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Centro de Cidadania das Mulheres

Por:   •  1/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.133 Palavras (9 Páginas)  •  125 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

No nosso país, dispomos de muitos serviços sociais, campanhas e programas de atendimento e apoio ao cidadão. Dentre eles, podemos destacar os Centros de Cidadania das Mulheres, que são espaços de qualificação e formação em cidadania. Criados a partir da Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres, em conjunto com as secretarias estaduais dos governos estaduais e as secretarias municipais das prefeituras e subordinados ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do Governo Federal.

A cada dia que passa, os cidadãos estão mais esclarecidos, buscando espaços que possibilitem se organizar e defender seus direitos, com o objetivo de potencializar o acesso aos serviços públicos existentes para atender às suas necessidades e de suas comunidades.

Num mundo globalizado, com o grande avanço tecnológico em que vivenciamos, as ações governamentais não podem ficar de fora, necessitando de um upgrade tecnológico, sobretudo na prestação dos serviços básicos de atendimento à população. Com a internet, estamos cada vez mais conectados, utilizando essa ferramenta de maneira a tornar o serviço público uma experiência mais satisfatória aos cidadãos.

Tendo em vista que hodiernamente o cidadão está tão conectado, algumas soluções e tecnologias podem contribuir para melhoria da prestação dos serviços públicos. Caba destacar a elevação da experiência e aumento do envolvimento dos cidadãos com sistemas de autoatendimento, que através de operações simples, proporcionam e facilitam a agilidade na busca pelos seus direitos.

Com isso, o trabalho tem como objetivo principal, analisar uma ferramenta tecnológica simples e eficiente, que proporcione aos cidadãos uma experiência de autoatendimento num Centro de Cidadania das Mulheres, que possibilite prestar melhores serviços à população.

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. – O Centro de Cidadania das Mulheres
  1. Contextualização

Os Centros de Cidadania das Mulheres – CCMs, foram implantados na década de 2000, com o objetivo de maximizar as ações em defesa dos direitos das mulheres, sobretudo as vítimas de violência doméstica. Oferecem defensoria pública, atendimento jurídico, serviços de atendimento, orientação e encaminhamento das demandas, garantindo às mulheres acesso aos direitos sociais, econômicos, políticos e culturais. A imagem 1 ilustra um dos Centros, dentre outros que foram instalados na cidade de São Paulo/SP, entre os anos de 2005 a 2007.

Imagem 1 - CCM

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Fonte: Google imagens, 2019.

O acesso aos CCMs ocorre espontaneamente pelas mulheres, ou por algum tipo de encaminhamento de serviços de saúde, organizações sociais e/ou escolas. De acordo com os dados que forem apresentados, é verificada a situação de vulnerabilidade e são feitas intervenções, submetendo, quando necessário, ao acolhimento psicossocial e terapia comunitária, todavia, sempre priorizando a premissa do respeito a vontade do cidadão.

Conforme Lima (2004) a predominância da exclusão social, o crescimento do desemprego e os ataques permanentes aos direitos sociais têm atingido profundamente e de forma cada vez mais desigual a vida das mulheres no mundo.

Nesse contexto, os Centros vêm na contramão desses indicadores, proporcionando cursos de capacitação para mulheres. Estas capacitações possibilitam a reinserção dessas mulheres no mercado de trabalho, obtendo renda por meio de pinturas, confecção de bijuterias, artesanato, restauração de peças de madeira, jardinagem e estamparia em tecido entre outras, práticas com coral e danças cigana.

  1. Problemas e Soluções

Os principais problemas são pessoas qualificadas e capacitadas para trabalhar nos Centros, subsidiando no atendimento as demandas que surgem, proporcionado um fluxo ágil e célere aos cidadãos que buscam o cumprimento de seus diretos. A Solução encontrada para estes problemas foi à implantação de um sistema interativo, onde a população poderá realizar o autoatendimento num totem, com interface amigável, melhorando assim o tempo de espera e a agilidade na prestação dos serviços públicos ali disponibilizados. Essa ferramenta tecnológica moderna e eficiente, agrega conforto e qualidade no atendimento aos cidadãos nos Centros.

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  1. Sistema

Em quase tudo que fazemos hoje em dia, utilizamos sistemas e equipamentos com tecnologia, como smartphones, tablets, caixas eletrônicos e totens. Essas tecnologias atraem muitas organizações, sobretudo pela proposta de redução dos custos de mão de obra e melhoria na eficiência e qualidade dos serviços prestados aos cidadãos.

Segundo Meuter et al (2000, p.50), as tecnologias podem ser definidas como interfaces tecnológicas que permitem aos clientes produzirem um serviço independentemente do envolvimento direto do serviço do empregado.

Ademais, a grande vantagem da ferramenta tecnológica é que se consegue “Atender mais pessoas”, com menos recursos humanos. Pelo fato de o autoatendimento ser célere e ágil, é possível que um número maior de pessoas, consigam atendimento evitando grandes filas.

Destarte, analisaremos o uso de um totem de atendimento para um Centro de Cidadania das Mulheres. Para tanto, verificamos nas imagens 2 e 3, um sistema de autoatendimento utilizado num totem num CCM.

Imagem 2 – Totem do CCM

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Fonte: autor

Imagem 3 – Tela do Totem

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Fonte: autor

Para uso de um sistema eficiente num totem, deve-se levar em consideração algumas especificidades, tipo alguns recursos especiais, de acordo com as funções do totem. Geralmente, os aplicativos para totens são desenvolvidos em HTML, como páginas da internet ou intranet. Assim, é possível utilizar um browser tipo o Chrome, dentre outros, que disponibilizam recursos como o modo quiosque. O ideal é que o aplicativo sempre opere em modo protegido. O sistema ainda deve ser capaz de emitir relatórios analíticos, tipo de quantas pessoas o totem num determinado intervalo de tempo.

Cotidianamente, o cidadão utiliza o terminal de autoatendimento para acessar os mais diversos tipos de serviços. Assim, percebe-se que a tecnologia é bem aceita pelas pessoas, através de uma interface amigável, elas consideram que o equipamento é fácil de ser utilizado e que melhora e agiliza o acesso aos serviços públicos. Abaixo na imagem 4, podemos perceber como os cidadãos já estão familiarizados com esta ferramenta que cada vez mais é disponibilizada por empresas comerciais, bem como por órgãos públicos e aeroportos.

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