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Empreendedorismo em Informatica

Por:   •  22/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.004 Palavras (13 Páginas)  •  857 Visualizações

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Centro Universitário da Fundação Educacional Guaxupé

Empreendedorismo em

Informática

Docente: Francisco Ribeiro

Discente: 

Maurício da Silva


Curso: Ciência da Computação
3º P

Guaxupé, 13 de Novembro de 2014.

TURMA 3º PERIODO CIENCIA DA COMPUTAÇÃO

EMPREENDEDORISMO EM INFORMATICA:

Temas para pesquisa e buscarem informações completas e diversificadas:

  1. Qual a definição de Empreendedorismo (ou definições normalmente aceitas)?
  2. Qual a definição de Intraempreendedorismo?
  3. O que é ser empreendedor?
  4. Os riscos de empreender.
  5. Um resumo do empreendedorismo na História.
  6. Faça um exercício de Pesquisa e apresente pelo menos três empresas cujos donos são exemplos de Empreendedorismo que deram certo (ou que não).
  1. Nome da empresa
  2. Nome dos empreendedores
  3. Missão da empresa
  4. Visão
  5. O que a empresa fez que a tornou um exemplo de empreendedorismo para o mundo/mercado?
  6. Conclusão do aluno após avaliar os resultados das três empresas.
  1.  Nossa próxima conversa em 23/10 com um exercício de 30 minutos.
  2. Próximas encontros:
  1. 30/10
  2. 06/11
  3. 13/11
  4. 20/11
  5. 27/11
  6. 01/12
  1. Bom trabalho!

Fontes: livros – revistas – internet (selecionar sites inteligentes: SEBRAE/GEM, etc).

Prof. Francisco Carlos Ribeiro

UNIFEG

 Introdução

Este trabalho objetiva definir o empreendedorismo, e mostrar as características de um empreendedor. Aborda também o Intraempreendedorismo outra modalidade, cuja qual é praticada pelos funcionários e não pelo dono do empreendimento. Além disso traz um resumo do empreendedorismo na história da humanidade e sua origem. Ao final é tratado o exemplo de três empresas e suas histórias de sucesso ou fracasso.

1 – Definições de empreendedorismo

As definições para o empreendedorismo são muitas e não existe consenso entre os autores e estudiosos do tema. Pessoas que trabalham no campo do empreendedorismo estão convencidas de que existia “uma notável nível de confusão acerca da definição para empreendedor”, como escreveu Filion. Nos dias atuais a situação permanece a mesma em termos de consenso. Empreendedores são vistos como generalistas, enxergam mais adiante e compreendem o todo tão bem quanto às partes, o que acaba sendo decisivo no processo de tomada de decisões rápidas. Afirmações amplas como essa contribuem ainda mais para a impossibilidade de explicação de quem exatamente seja o empreendedor. Com o passar do tempo, “o empreendedorismo vem se tornando um amplo rótulo onde estão abrigadas uma miscelânea de pesquisas” (SHANE & VENKATARAMAN, 2000, p.217).

Adam Smith (1937) definiu o empreendedor como um proprietário capitalista, um fornecedor de capital e, ao mesmo tempo, um administrador que se interpõe entre o trabalhador e o consumidor. Kilby (1971) citado por Guimarães (2002) forneceu uma boa saída para esse impasse ao afirmar que o empreendedor é um Heffalump. Esse ser lendário é personagem de estórias infantis onde muitos afirmam que o viram e tocaram. Porém, na hora de descrevê-lo, cada um o detalha uma maneira diferente e não há consenso sobre as versões. Para Gartner (2002) só é possível a compreensão de partes isoladas dentro do campo de estudo do empreendedorismo, onde cada pessoa tem uma visão e interpretação diferente dessas partes, que mesmo somadas, não correspondem ao todo. Ou seja, não seria possível definir empreendedorismo de forma ampla e apenas defini-lo de várias maneiras diferentes segundo a perspectiva de cada agente em questão.

