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Evolução dos Computadores

Por:   •  7/10/2016  •  Dissertação  •  1.233 Palavras (5 Páginas)  •  257 Visualizações

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Aqui na empresa uma estagiária não sabia o que era uma máquina de datilografar eletrônica da IBM, que de acordo com a descrição dela, era um aparelho com um teclado de computador, mas que ela não sabia pra que servia.

Essa geração não teve o privilégio de aprender a "mexer" em computadores, "eletronicamente falando", entendendo o funcionamento de cada componente, substituindo ou instalando processadores Intel 8086 e 8088 com arquitetura 16 bits, controlador de entrada e saída, coprocessadores aritméticos, memórias de circuito integrado com 16 terminais, como a RAM dinâmica MM5290 de apenas 16k de tamanho e testando todos esses componentes em placas de matrizes de contatos chamadas "pront-o-labor". O que se faz hoje é trocar módulos e/ou placas inteiras, muitas vezes sem saber o porque, quando dão defeito ou ficam obsoletos, produzindo toneladas de lixo eletrônico. O prazeroso era descobrir o defeito em um componente, encontrar o que causou o problema, e deixar o equipamento operacional novamente, até porque naquela época (início dos anos 90) tudo era muito caro.

Hoje com 42 anos, lembro quando o computador entrou na minha vida, no início de 1993, nas aulas de eletrônica digital, quando fui apresentado ao computador SAP 1, 2 e 3 (Simple-As-Possible) que trazia um contador de programa, registrador de instrução, ULA (Unidade Lógico Aritmética), controlador-sequencializador, memória REM (registrador de endereço de memória) e memória RAM estática TTL, e unidades de entrada e saída (teclado numérico, porta de saída com display de LED, para indicação visual binária), e nós tínhamos que programar inserindo dados binários (zeros e uns) para montar um programa e fazer o SAP processar. Se alguém se interessar pelo SAP, pode pesquisar pelo autor/livro Malvino,Albert Paul., "Microcomputadores e microprocessadores"; McGraw-Hill,1984, que foi o livro que estudamos na matéria eletrônica digital na escola técnica.

A essa altura eu já conhecia os chamados "Personal Computer" TK85, TK2000 / 3000, Hotbit HB-8000 da Sharp, MSX Expert da Gradiente, Apple II, Machintosh, com alguns desses PCs com unidades de armazenamento em gravadores de fita cassete (desses que também servia para gravar músicas provenientes de toca discos de vinil), ou unidades de disquete de 8" ou 5"1/4, com capacidades de armazenamento variando de 80KB a 360KB, e utilizávamos televisores ou monitores monocromáticos padrão CGA, mas cores verde ou âmbar para visualizar as imagens.

Quando terminei o curso técnico em eletrônica comecei a trabalhar em assistências técnicas de informática, que foi quando comecei a mexer em XT, AT 286, 386, 486, etc, que eram configurados manualmente através de jumpers na placa mãe para "setar" a velocidade do clock e das tensões de trabalho do processador. Se errasse um jumper desses queimava a placa, processador ou todos os componentes do PC. Naquela época a gente inicializava esses computadores com boot através de disquetes de 5"1/4 ou 3"1/2 de tamanho, com capacidade de 1.2MB ou 1.44MB respectivamente, para carregar o sistema operacional MS-DOS ou o IBM-DOS, e alguns PCs mais "parrudos" vinham com discos rígidos que eram enormes em tamanho e pequeno em armazenamento, lembro dos HDs chamados "panelões" no padrão RLL e MFM, que pra funcionar exigiam uma controladora de disco externa e precisavam sem particionados (fisicamente ou logicamente) antes de formatar os 30MB ou 60MB para receber o sistema operacional, mas esses "panelões" logo perderam espaço para os HDs IDE padrão ATA. Também fiz algumas coisas legais programando com o MS-BASIC para personalizar a inicialização da máquina e adorava um programa chamado "Banner Mania" para fazer faixas e cartazes e depois imprimir em formulário contínuo nas impressoras matriciais que faziam sucesso na época (Emília PC, Mônica e Dianna). Logo depois comecei a mexer com o ambiente gráfico da Microsoft, o Windows 3.1 que foi incrementado com recursos de rede no Windows 3.11 (for workgroups). Aí vieram os Windows 9x, ME, NT, XP, etc (lembrando também que "brinquei" com Windows 2x e 3x). Na década de 90, quem tinha um computador com processador Intel 386 DX-2 66MHz (75MHz no modo turbo) com coprocessador matemático, com 4MB de RAM, disco de 80MB, placa de som Sound Blaster 16 bits com CD-ROM, placa controladora e de vídeo padrão Vesa Local Bus com 1MB de memória e um monitor SVGA 14" color Samsung Syncmaster III era considerado milionário, porque custava uma fortuna... rsrsrs

Depois de 4 anos em assistências técnicas fui trabalhar na indústria têxtil em 1997, e entrei para a informática corporativa, com servidores Compaq/IBM/HP rodando Novell Netware e Windows NT, redes de computadores com cabeamento coaxial, que logo foram substituídos por cabeamento ethernet com HUBs 3COM rodando a 10Mbps,

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