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RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Por:   •  27/5/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.073 Palavras (5 Páginas)  •  287 Visualizações

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RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Os recursos empresariais de uma empresa podem ser divididos em cinco grupos: Materiais, Patrimoniais, Capital ou Financeiro, Humanos e Tecnológicos. Cada recurso abrange uma área para se concluir o processo final do produto da empresa.

RECURSOS MATERIAIS:

Os recursos materiais são os que suprem os bens produzidos pela empresa, é a matéria prima, os materiais auxiliares que servem no auxílio da confecção e o produto final, no caso da Arezzo, são calçados e bolsas, sendo utilizado como por exemplo o couro, borracha, linhas e acessórios. Todos estes itens são considerados recursos materiais.

O Decreto nº 99.658/19902 , em seu art. 3º, define alguns exemplos do que seriam recursos materiais:

[Material é a] designação genérica de equipamentos, componentes, sobressalentes, acessórios, veículos em geral, matérias-primas e outros itens empregados ou passíveis de emprego nas atividades, independente de qualquer fator.(Brasil, 1990)

        

Podem ser considerados quatro tipos de recursos materiais:

  1. Matéria-Prima: Substância que faz parte no processo de produção se incorporando e fazendo parte do produto final;
  2. Produto Intermediário:  Matéria-prima parcialmente elaborada ao qual se incorpora ao produto final ou que seja simplesmente consumida para a elaboração do produto industrializado;
  3. Produto Final: Mostra a realização da empresa, seu objetivo. Este produto se encontra pronto para a comercialização;
  4. Material Auxiliar: participa do processo do produto final, mas que não altera suas propriedades físicas;

RECURSOS PATRIMONIAIS:

Os Recursos Patrimoniais são locais físicos ou instalações utilizadas pela empresa na realização de produção de bens ou serviços, é todo bem físico e tangível utilizado pela organização de natureza permanente. Considerados como ativo fixo da empresa.

Geralmente os bens patrimoniais podem ser de três tipos:

  1. Imóveis como prédios, terrenos e etc;
  2. Instalações como uma central de ar condicionado;
  3. Materiais permanentes, sendo máquinas, computadores e móveis de um escritório.

TECNICAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Principais técnicas de administração de materiais ♣ A administração de materiais é responsável pela provisão dos recursos materiais de uma empresa, seja de forma centralizada ou descentralizada. ♣ Balou (1998) afirma que “a administração de materiais visa a garantia de existência contínua de um estoque organizado, de modo que nunca falte algum dos itens que o compõem, sem tornar excessivo o investimento total”. Principais técnicas de administração de materiais Há diversas técnicas para alcançar os objetivos de equilíbrio das necessidades, especialmente com o modelo de produção enxuta. São elas: ♣ JIT (Just in Time); ♣ Kanban. Principais técnicas de administração de materiais ♣ JIT é uma filosofia que tem como princípio a eliminação de desperdício. Características do JIT: ♣ demanda puxada; ♣ produz e entrega de acordo com a demanda; ♣ eliminação de desperdício; ♣ eliminação de erros; ♣ eliminação de atrasos; ♣ redução do ciclo operacional.

O método da curva ABC ou princípio de Pareto (ou, ainda, curva 80-20), é uma ferramenta segundo a qual os itens de material em estoque são classificados de acordo com sua importância, geralmente financeira. Para Gonçalves (2007), o principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização. Devemos frisar que, na sistemática da curva ABC, os itens de material em estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de demanda, mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo, impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da organização. No método da curva ABC, os itens em estoque são classificados em três classes: • Classe A: itens de maior valor de demanda, em determinado período. • Classe B: itens de valor de demanda intermediário. • Classe C: itens de menor valor de demanda. Os percentuais aproximados (e não fixos) são os relacionados abaixo:

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Razões para a manutenção de estoques A manutenção de estoques é onerosa às organizações. Os custos, conforme veremos neste capítulo, são relativos a diversos fatores – roubos, furtos, aluguel de espaços físicos, seguros, entre outros – podendo chegar a níveis altíssimos e insuportáveis. Tomando este fato em consideração, o ideal seria não manter estoques, havendo o fornecimento dos materiais apenas quando fossem estritamente necessários1 . Isso, logicamente, impinge a necessidade de uma grande agilidade na relação entre a organização e seus potenciais fornecedores. No contexto do serviço público, contudo, esta agilidade não é observada. As compras, no setor público, são processadas por meio de licitações, sendo usual que um único processo de aquisição chegue a demorar seis meses2 , ante os trâmites burocráticos (disfuncionais), bem como o rigor e a observância das formalidades inerentes aos ritos licitatórios. Desta forma, a manutenção de estoques é uma realidade na prática administrativa do setor público brasileiro. Em termos de nomenclatura, quando a gestão de materiais envolve a concepção de que há a necessidade de se trabalhar com estoques (e não se opta pela busca do estoque nulo), falamos do sistema tradicional de abastecimento, ou, ainda, just in case. Mas, afinal, quais os motivos para o uso de estoques? As razões podem ser assim sintetizadas: • Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda = uma vez adquirida, a mercadoria torna-se independente de flutuações de demanda (= de consumo). Em passado recente, na prevenção da gripe H1N1, comprávamos álcool gel tão logo o encontrávamos em uma farmácia, muitas vezes em quantidade maior do que nossas reais necessidades. Tentávamos, neste caso, nos resguardar de oscilações na demanda, estocando mercadorias. • Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado = uma vez adquirida, a mercadoria torna-se independente de flutuações do mercado. Há um tempo, na época da hiperinflação e do Plano Cruzado, muitos tinham o hábito de estocar mercadorias nas casas, tentando, assim, fugir dos efeitos das altas dos preços. Essa medida é muito comum em períodos inflacionários.

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