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Mídias Magnéticas de Backup

Por:   •  6/5/2019  •  Artigo  •  1.471 Palavras (6 Páginas)  •  131 Visualizações

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Mídias Magnéticas de Backup

Andrigo Ortiz Ramos[1], Clauter Gatti[2], Jeferson Neves da Silva[3], Felipe Schneider[4], Gabriel  Serpa[5], Alexandre Nogueira[6]

Faculdade de Informática – Pontifícia Univerdade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) – Porto Alegre – RS – Brasil

Resumo.        Neste artigo apresenta um estudo sobre os tipos de mídias mais utilizados atualmente para gravação de backup. Este aborda a estrutura da mídias bem como as tecnologias de gravação, conservação, capacidade de armazenamento, evolução, entre outras especificações referente às principais mídias do mercado.

Abstract: This article presents a case of study about the media types more used nowadays for backuping and recovering. It will cover the media structure as well as the technology recording, maintenance, capacity, development and others specifications about the main market medias.

1. Backup e Recovery

Antes de falarmos sobre o assunto principal do trabalho, mídias de backup, faremos uma breve explanação referente a backup e armazenamento de dados, pois entendemos que para uma melhor compreensão do assunto principal, estes assuntos estão diretamente ligados e não poderíamos deixar de referenciá-los.

Um dos pontos mais importantes nos sistemas baseados em redes de computadores é a possibilidade de recuperação da informação e a manutenção dos processos no caso de falhas dos componentes de hardware e ou software.

Os aplicativos nas empresas podem gerar grandes quantidades de informações e a cópia e guarda de uma quantidade significativa dessas informações no formato de arquivos é chamado backup. A tendência atual é um crescimento contínuo das necessidades de armazenamento dos dados.

Normalmente o backup (também conhecido como cópia de segurança ou reserva) é uma tarefa administrativa de responsabilidade do administrador do sistema. Simplificadamente trata-se de uma cópia da informação contida em um banco de dados local ou remoto, sendo, na prática, uma réplica dos dados originais atuais, guardados em um outro local seguro. No caso de uma pane mais séria no sistema, somente estas podem devolver os arquivos do usuário de volta.

É muito importante saber o que é um backup e como proceder a sua recuperação (recovery), pois ele é a garantia que em caso de um problema em um servidor, falha em um software, um sinistro, ou outros inúmeros possíveis problemas que possam causar perda de dados importantes à empresa, possam ser recuperados.

Existem diversos tipos de backup's, iremos mostrar a seguir os mais utilizados pela maioria das empresas, salvo pequenas empresas que talvez utilizem apenas um ou dois deles, e sabemos que muitas nem utilizam, o que é totalmente incoerente.

  • Cópia simples - o backup é chamado de simples quando não envolve compressão de dados ou um registro de identificação do arquivo para um backup subseqüente;
  • Normal (ou completo) - consiste em armazenar tudo que foi solicitado, podendo ainda ser feita a compressão dos dados ou não. Este método também é chamado de backup completo ou global, quando são gravados todas as informações e programas existentes no computador;
  • Diário - a cópia dos arquivos é feita checando-se a data, ou seja, armazenam-se todos os arquivos que foram criados ou alterados na mesma data em que se faz o backup. É gasto menos tempo e espaço em mídia, mas são armazenados apenas os arquivos criados ou alterados no dia;
  • Diferencial - Um backup diferencial fornece um backup dos arquivos que foram alterados desde que foi feito um backup normal. Um backup diferencial normalmente salva somente os arquivos que estão diferentes ou novo desde o último backup completo, mas isso pode variar em diferentes programas de backup. Juntos, um backup completo e um backup diferencial incluem todos os arquivos no computador, alterado e inalterado;
  • Incremental - Um backup incremental fornece um backup de arquivos que foram alterados ou novos desde o último backup incremental.

Nenhuma estratégia de backup atende a todos os sistemas. Uma estratégia que é adequada para um sistema poderá ser imprópria para outro sistema. O administrador deve determinar com precisão a estratégia que melhor se adequar a cada situação.

2. Armazenamento de dados

Podemos comprometer a segurança dos backup's dos dados se os dispositivos de armazenamento estiverem no mesmo local físico, pois por exemplo no caso de um sinistro todos seriam perdidos, tanto backup's quanto dados originais. O ideal é que as mídias e demais dispositivos estejam localizados em local que obedeça às condições de segurança de acesso e de armazenamento e que permita, em caso emergencial, que esses recursos possam ser utilizados para restauração em um outro dispositivo obtido emergencialmente no mercado ou disponibilizado por um provedor contratado de contingência.

