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Arquitetura e sistema operaional

Por:   •  1/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  228 Visualizações

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UNILAB

UNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL DA LOSOFONIA AFRO-BRASILEIRA

INTRODUÇÃO AO PENSAMENTO CIENTÍFICO

Prof. Dr.Luís Carlos Silva de Sousa

1. Apresentação do Programa (Plano de Aula).

2. Leitura do texto introdutório: “Sobre o pensamento científico: epistemologia e história da ciência”.

3. Comentários e questões.

SOBRE O PENSAMENTO CIENTÍFICO: EPISTEMOLOGIA E HISTÓRIA DA CIÊNCIA

[1] O que devemos entender quando dizemos que algo é “científico”? Em geral, quase todas as pessoas têm alguma intuição sobre o pensamento científico. Alguém pode não saber como definir algo como científico, mas não deixa de ter uma vaga idéia a partir de afirmações do tipo “o remédio está cientificamente provado” ou “a astrologia não é ciência”. A coisa começa a se complicar quando procuramos dizer exatamente as características da atividade científica. Por outro lado, parece que não há grandes problemas, se considerarmos as origens do termo “ciência”. É claro que este se refere a uma esfera da cultura humana. Mas o que isto significa? Em sentido moderno, “ciência” foi criado no séc. XIX, mas ele deriva do termo grego episteme e do latino scientia, ambos significando conhecimento ou saber. Na verdade, não precisamos ter uma visão bem definida de ciência para associarmos certos termos – como “científico”, cientificamente”, “cientista”- àquilo que acreditamos ser algo objetivo, com maior grau de exatidão, sério e relacionado à verdade.

[2] Na Grécia antiga, o significado do termo episteme (conhecimento, ciência) era freqüentemente oposto ao de dóxa (opinião). “Conhecimento” era sinônimo de “saber seguro, verdadeiro”. Acontece que a compreensão que temos hoje de ciência e de pensamento científico –embora possamos também nos referir ao pensamento grego e medieval- identifica-se sobretudo com a de ciência moderna. Convencionalmente, considera-se o nascimento da ciência moderna a partir da Revolução Científica do séc. XVII. Galileu Galilei (1564-1642) é visto como o criador do método científico moderno. Uma importante discussão em história da ciência diz respeito à continuidade ou descontinuidade entre o pensamento medieval e o pensamento moderno: houve predecessores medievais de Galileu no uso do método experimental? Em todo caso, a aplicação da matemática na ciência natural (física) representou um avanço na pesquisa quantitativa sobre a natureza e permitiu grandes desenvolvimentos tecnológicos.    

[3] A partir do séc. XIX, sobretudo, houve uma tendência em considerar o pensamento científico como modelo para o todo da vida humana. De forma ampla, essa tendência foi chamada por muitos de “cientismo” ou “cientificismo”. Na virada para o séc. XX, consolidou-se o termo positivismo para a afirmação do caráter objetivo das ciências empíricas, isto é, a afirmação da neutralidade valorativa da ciência. Isto significou, para muitos, que a ciência seria independente de nossos valores morais. As experimentações com seres humanos, feitas por nazistas, e o uso da Bomba Atômica, na Segunda Guerra (1939-1945), levantaram de forma drástica o problema sobre os limites morais do pensamento científico. A meta da ciência pode ser definida como a busca da verdade, e responsabilidade do cientista parece não se desvincular desse projeto.      

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