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A Engenharia de Software e Requisitos

Por:   •  12/5/2016  •  Seminário  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  368 Visualizações

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Instituto Federal de Educaçao, Ciência e Tecnologia

Ensaio Teórico:

Engenharia de Software

Társila Martins Costalonga

Albany, NY

2014

RESUMO

Este ensaio trata de conceitos gerais e aprofundados da Engenharia de Software e de Requisitos, sua importância para o desenvolvimento de um software adequado, a aplicabilidade das técnicas

PALAVRAS CHAVE: Engenharia de Software, Gerenciamento de projeto, sistemas de software, Engenharia de requisitos
Modelos de engenharia de software

  1. Introdução

Atualmente o uso de programas de computador para a gerência das informações é indispensável. Estes estão presentes do simples software instalado para controlar o caixa de uma padaria local até os robustos sistemas de um banco.  A primeira pergunta que grande parte das pessoas se fazem é: como é feito um programa de computador? Abaixo explicarei as etapas para a produção de um software e o campo de estudo responsável por essa tarefa.

1.1 Engenharia de Software  

O campo da Informática que cuida para o desenvolvimento de um software adequado ao pedido do cliente é chamado de Engenharia de Software. Segundo a definição do IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos), conforme a Computer Society, seu subgrupo destinado a questões ligadas aos computadores, a Engenharia de Software baseia-se no estudo e aplicação de uma abordagem sistemática, disciplinada e quantificável para o desenvolvimento, operação e manutenção de software. Em outras palavras, poderíamos dizer que a Engenharia de Software é a área da computação voltada para a especificação e desenvolvimento de um software. 

1.2 Etapas de produção do software

O processo de produção de um software demanda diversas etapas, cada uma com um perfil de profissional e habilidades diferentes e responsabilidades únicas. Apresentarei agora, rapidamente, as fases de desenvolvimento de um software. Lembrando que o foco deste ensaio é falar sobre a Engenharia de Requisitos. Esta última está contida no processo de desenvolvimento.

  Especificação

  1. Engenharia de Sistema: estabelece uma solução geral para o problema.
  2. Análise de Requisitos: levantamento das necessidades do software que será implementado. A Análise tem como objetivo produzir uma especificação de requisitos, que na maioria das vezes é um documento.
  3. Especificação de Sistema: descrição funcional do sistema. Pode incluir um plano de testes para verificar adequação.

  Projeto 

  1. Projeto Arquitetural: é desenvolvido um modelo conceitual para o sistema. É composto de módulos independentes.
  2. Projeto de Interface: onde cada módulo tem sua interface de comunicação estudada e definida.
  3. Projeto Detalhado: onde os módulos em si são definidos, e traduzidos para pseudocódigo.

  Implementação 

  1. Codificação: a implementação do sistema que antes estava só no papel para uma linguagem de computador.

  Validação 

  1. Teste de Unidade e Módulo: a realização de testes para verificar a presença de erros e comportamento adequado a nível das funções e módulos básicos do sistema.
  2. Integração: a reunião dos diferentes módulos em um produto de software igual, homogêneo, e a verificação da interação entre estes módulos quando operando simultaneamente.

  Manutenção e Evolução

  1. Nesta fase, o software entra em um ciclo iterativo (repetitivo) que abrange todas as fases anteriores.

2. Engenharia de Requisitos

A Engenharia de Requisitos pode ser definida como um processo que reúne todas as atividades que contribuem para a produção do documento de requisitos e de sua manutenção ao passar do tempo.

2.1 Sub-processos da Engenharia de Requisitos

O processo de engenharia de requisitos contém quatro grandes sub-processos:

- Em quais aspectos o sistema é útil ao negócio (estudo de viabilidade);

- Descoberta de requisitos (elicitação e análise);

- Conversão de tais requisitos em um formato padrão (especificação);

- Descoberta se tais requisitos realmente definem o sistema tal como o usuário deseja (validação).

2.2 O Documento de Especificação de Requisitos de Software – DERS

Segundo o IEEE o DERS deve ser completo e não ambíguo, ou seja, sem frases que possam conter duplas interpretações. A função desse documento é auxiliar os clientes a descreverem exatamente o que o software deve fazer e aos desenvolvedores a entenderem o que o cliente espera.

Abaixo listei alguns benefícios de um bom DERS:

• Estabelecer a base de acordo entre os clientes e a empresa fornecedora sobre o que o software irá fazer;

• Reduzir o esforço de desenvolvimento;

• Prover uma base para estimativas de custo e prazos;

• Prover uma base para validação e verificação do produto;

• Facilitar a manutenção do produto de software final.

  1. A importância da Engenharia de Requisitos

Após a apresentação de todos esses conceitos, percebemos que recolher requisitos do cliente e escrever um documento baseado nesses requisitos é um processo um tanto quanto trabalhoso, mas necessário. A seguir, apresento algumas razões para se usar a Engenharia de Requisitos.

Segundo Antonio Mendes da Silva Filho em seu artigo intitulado Engenharia de Software – Essencial para próximas décadas, adotar práticas de engenharia de requisitos é essencial para assegurar a confiabilidade dos produtos e serviços (de software)”.

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