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A Matemática Financeira

Por:   •  4/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  8.246 Palavras (33 Páginas)  •  244 Visualizações

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  1. Referencial teórico

  •  SELIC

Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) é a taxa básica de juros da economia no Brasil, utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações com duração diária. É um sistema computadorizado utilizado pelo governo, a cargo do Banco Central do Brasil, para que haja controle na emissão, compra e venda de títulos. A Taxa Selic é obtida pelo cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras. Sua taxa hoje, está em 7,5% ao ano, mas está sempre sujeita a sofrer variações. Finalmente, taxa SELIC é a meta do governo para as operações de venda e recompra de seus títulos.

  • CDI

É a taxa utilizada pelos bancos para as operações de empréstimos de curtíssimo prazo entre os mesmos. Os bancos, no intuito de sanarem furos de curtíssimo prazo em seus caixas (quando ocorrem mais saques do que entradas de depósitos), tomam recursos emprestados de outros bancos por um dia e oferecem Títulos Públicos como garantia, de forma a reduzir o risco do emprestador do recurso e consequentemente os juros da transação. O CDI está sempre muito próximo da SELIC. Enquanto a SELIC é a taxa das relações entre Governo e pessoas Físicas ou Jurídicas, O CDI é a taxa das relações entre Pessoas Físicas e Jurídicas entre si. A taxa do CDI hoje esta de 7,39% ao ano.

  • CDB

O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título de renda fixa extremamente seguro, que é emitido pelos bancos como forma de captação de recursos com o objetivo de financiar suas atividades. Ele funciona como um “empréstimo” do investidor para as instituições financeiras, e em troca desse empréstimo a instituição te devolve o dinheiro corrigido com os juros. O risco de se investir neste título é principalmente representado pelo risco de crédito. Ou seja, do banco emissor quebrar e você não receber o pagamento. O risco de se investir neste título é principalmente representado pelo risco de crédito. Ou seja, do banco emissor quebrar e você não receber o pagamento. Vamos colocar como exemplo o Banco do Brasil, onde sua aplicação mínima é de R$ 500,00 e resgate em parcela de R$ 500,00, com respectivo investimento.

EX.: LCI que rende 92% do CDI
      CDB que rende 122% do CDI

Vamos imaginar, nesse caso, o cenário onde o imposto seria de 22,5% sobre o lucro. Caso fique 5 meses com a LCI você irá receber a seguinte taxa: 92 ÷ (1 - 0,225) = 119% do CDI de rentabilidade, Ou seja, ganhar 92% do CDI líquido (isento de IR) é como ganhar 119% do CDI tributado à alíquota de 22,50%.

  • LCI / LCA

Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é um título de Renda Fixa lastreado no crédito imobiliário. Ou seja, é um empréstimo que você faz a uma instituição financeira, que irá direcionar os recursos para o financiamento de imóveis, assim como na sua construção e reforma.  Já o LCA os recursos são direcionados para o financiamento do agronegócio. Ambos são considerados de baixo risco, uma vez que os títulos são garantidos pelo FGC – Fundo Garantidor de Crédito. A vantagem de investimento nesse titulo é a isenção do imposto de renda. No Banco do Brasil é como emprestar dinheiro para um banco que, após o prazo combinado, lhe devolverá o dinheiro aplicado com a taxa de juros contratada. Os juros podem ser pré-fixados ou pós-fixados. No pré-fixado você sabe a rentabilidade já no momento da aplicação. Nos pós-fixados a rentabilidade é atrelada a um determinado índice como CDI, IPCA, Selic etc. Dessa forma, você só saberá a rentabilidade exata da sua aplicação no final. A LCA do Banco do Brasil é pós-fixada e atrelada ao CDI. Dessa forma a rentabilidade de aplicação dependerá de quanto for o CDI do período.

  • VGBL / PGBL

Os prêmios e contribuições pagos a planos Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL) não podem ser deduzidos na declaração de ajuste anual do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e, portanto, este tipo de plano seria mais adequado aos consumidores que utilizam o modelo simplificado de declaração de IR ou aos que já ultrapassaram o limite de 12% da renda bruta anual para efeito de dedução dos prêmios e ainda desejam contratar um plano de acumulação para complementação de renda. O VGBL é também um seguro de vida que tem como meta conceder indenização em vida ao segurado, que faz suas contribuições regulares. Já o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é para complementação da renda após sair do mercado de trabalho. PGBL é um plano de previdência complementar no qual o imposto de renda incide sobre o valor total a ser resgatado ou recebido sob a forma de renda. No caso do PGBL, os participantes que utilizam o modelo completo de declaração do IR podem deduzir as contribuições do respectivo exercício, no limite máximo de 12% de sua renda bruta anual.

  • Títulos Públicos Federais

O Tesouro Direto é um programa do Governo de venda de títulos públicos de renda fixa para pessoa física. Na prática, é um empréstimo feito ao governo com o objetivo de captar recursos para o financiamento da dívida pública, e em troca você recebe rendimentos que variam de acordo com o título que você escolher. Essa é uma das formas mais seguras e simples de investir que tem liquidez semanal garantida pelo próprio tesouro nacional, alto rentabilidade e baixo custo. Você pode começar com uma aplicação de aproximadamente R$ 30,00. Com ele você tem a garantia do FGC de até R$ 250.00,00. Os títulos podem ser pré ou pós-fixados, no pré-fixados estão o LTN (LETRA DO TESOURO NACIONAL) a sua rentabilidade é definida no momento da compra, e você recebe na data do vencimento e NTN-F (NOTA DO TESOURO NACIONAL - SÉRIE F) o investidor já sabe quanto vai receber no dia do vencimento, e a cada 6 meses recebe juros pelo título, e os pós fixados são NTN-C (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE C) esse é um título atrelado a variação do IGPM e você recebe juros a cada 6 meses, NTN-B (NOTA DO TESOURO NACIONAL – SÉRIE B) é um título atrelado a variação do IPCA e você recebe juros a cada 6 meses, NTN-B Principal é um título atrelado a variação do IPCA e o LFT (LETRAS FINANCEIRAS DO TESOURO) um Título atrelado a taxa de juros básico SELIC.

  • Fundos de Investimentos


Renda Fixa

É o tipo de investimento cuja remuneração ou sua forma de cálculo é conhecida no momento da aplicação. Os investimentos de renda fixa são menos arriscados e recomendados para os investidores de perfil conservador. Em geral os ativos de renda fixa são títulos de dívida, isto é, o investidor empresta o dinheiro a um emissor, ganhando o direito de receber em uma data determinada o capital investido acrescido de juros. Entretanto, os investimentos de renda fixa não são imunes a riscos. Existe a possibilidade do emissor do título não cumprir com a obrigação assumida, ou seja, dar um calote. Felizmente isso é algo muito raro de acontecer. Alguns investimentos como a poupança, o CDB, LCI e LCA contam com a cobertura do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que garante que o investidor receba seu dinheiro mesmo no caso da falência do banco emissor. Os investimentos que aderem a essa categoria são: Caderneta de Poupança, Títulos Públicos, CDB, LCI, LCA, e outros. Os ativos de renda fixa podem ainda ser sub classificados em dois outros grupos:

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