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O Fichamento Temático

Por:   •  21/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  860 Palavras (4 Páginas)  •  232 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

DISCIPLINA:METODOLOGIA CIENTÍFICA

DOCENTE:AMATEU MATIAS BERNARDES FILHO

DISCENTE:KAUÃ SAMPAIO DE FARIAS

RESUMO:

SEVERINO, Antônio Joaquim. Teoria e Prática Científica. METODOLOGIA do TRABALHO CIENTÍFICO.  24ª Edição. São Paulo: Cortez, 2017. (p. 74-96).

O autor busca abordar na introdução do capítulo, o significado da ciência para o conhecimento, mostrando embasamento histórico e teórico, ele cita que a ciência em si, além de ter que se apoiar em teorias, tem que ter como base fundamentos epistemológicos e conhecimentos técnicos com metodologias sistemáticas, de modo a assegurar sua objetividade. Também é citado que a ciência era tida como saber único através das Ciências Naturais, mas ao se fundir com as Ciências Humanas, tal monolitismo metodológico é rompido. Já na parte “3.1. O MÉTODO COMO CAMINHO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO”, o autor inicia falando que na prática científica concreta, o que mais observamos nos laboratórios, são aparelhos tecnológicos para  observação, que não são usados aleatoriamente, mas através de um método preciso, que acaba não sendo suficiente, pois a técnica ainda necessita de um fundamento epistemológico que justifique a metodologia, assim sendo, o autor deixa um questionamento se o conhecimento que temos é objetivo, exterior ao sujeito, ou é mais a expressão de subjetividade do pesquisador. Porém, antes do aprofundamento sobre epistemologia das práticas científicas, é abordado sobre o método científico em um quadro na página, “Figura 1.Estrutura lógica do método científico”, que é um conjunto de procedimentos que permitem o acesso à relações constantes entre os fenômenos, no qual ao ser trabalhado, a primeira atividade é a observação no padrão dos fatos, de maneira sistemática ou casual e espontânea. Na página seguinte, o autor diz que os fatos observados não explicam por si sós, já que embora observemos padrões lógicos em uma ação, podemos não saber realmente o que ocasionou ela, e ao observarmos fatos, já os estamos problematizando, porém, além de ver, é necessário olhar, onde entra em ação o poder lógico da razão, pois ela com a criatividade propõe uma hipótese. Então no capítulo é dado um exemplo newtoniano, já que ele observou a queda de corpos, e levantou hipóteses sobre a gravidade. Após a formulação da hipótese, ocorre a verificação experimental, ou teste da hipótese, onde as variáveis são testadas em laboratório, se a hipótese for confirmada, é tida como lei. Há ainda a ocorrência de uma teoria, onde várias leis mais abrangentes são unificadas, explicando de modo mais geral, um conjunto de fatos diferentes. Por fim, várias leis podem se resumir em uma, que explica o funcionamento do universo (algo muito almejado).

 Analisando o esquema da primeira figura sobre método científico, o autor a divide entre o momento experimental, e o matemático, onde o experimental é construído na fase indutiva do método, e o matemático é a fase dedutiva do mesmo, sendo indução e dedução duas formas de raciocínio. No referente ao indutivo, há uma generalização onde é passado do conceito particular, para o universal, enquanto o dedutivo, há uma passagem do universal para o particular e singular. No caso da ciência, os dois raciocínios tanto dedutivos como indutivos são trabalhados, indução quando é passado dos fatos às leis, e dedução das leis às teorias. Logo, o processo lógico-dedutivo está presente na ciência, já que ela tem a matemática como sua linguagem. Então, a imagem mecânica do universo foi construída a partir de tais métodos com leis fixas e imutáveis, dando total regularidade no sistema do universo, assim como a existência do homem, legitimada pela elaboração de recursos para seu sustento, através da técnica. Na parte “3.2. OS FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA CIÊNCIA”, o autor começa discorrendo sobre a ciência moderna como substituta da metafísica, sendo a ciência como a única modalidade de conhecimento válido, assim também só existindo um único método. Através desse pensamento de unicidade metodológica, que se desenvolve as Ciências Naturais e as Ciências Humanas, pois as manifestações do homem deveriam ter a mesma importância que os demais fenômenos naturais, tendo o homem como um ser natural, submisso as leis de regularidade e à experimentação. E é com a aplicação do método experimental/matemático, que a criação das Ciências da Natureza é possibilitada, fruto de experimentos unicamente objetivos, mesmo que com pressupostos filosóficos ontológicos e epistemológicos, onde existem “verdades” básicas que não precisam ser necessariamente aceitas pelo cientista, mas pressupostas, sendo chamadas de paradigmas ou paradigmas epistemológicos. Segundo o autor, para que o conhecimento científico seja consistente, é necessária a aceitação de pressupostos. Então é tido que o homem é regido pelas leis da natureza, que determinam sua maneira de ser e agir, assim pois as suas ações se tornam previsíveis, justificados pelas leis naturais de funcionamento, conhecidas pela união de várias ciências. É começada então a parte sobre pressupostos epistemológicos, que fala de cada tipo de relação sujeito/objeto para adquirir cada modalidade do conhecimento tirando diferentes conclusões, daí se fala do referencial teórico metodológico. Há apenas um paradigma teórico-metodológico nas Ciências Naturais, o positivismo, porém, no caso das Ciências Humanas, além desse, há paradigmas epistemológicos alternativos, pois há várias possibilidades das relações sujeito/objeto e explicações no referente ao jeito de ser do homem. Então é citada nossa capacidade de conhecer o real graças a observação experimental e matemática.

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