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O Funcionamento dos servidores de DNS, que é um serviço de resolução de nomes

Por:   •  20/11/2017  •  Artigo  •  1.414 Palavras (6 Páginas)  •  238 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho aborda o funcionamento dos servidores de DNS, que é um serviço de resolução de nomes. A abreviação vem do inglês Domain Name System que significa Sistema de Nomes de Domínios. Funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios. É através do DNS que é possível digitar o endereço de um site na barra de endereços do navegador e poder acessá-lo desta forma, sem ver apenas números e pontos.

Toda comunicação entre os computadores e equipamentos de uma rede baseada no protocolo TCP/IP é feita através do número IP do computador de origem e número IP do computador de destino. Sendo assim, o papel do DNS é resolver um determinado nome, ou seja, descobrir e retornar o número IP associado com o nome.

Pode-se ainda definir o DNS como um grande banco de dados distribuído em milhares de servidores DNS no mundo inteiro.

História

Durante a segunda guerra mundial o Governo dos Estados Unidos financiou vários projetos de pesquisa para o desenvolvimento de supercomputadores, para serem empregados nos cálculos de balísticas e rotas de suprimentos. Alguns anos após o término da guerra houve a necessidade da construção de uma rede de computadores que pudessem trocar informações, a “Advanced Research Projetcs Agency”, ARPA, do departamento de defesa dos EUA, a ideia era uma rede de computadores que permitisse o trabalho cooperativo entre grupos mesmo que fossem integrados por pessoas geograficamente distantes, além de permitir o compartilhamento de recursos escassos, como, por exemplo, o supercomputador ILLIAC IV, em construção na universidade de Illinois, com o patrocínio da ARPA.

     Durante os anos 70, Arpanet era uma pequena comunidade de umas centenas de hosts. Um único arquivo, HOST.TXT, continha toda a informação necessária sobre os hosts. Este Arquivo continha nomes para endereçar cada host conectado a ARPANET.

    O Arquivo era mantido pela Network Information Center (NIC) e distribuído por um único host, SRI-NIC. Os administradores da ARPANET enviavam ao NIC, por e-mail, quaisquer mudanças que tivesse sido efetuada e periodicamente SRI-NIC era atualizado, assim como o arquivo HOST.TXT. As mudanças eram compiladas em um novo arquivo HOST.TXT uma ou duas vezes por semanas. Como o tamanho desse arquivo na proporção que crescia o números de host. Além disso o tráfego gerado com o processo de atualização crescia em proporções ainda maiores uma vez que cada hosts que era incluído não só significava uma linha a mais no arquivo, mas um outro host atualizando a partir do SRI-NIC.

    E quando a ARPANET passou a usar o protocolo TCP/IP, a população da rede “explodiu”. E passando a existir muitos problemas com o HOST.TXT.

    Os administradores da ARPANET tentaram outras configurações que resolvessem o problema do arquivo HOST.TXT. O objetivo era criar um sistema que resolvesse os problemas em uma única tabela de hosts. O novo sistema deveria permitir que um administrador local tornasse os dados mundialmente disponíveis. A descentralização da administração resolveria o problema do tráfego.

    Paul Mockapetris, foi o responsável pela arquitetura do sistema. Em 1984 ele lançou o RFCs 882 e 883 que descrevem o “Domain Name System”, ou DNS.

O que é DNS

A abreviação vem do inglês Domain Name System que significa Sistema de Nomes de Domínios.

Funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios. É através do DNS que é possível digitar o endereço de um site na barra de endereços do navegador e poder acessá-lo desta forma, sem ver apenas números e pontos.

Existem duas formas de acessar uma página na internet, seja pelo nome de domínio ou pelo endereço IP dos servidores nos quais esta página esteja hospedada. Os computadores usam endereços IP para estarem acessíveis via rede; O ser humano tem uma maior facilidade para assimilar nomes.

 Cache nos Servidores DNS

O trabalho principal do Servidor DNS é responder as consultas enviadas pelos clientes, utilizando os processos de Recursão ou Interação.

O uso do cache, faz com que futuras consultas a nomes já resolvidos, possam ser respondidas diretamente do cache do Servidor DNS, sem ter que utilizar Recursão ou Interação.

Quando as informações são gravadas no cache do servidor DNS, um parâmetro chamado Time-To-Live (TTL) é associado com cada informação. Este parâmetro determina quanto tempo a informação será mantida no cache até ser descartada.

Toda vez que um nome é resolvido, o nome e seu respetivo número de IP são armazenados em memória, sendo denominado como Cache do cliente DNS.

Uma vez que a resolução seja feita, o servidor DNS irá armazenar essa relação na própria estação de trabalho onde foi feita a consulta , agilizando o processo de resolução de nomes.

Caso não ocorra resolução no cache local do DNS, será enviada uma consulta para o servidor DNS.

Registros de DNS (Comuns)

Registros A: basicamente, associam um ou mais endereços IP a um ou mais domínios. Pode-se utilizar AAAA para endereços IPv6;

Registros CNAME (Canonical Name): servem para criar redirecionamentos para domínios ou subdomínios. É este parâmetro que dever ser utilizado, por exemplo, para criar um endereço do tipo blog.seusite.com.br;

Registros NS (Name Server): indicam quais servidores atuam como serviço de DNS do site. São os endereços mencionados no tópico sobre registros de domínios;

Registros MX (Mail Exchanger): são os parâmetros que devem ser configurados para contas de e-mail no domínio (@seusite.com.br);

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Processo

O DNS tenta resolver o nome, usando o resolver local, utilizando recursos tais como o cache local do DNS e o arquivo hosts.

Pesquisa no servidor DNS: Onde ocorrerá uma consulta no servidor DNS, consultando zonas para qual ele tem autoridade, além da memória cache, também presente no Servidor.

Processo de Recursão: Caso o DNS não responder através de uma Zona Local ou informações no cache do servidor, ele então passará a consultar outros servidores.

Servidor AUTORITATIVO

O autoritativo é o servidor que está autorizado a responder por um domínio. A autoridade para que um servidor de DNS (autoritativo) responda pelo domínio é dada pelos registros de domínios oficiais, de uma determinada região do mundo. No nosso caso, Brasil, quem fornece a autoridade para que um ou mais servidores autoritativos respondam por um domínio é o Registro.br, um NIR (National Internet Register) responsável pelo Brasil e autorizado pelo LACNIC, que é um dos cinco RIRs (Regional Internet Register), do mundo. O Registro.br exige, no mínimo, dois autoritativos para repassar a autoridade. Este servidor, ao receber requisições de resolução de nome, responde um endereço caso possua, uma referência caso conheça o caminho da resolução ou uma negação caso não conheça.

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