O empreendedor pode ser descrito como um indivíduo que possui a habilidade de identificar uma visão projetada do seu negócio que o permita ver além dos limites da restrição de recursos e identificar as oportunidades que outros não seriam capazes de enxergar. Então, compromete-se com essa visão, empenha-se na busca de sua realização e a conduz, sozinhos ou em equipe, até que consiga implementá-la com sucesso (GIBB, 1995; KEOGH & POLONSKY, 1998; FILLION, 1999; DOLABELA, 1999; KURATKO & HODGETTS, 2004).

Segundo Hatfield (2006), “o empreendedorismo não é uma disciplina de negócios; ao contrario, é um conceito que conduz pensamento e ações”. Vários autores contemporâneos trabalham sobre essa perspectiva ampla do significado do empreendedorismo. Paim (2001, p.05) afirma que “o empreendedorismo não está ligado somente à criação de empresas. Mas um de seus grandes temas é a liberdade, conquistada também pela capacidade do cidadão de extrair de sua integração produtiva com a sociedade a sua auto realização (sic)”.

  1. Definição de Intraempreendedorismo

É uma modalidade de empreendedorismo praticado por funcionários dentro da empresa em que trabalham. São profissionais que possuem uma capacidade diferenciada de analisar cenários, criar ideias, inovar e buscar novas oportunidades para estas empresas. São eles que ajudam a movimentar a criação de ideias dentro das organizações, mesmo que indiretamente.

  Este tipo de colaborador tem sido muito valorizado pelas empresas, principalmente por agregarem valor ao trabalho final executado pela organização. Eles são procurados pelas empresas de recrutamento com uma frequência cada vez maior, ocupando espaços importantes nas grandes corporações em todo o mundo.

  1. O que é ser empreendedor?

É agir de forma independente e ser o único responsável pelos riscos ou ser beneficiado pela ação empreendedora.

  1. Os riscos de empreender

 Todos nós corremos riscos o tempo todo. Ao sairmos de casa, podemos ser atropelados, fulminados por um raio ou simplesmente tropeçar e ralar o joelho. Se levássemos em conta todas as ameaças que sofremos, nem sequer sairíamos de casa. Na verdade, nem em casa nos sentiríamos seguros. Se nós conseguimos tocar nossas vidas diariamente, é porque sabemos que, apesar das ameaças que vivemos todos os dias, no fundo, a probabilidade de se concretizarem é baixa.

Não é por acaso que, depois de lerem algumas estatísticas sobre
mortalidade de empresas, poucas pessoas se aventuram na carreira empreendedora. Segundo levantamento feito por algumas instituições, o índice de descontinuidade de pequenos negócios é altíssimo nos seus primeiros anos de vida. Até pouco tempo atrás, 75% das empresas abertas não chegavam ao seu quinto ano de vida. Ou seja, a regra é quebrar, dar certo é a exceção. Diante disso, é normal que as pessoas nem cogitem o negócio próprio como alternativa de futuro.

Mesmo assim, a despeito das estatísticas, por que algumas pessoas resolvem empreender? Simples. O
empreendedor tem uma visão diferente do risco que está correndo. Em primeiro lugar, ele não olha só o que tem a perder, mas, acima de tudo, o que tem a ganhar. São as possibilidades de ganho e os benefícios atrelados, como independência, autonomia ou propósito, que fazem a pessoa empreender. As possibilidades são bem maiores do que os prejuízos. Temos, portanto, dois elementos que explicam o fenômeno do risco: a probabilidade e o impacto.

A
probabilidade é normalmente confundida com risco. Quanto maiores as chances de algo dar errado, maior a probabilidade e, portanto, maior o risco. Pode ser um elemento importante, mas não é o único. A sua probabilidade de tropeçar caminhando de olhos vendados é alta, mas, se o impacto é baixo, você até se arrisca, ou seja, você não vai perder a vida a não ser que resolva atravessar uma rua movimentada. Por outro lado, a probabilidade de um cofre cair na sua cabeça ao andar na praia é baixíssima. Embora o impacto seja alto – a perda da vida –, você nem considera esse risco porque a probabilidade é baixa.

