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ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E LEGISLAÇÃO

Por:   •  15/8/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.807 Palavras (8 Páginas)  •  301 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA DE GEOLOGIA APLICADA II

PROF. EDUARDO NOVAES

ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO

E LEGISLAÇÃO

BRUNO BAYER

FLÁVIO TADEU JR.

JÚLIA BORBA

LAURA LEITE

09 de agosto de 2017

SUMÁRIO

RISCOS GEOLÓGICOS        3

FENÔMENO DO DESLIZAMENTO DE MASSAS        4

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS        4

CONSTRUÇÕES EM ÁREAS DE RISCO        4

ESTRADAS EM ZONAS DE RISCO        5

LEGISLAÇÃO        6

MAIORES DESASTRES BRASILEIROS        6

BIBLIOGRAFIA        9


RISCOS GEOLÓGICOS

“Risco” representa a possibilidade ou probabilidade de ocorrência de algum dano a uma população (pessoas, estruturas físicas, sistemas produtivos) ou a um segmento da mesma. Logo, as áreas de risco são aquelas existe algum tipo de risco a atividade humana aplicada em alguma região.

Quanto à origem dos riscos geológicos é possível que eles sejam classificados em riscos naturais, provocados por fenômenos ou desequilíbrio da natureza e, os riscos induzidos, provocados pelas ações humanas que contribuem para gerar ou agravar esses desastres naturais.

Os riscos naturais podem ser classificados por dois processos:

  • Endógenos: terremotos, vulcanismos e tsunamis.
  • Exógenos: erosão, movimento de massa, enchente e assoreamento.

Existe ainda, uma diferença entre pontos de risco e áreas de risco. Os pontos de risco são situações em que deve ser empregada uma solução especifica (situação de cada moradia ou local), já as áreas de risco são zoneamentos que podem conter com pontos de risco de níveis diferentes ou mesmo nível (áreas não urbanizadas ou várias moradias).

Há risco em qualquer área que sofra com:

  • Furacões
  • Terremotos
  • Tempestades tropicais
  • Tsunamis
  • Erupções vulcânicas
  • Áreas próximas a um oleoduto
  • Áreas próximas a usinas nucleares
  • Áreas de mineração
  • Escorregamentos/deslizamento
  • Contaminação de ar
  • Etc.

Foco deste trabalho será nas áreas que sofrem com deslizamentos de encostas à ocupação urbana.

 O tema tem sido abordado pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM) devido ao grande número de acidentes envolvendo desastres naturais e influência da ação humana.

Causando a perda de muitas vidas e grandes danos materiais, o objetivo do CPRM é a redução desses acidentes, identificando, caracterizando e orientando à tomada de decisões sobre os casos.

FENÔMENO DO DESLIZAMENTO DE MASSAS

É um fenômeno natural que envolve o desprendimento e transporte das camadas mais superficiais do solo/material rochoso. Ocorre devido às intempéries e principalmente com as chuvas, porém, o principal fator são as ocupações antropológicas que depositam carga em cima dessas encostas e, tirando e vegetação, deixam o solo mais exposto as intempéries.

IDENTIFICAÇÃO DAS ÁREAS – Movimentação de massa em áreas urbanas

  • Presença de angulação acentuada – quanto mais íngreme a encosta, mais alta a chance de deslizamentos, porém o índice pluviométrico no Brasil é alto, o que favorece ainda mais tal fator
  • Rachaduras e fendas em encostas – o solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva e acabam surgindo áreas de escoamento com o consequente surgimento de rachaduras e fendas
  • Surgimento de minas de água – locais que contém minas d’água facilitam o deslizamento, visto que, quando a rocha fica úmida a chance dela se romper ou desprender da encosta aumenta muito mais.

CONSTRUÇÕES EM ÁREAS DE RISCO

Principais motivos pelos quais as pessoas realizam construções “erradas” nessas áreas:

  • Contexto social e econômico: ninguém mora numa área de risco porque quer. As pessoas vão morar numa área de risco porque não têm nenhuma outra opção para a renda que possuem. Alternativas são: distância do perímetro urbano, área de periculosidade ou área de insalubridade. E muitas vezes essas alternativas vêm em conjunto, não podendo se escolher entre uma ou outra.
  • Ausência de documentos técnicos com custo e prazo eficazes.
  • Gestão Política: ausência de um modelo de gestão eficaz que permita a implantação efetiva e em tempo hábil das medidas de prevenção e de controle dos problemas e desastres.

Por exemplo, a Prefeitura de São Paulo tem em mãos um levantamento realizado pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas indicando 522 locais da cidade mais sujeitos a riscos geológico-geotécnicos e demandadores de intervenções preventivas do Poder Público.

Do ponto de vista da engenharia todas as questões técnicas envolvidas no problema já têm sua solução perfeitamente sistematizada, resolvida e disponibilizada.

  • Cartografia Geotécnica de Risco – indica as áreas mais problemáticas e as providências que devem ser tomadas em relação a sua ocupação.
  • Tipologia de obras adequadas à contenção de taludes e encostas
  • Tipologia de projetos de ocupação urbana adequados a áreas topograficamente mais acidentadas
  • Serviços e obras de redução de riscos de enchentes localizadas
  • Mapeamento de situações críticas
  • Metodologia e tecnologia de Planos de Defesa Civil

ESTRADAS EM ZONAS DE RISCO

É habitual encontrar estradas construídas em zonas de risco geológico como encostas de morros, próximas às bases de taludes, localizadas em alagadiços e sujeitos a inundações, etc.

Isso se dá pois é necessário que as rodovias liguem regiões e para que isso aconteça é inevitável, muitas vezes que elas passem pelas zonas de risco geológico.

Contudo as exigências sobre os projetos têm aumentado gradativamente, integrando vários conceitos que não eram prioridades.  A segurança e conforto do motorista e a relação entre custo-benefício e menor impacto ambiental tem sido o enfoque dos engenheiros de projetos.

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