente na Província do Niassa Basins na Formação de Tende (JrFe), encontra-se na África do Sul como Stormberg group. O Karoo Superior pode ser correlacionado de um modo geral com o Stormberg group na África do Sul, mas evidências biostratigráficas estão faltando e não tem sempre equivalência nas unidades de arenitos eólicos e em algumas áreas no topo dos basaltos do Jurássico Inferior, lavas também são ausentes. Unidades adicionais reconhecidas, mas interpretadas para serem mais novas que o grupo de Beautfort, e seus equivalentes incluem a Formação de Zumbo e Lualádzi (arenitos).

  1. Objectivos

  1. 1.  Objectivo geral
  • Falar do Grupo de Stormberg no seu todo.

1.1.2. Objectivos especificos

  • Falar do Grupo de Stormberg em Mocambique;
  • Falar do Grupo de stormberg no contexto Sul africano.

  1. Grupo Stormberg

O stormberg é contemporâneo da fraturação e início da fragmentação do Supercontinente Gondwana. De um modo geral é caracterizado pela presença de argilitos e arenitos com ocasionais níveis de carvão (GTK Consortium, 2006), sobrepostos por arenitos eólicos (que reflectem condições de aridez), nos locais onde estes sedimentos não foram removidos pela erosão. Estão igualmente presentes rochas basálticas que completam a sucessão, sendo a espessura máxima atingida por este grupo de 2000 m (GTK Consortium, 2006).

  1. Início do Paleozóico e Gondwana(formação)  

Durante o início do Paleozóico, período de Gondwana (300-175 Ma), o centro de Gondwana foi localizado na actual África do Sul (Tankard et al.,1982). Continental, bem como sedimentos marinhos-clásticos (Kalahari província, a região do Cabo Sul e KwaZulu- Natal) eram do tipo de material que foi depositado e que formou a Cape Supergrupo karoo. De acordo com Du Toit (1927, 1937), o mesmo tipo de sedimento é típico de todas as regiões do sul do Supercontinente Gondwana (América do Sul, Falkland Ilhas e outros). Estes sedimentos do Paleozóico foram primeiros a atingir uma espessura considerável (8 km), na bacia principal do Cabo (para cerveja et al., 1982). Intercalados dentro destes sedimentos, ocorrem cerca de 4 km de arenitos, quartzo, mudstones e conglomerados que compõem o grupo da montanha na parte mais a sul. Esta região contém depósitos mais impressionantes de arenito quartzitico (2,1 km de espessura) que é o resíduo de uma transgressão dirigida do mar do Cabo (Ordoviciano, Devoniano Inferior), durante o carbonífero (bacia do Cabo) localizado na margem de uma cobertura glacial desde o Carbonífero Superior ao Jurássico Médio. Em Moçambique, no entanto, este período continuou a cerca de 140 Ma ou até o Cretáceo Inferior, devido à intrusão de material vulcânico (Salman et ai., 1995), as bacias de Karoo são maioritariamente controladas por fraturas, zonas de estruturas de fraccionamento e rift.

  1. Localização

O grupo localiza-se numa zona de fronteira com o cratão do Zimbabwe, diretamente na margem sul da depressão Zambeze onde o vulcanismo Stormberg (armadilha basaltos) recorta extensivamente. Entre o Rio Mufa (Até Tete), uma subzona dos ramos de depressão Karoo em uma direção sudeste até ao Changara na área onde ocorrem sedimentos e rochas vulcânicas do Karoo. Na região do rio Luia, conglomerados, arenitos e ardósias recortam em uma zona marginal. De acordo com o mapa geológico de Moçambique (1987), estes depósitos correspondem parcialmente ao Ecca e parcialmente para o Karoo superior.

Os basaltos toleiticos do Stormberg ocupam a parte principal desta região e eles são distribuídos sobre uma superfície de 3 500 km2. O ramo acima mencionado do Zambeze à depressão que se estende numa direcção para cima do Sudeste para Changara pois consiste em conglomerados do grupo ECCA, arenitos e lajes, bem como conglomerados e arenitos Beaufort. Eles são litologicamente semelhantes as unidades que ocorreram no centro da depressão Zambeze. Uma zona, que é caracterizada pela ocorrência de numerosas fracturas do NW-SE e que definem a zona marginal dos sedimentos do Karoo e os depósitos do Cretáceo, os Basaltos mais baixos e médios com afloramentos de riólitos que correspondem aos mais baixos basaltos de movene e do Umbeluzi.

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