Existem disponíveis no mercado diferentes técnicas de apoio no processo de backup e recovery, seguem abaixo resumidamente algumas delas:

  • Clustering - Um cluster pode ser definido como uma configuração ou um grupo de servidores independentes que aparecem na rede como uma simples máquina. Ele é desenhado de tal forma que uma falha em um dos componentes seja transparente aos usuários;
  • Mirrored (espelhamento) - Técnica onde os discos são espelhados, ou seja, é feita uma cópia exata de cada um em servidores diferentes. Em caso de falhas ou perda de um disco, o outro assume inteiramente o papel até a substituição do disco com problemas.
  • Device Parity Protection - O device parity tem a tecnologia similar ao do RAID-5 (redundant array of independent disks) e permite a manutenção concorrente quando houver falha em um dos discos;
  • Dual System - Semelhante ao espelhamento, temos dois sistemas onde um deles (primário) atualiza constantemente o outro (secundário), permitindo assim a existência de uma base de dados duplicada e atualizada. Quando o sistema primário falha, o sistema secundário assume o seu papel;
  • Contingência - Em caso de necessidade, todo o sistema pode ser transferido para uma instalação contratada junto a um provedor de serviços de contingência (data center). Essa mudança envolve o chaveamento dos links de comunicação entre o site de contingência e todas as filiais do cliente;

3. Tipos de Fitas de Backup

  • DAT - A fita DAT (Digital Audio Tape) é considerada uma mídia eficiente para backup. Os primeiros modelos da fita atingiam no máximo 5GB de armazenamento. Hoje são encontradas fitas de 60m, 90m e 120m. Para definir as diferentes capacidades magnéticas das fitas DAT, foram criados padrões de gravação denominados DDS (Digital Data Storage), que são diferenciadas por números seqüenciais (DDS1, DDS2, DDS3 e DDS4), onde essas capacidades podem variar desde 2GB (DDS1) até 20GB (DDS4). As fitas DAT, possuem uma compressão de hardware nativa opcional que dobra sua capacidade armazenamento. E por isso são recomendadas para servidores de rede ou estações que armazenam grande volume de dados.
  • LTO - LTO é um formato de fita aberto desenvolvido pela HP, IBM e Seagate , que busca suprir a proteção de dados do mercado de servidores. A LTO Ultrium apresenta alta performance para backup, restaurações e aplicações de arquivamento. O formato LTO Ultrium é utilizado para crescimento e estabilidade diversas gerações, no qual cada nova geração apresentará capacidade e velocidade dobrada, e possibilita integridade dos dados durante a evolução da fita. As fitas LTO possuem capacidades desde 200GB (LTO-1) até 6.4TB (LTO-6).
  • DLT - A fita DLT é uma fita de meia polegada em cartucho. Existem varias versões das fitas DLT, mas em especial a versão DLT-IV, têm capacidades nativas de 40 GB ou 80 GB em modo comprimido. As fitas DLT-IV têm vida estimada de arquivamento de 30 anos. Os usuários da DLT-IV têm flexibilidade significativa de capacidade, desempenho e confiabilidade. Atualmente existe a Super DLT ou SDLT, que é a versão mais nova e com maior capacidade de fita.
  • AIT - A tecnologia AIT (Advanced Intelligent Tape) utiliza fitas de 8 mm e seu modelo top de linha oferece uma capacidade de 400GB com uma taxa de transferência de 108 GB/hora. Possui uma memória de 72MB MIC (Memory in Cassette) a qual armazena  informações de indexação de forma a tornar o acesso mais eficiente. O formato AIT foi projetado prevendo a duplicação da capacidade de armazenamento e velocidade de transferência a cada dois anos. Isso é alcançado através da utilização da varredura helicoidal, a qual permite compactar mais dados em um mesmo número de trilhas.

4. Conclusão

A opção de contar apenas com a fita para o backup e restauração de um sistema apresenta vários desafios significativos em termos de níveis de serviço. O backup e a recuperação tradicionais baseados em fita não conseguem atender aos objetivos de tempo de recuperação críticos de hoje, pois não oferecem nenhuma garantia de que é possível fazer um backup completo dos dados ou recuperá-los totalmente, exigindo também períodos de backup longos que afetam diretamente a disponibilidade dos aplicativos em rede. Muitos defendem enquanto outros muitos condenam o futuro das fitas de backup, o que nos leva a crer que esta opção deve ser utilizada em casos bem específicos ou em paralelo a outras opções de backup.

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