TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O objetivo da análise estatística

Relatório de pesquisa: O objetivo da análise estatística. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/9/2013  •  Relatório de pesquisa  •  6.318 Palavras (26 Páginas)  •  1.943 Visualizações

Página 1 de 26

ESTATISTICA

Etapa – 1

Passo 1

Introdução à estatística

Estatística é uma ciência exata que visa fornecer subsídios ao analista para coletar, organizar, resumir, analisar e apresentar dados. Trata de parâmetros extraídos da população, tais como média ou desvio padrão.

A estatística fornece-nos as técnicas para extrair informação de dados, os quais são muitas vezes incompletos, na medida em que nos dão informação útil sobre o problema em estudo, sendo assim, é objetivo da Estatística extrair informação dos dados para obter uma melhor compreensão das situações que representam.

Quando se aborda uma problemática envolvendo métodos estatísticos, estes devem ser utilizados mesmo antes de se recolher a amostra, isto é, deve-se planejar a experiência que nos vai permitir recolher os dados, de modo que, posteriormente, se possa extrair o máximo de informação relevante para o problema em estudo, ou seja para a população de onde os dados provêm.

Quando de posse dos dados, procura-se agrupa-los e reduzi-los, sob forma de amostra, deixando de lado a aleatoriedade presente.

Seguidamente o objetivo do estudo estatístico pode ser o de estimar uma quantidade ou testar uma hipótese, utilizando-se técnicas estatísticas convenientes, as quais realçam toda a potencialidade da Estatística, na medida em que vão permitir tirar conclusões acerca de uma população, baseando-se numa pequena amostra, dando-nos ainda uma medida do erro cometido.

1- População e amostra

Qualquer estudo científico enfrenta o dilema de estudo da população ou da amostra. Obviamente tería-se uma precisão muito superior se fosse analisado o grupo inteiro, a população, do que uma pequena parcela representativa, denominada amostra. Observa-se que é impraticável na grande maioria dos casos, estudar-se a população em virtude de distâncias, custo, tempo, logística, entre outros motivos.

A alternativa praticada nestes casos é o trabalho com uma amostra confiável. Se a amostra é confiável e proporciona inferir sobre a população, chamamos de inferência estatística. Para que a inferência seja válida, é necessária uma boa amostragem, livre de erros, tais como falta de determinação correta da população, falta de aleatoriedade e erro no dimensionamento da amostra.

Quando não é possível estudar, exaustivamente, todos os elementos da população, estudam-se só alguns elementos, a que damos o nome de Amostra.

Conceito de Estatística

Estatística é uma ferramenta (ou método) que no ajuda a interpretar e analisar grandes conjuntos de números. É, portanto a ciência da análise de dados. Diz-nos como os dados podem ser recolhidos, organizados e analisados, e como podem ser retiradas conclusões correctas a partir desses dados. Sem a estatística seria impossível efectuar sondagens políticas, apresentar os números mensais do desemprego, efectuar o controlo de qualidade dos bens de consumo, medir os níveis de audiência dos programas de televisão ou efectuar o planeamento de campanhas de marketing.

Por outras palavras o termo estatística pode ser apresentado como um conjunto de instrumentos que podem ser utilizados para recolher, classificar, apresentar e interpretar conjuntos de dados numéricos.

Passo 2

Indicadores sociais: instrumento de compreensão, planejamento e avaliação

Não estou certo de que estaria em melhores condições do que outros para falar sobre indicadores sociais. Simplesmente porque, em primeiro lugar, o campo é muito amplo. Indicadores sociais não podem ser interpretados de maneira muito limitada, estreita. O campo não está bem definido, ainda há um longo trabalho em termos de exploração, metodologia e definição nessa área.

Não só a decisão do Conselho de Desenvolvimento Social, aprovada pelo presidente da República, mas a própria legislação básica do IBGE, que inclusive antecede essa decisão, fazem referência específica a indicadores sociais na área da chamada estatística derivada, no plano geral de informações estatísticas e geográficas. Na realidade, essa preocupação vem de antes, até porque a Lei n° 5.878, de 1973, faz referência a uma ampliação, uma modernização, das áreas de competência do IBGE, em direção a estatísticas derivadas, definidas por indicadores econômicos e sociais, sistema de contabilidade social e outros sistemas.

Uma coisa, no entanto, me preocupa. Embora seja bastante importante a atenção que está sendo dada, ao lado dos indicadores de natureza essencialmente econômica, à preocupação com a construção de indicadores e sistemas de referências de natureza social, fico um pouco preocupado com a possibilidade de que eles sejam focalizados como uma panacéia, semelhante, de certa forma, a uma preocupação exagerada com contabilidade regional ou com renda per capita e conceitos afins. Quer dizer, é como se esses dados - produtos per capita, agregados regionais, contas regionais - pudessem proporcionar por si sós um entendimento de como funciona a sociedade, ou como funciona a economia de uma região.

Por outro lado, eu tenho dificuldade em visualizar os indicadores sociais de modo isolado. Para mim eles são peças de um quebra-cabeça que tem que ser combinado com amplo espectro de outras informações. Por isso mesmo, nesta exposição não vou me limitar a discutir apenas indicadores sociais, mesmo porque não se pode discuti-los sem fazer referencia a estatísticas primárias básicas. Sendo, por definição, de natureza quantitativa, os indicadores sociais estariam relacionados com elaboração, com transformação, no contexto de determinados esquemas conceituais, de estatística primária básica. Por outro lado, esses indicadores estariam relacionados com problemas de teoria social, problemas de concepção do sistema de planejamento e assim por diante.

Indicadores sociais e estatísticas primárias

Para estatísticas sociais, creio que é indispensável considerar um sentido mais amplo, dentro do contexto da atividade do sistema estatístico central. Nesse sentido, embora possa parecer à primeira vista um lugar comum, deve-se dizer que o que o IBGE faz é essencialmente pesquisa social. Evidentemente, é uma pesquisa social com sentido essencialmente finalista. Quer dizer, se justifica o orçamento do IBGE - os recursos

...

Baixar como (para membros premium)  txt (44.1 Kb)  
Continuar por mais 25 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com