Quanto ao
impacto, a maioria das pessoas acha que ele é o que se perde ao enfrentar uma situação. Mas o empreendedor considera impacto a diferença entre o que se ganha e o que se pode perder, se algo der errado. O impacto mede os resultados de assumir um risco, que pode ser positivo ou negativo. Assim, andar em um quarto escuro representa o risco de tropeçar e se machucar. Ninguém faria isso a troco de nada. Mas, se a luz tiver acabado e a vela estiver guardada naquele quarto, o benefício de ter um pouco de luz poderá compensar a probabilidade alta de tropeçar. Tanto o impacto como a probabilidade são relevantes na determinação do grau de risco.

Mas a análise de riscos não se resume à conjunção desses dois elementos. Existem outros que devem ser considerados na análise: a incerteza, a complexidade, as ameaças e as ações alternativas.

Incerteza: muitas vezes, devido à falta de informações, você não pode determinar o grau de risco. A incerteza também pode ser atribuída a outras causas, como excesso de dados, informações de veracidade duvidosa, fontes sem credibilidade, dados contraditórios, excesso ou falta de racionalidade e excesso ou falta de influência emocional. Quanto maior a incerteza, maior é a chance de algo inesperado acontecer. Saber que existe uma vela no quarto escuro mostra que vale a pena correr o risco. Se eu não sei se existe uma vela lá, mas entro no quarto e tropeço, o risco foi alto mediante o benefício inexistente.

Complexidade: é a quantidade de variáveis que influenciam a atividade. O risco é diretamente proporcional ao número de variáveis. Um projeto de organizar as próximas Olimpíadas, por exemplo, possui um grau de complexidade maior do que organizar um passeio com a família. Essa complexidade se deve à quantidade de pessoas, empresas, tempo, orçamento, espaço, ações, recursos e outros fatores que são considerados no projeto. Quanto maior o número de variáveis, maior a chance de uma delas dar errado. Note que a complexidade também deve ser analisada junto com a incerteza, mas uma coisa não necessariamente influencia a outra. Assim, mesmo que você seja o líder do comitê que organiza as Olimpíadas há 20 anos e o seu grau de incerteza seja mínimo, a complexidade do evento é que determina que o risco é alto.

Ameaças: todos nós assumimos algum tipo de risco. Dormir, comer e andar é arriscado, mas não tanto quanto saltar de paraquedas ou atravessar correndo uma estrada movimentada. Assim, o próximo elemento da análise de riscos é a ameaça – aquilo que gera o risco. Andar é arriscado porque podemos ser atropelados, assaltados, levar um tiro etc. Essas são as ameaças. Por isso, a mesma atividade pode ter baixo risco em um contexto e alto risco em outro. Dormir pode ser uma atividade de baixo risco se você estiver na sua cama, mas pode ser de alto risco no relento de uma floresta.

Ações alternativas: o último elemento relevante da análise de risco é a ação alternativa, ou seja, o que se faz para eliminar ou minimizar o risco. Muitas vezes, o custo para executar uma ação nesse sentido é maior do que correr o próprio risco. É possível, por exemplo, construir uma casa totalmente livre de risco de desabamento? Sim, sobretudo se houver investimento em um bom projeto estrutural. Mas como garantir 100% da qualidade da matéria-prima? Como evitar inundações, terremotos e outras intempéries de baixa probabilidade? Essa análise só pode ser feita quando há um bom balizamento entre a proporcionalidade do risco e da ação de prevenção correspondente, um tipo de análise custo-benefício. Quanto mais formas de reduzir ou eliminar os impactos, a probabilidade, a incerteza, a complexidade e o número de ameaças, menor o risco.

O empreendedor é às vezes tachado com o rótulo de “jogador”. Expressões como “apostar todas as fichas”, “ou tudo ou nada”, “tomador de riscos”, usualmente aplicados ao perfil empreendedor, só ajudam a reforçar essa imagem. É um erro achar que o empreendedor aceita e busca o risco. O empreendedor não é um aventureiro. Ele nem sempre assume riscos, ele sabe ponderar todos os prós e os contras e, mesmo assim, quando assume o risco, faz o que pode para minimizá-lo.

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