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Viagem no tempo

Por:   •  22/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.371 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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SUMARIO


  1. Introdução

Desde o momento em que o Homem adquiriu a capacidade de guardar suas lembranças do passado, ter expectativas para o futuro e a consciência do “Tempo”, se imaginou voltando no passado para reparar erros ou dar uma espiadinha no futuro.

Em meio a nossa história se especulou muito sobre as possibilidades de viagens no tempo, a ficção criou mitos e inventou uma grande variedade de instrumentos, maquinas e equipamentos, até um carro, que teoricamente possibilitaria tais viagens.

Divulgação : Waner Home Video

Filme "The Time Machine" produzido em 1960. Baseado na obra de H.G.Wells

 

[pic 1]

Após a formulação da Teoria da Relatividade Geral, por Albert Einstein entre os anos 1905 a 1916, todos se voltaram novamente para a possibilidade de tais viagens.  A partir de então nos familiarizamos com alguns termos, como:- Buraco de Verme, Buraco de Minhoca, Ponte de Einstein-Rosen, Túnel no Espaço-tempo, Buraco Negro, Quarta Dimensão entre outras expressões, mas o que realmente podemos tirar de concreto de tantas teses, formulas, cálculos, probabilidades e experimentos para se criar uma forma de viajar no tempo? O que a Humanidade pode ganhar ou perder?

  1.  Delimitação do problema

Com a popularização da Teoria da Relatividade Geral, seus conceitos foram tão simplificados que até o termo “Tudo é relativo” se tornou um jargão. Aliás, a teoria da relatividade foi chamada por seu autor de Teoria dos Invariantes e não há nada menos relativo do que algo “invariante”.

Nosso objetivo será trazer novamente os conceitos “puros”, de Ainstein sobre o espaço-tempo e como eles podem nos ajudar a viabilizar ou não as viagens no tempo, e suas principais conseqüências.

  1. Questão problema

A teoria da relatividade prevê que os objetos em movimento sofram o efeito de dilatação do tempo que pode ser maior ou menor de acordo com a velocidade. Assim, o tempo para um objeto ou para uma pessoa dentro de outro objeto em alta velocidade passa mais lentamente do que para objetos que se movimentam a baixas velocidades. Para um astronauta que viajasse a uma velocidade de 98% da velocidade da luz, cada ano percorrido por ele corresponderia a cinco anos passados no tempo da Terra. Caso essa viagem durasse 4 anos, ele teria viajado 20 anos em direção ao futuro, envelhecendo apenas quatro anos.

Como poderemos criar tal situação, na qual uma matéria qualquer possa acelerar próxima a velocidade da luz (299.792,458 Km/s)?  E se for possível, conseguiremos ir ao passado e avançar no futuro? Qual seriam as conseqüências para a linha do tempo “já escritas”?

  1.         Pressupostos

Os Buracos de Verme foram propostos como vias para viajar no tempo. Um objeto que entra no Buraco de Verme a partir da parte não acelerada viajará até o outro lado para o passado. Porém criá-lo não é uma tarefa fácil. A energia necessária é suficientemente grande e estável para lá caber uma nave espacial e para mover uma das suas extremidades a grandes velocidades é várias ordens de grandeza maior que a energia que o Sol produz ao longo da sua vida. E a matéria, conhecida por matéria exótica ou matéria negativa, necessária pode nem existir.

A teoria geral da relatividade de Einstein permite viagens no tempo para o futuro devido à dilatação do tempo. Para isso basta que o viajante acelere até atingir velocidades próximas das da luz; mas não parece haver maneira de o viajante voltar à época inicial. Em 1949, o matemático austríaco Kurt Gödel encontrou uma solução para as equações da relatividade geral que demonstrava a existência das chamadas curvas fechadas do tipo-tempo que existiriam graças às deformações do espaço-tempo provocadas pela gravitação. Essa formulação foi possível porque, segundo a teoria da relatividade, qualquer partícula material possui uma linha de universo do tipo-tempo que está sempre confinada no chamado cone de luz local. Essa idéia expressa matematicamente o fato de que nada pode viajar mais rápido do que a luz. No entanto, Gödel demonstrou que a gravitação pode 'entortar' esses cones de luz e fazer com que as curvas do tipo-tempo fechem-se sobre si mesmas provocando um retorno ao passado.

Há também a hipótese de que nas proximidades de um buraco negro, ou dos chamados "buracos de minhoca", a volta ao passado seria teoricamente possível. A grande dificuldade em se aceitar que uma partícula material possa ter uma linha de universo que permita uma volta ao passado é o problema da aparente violação da causalidade que provoca paradoxos relacionados à mudança do passado.

[pic 2]

Simulação de buraco negro: Poderiam ser usados como 'máquinas do tempo'?

Tais paradoxos podem ser relacionados da seguinte forma:-

1. A História é consistente e nunca poderá ser mudada

1.1 Os personagens não têm controle sobre a viagem no tempo.

1.2 Aplica-se o princípio de auto-consistência de Novikov ( do Dr. Igor D. Novikov, Professor de Astrofísica da Universidade de Copenhaga)

1.3 A alteração do passado não muda a História, mas cria uma História paralela.

2. A História pode ser alterada

2.1 A História tem uma grande resistência à mudança

2.2 A História pode ser mudada facilmente

  1. Objetivos
  1. Objetivo geral

Descrever e fundamentar as possibilidades da viagem no tempo, assim como suas possíveis conseqüências para a linha do tempo.

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