O Julio Plaza

Júlio Plaza*                          Arte e Interatividade

Autor-Obra-Recepção        

Resumo.

O autor conduz a reflexão sobre a arte interativa, dentro da conjuntura das novas tecnologias da comunicação. Sugerindo que, para melhor entendimento sobre a afirmação de que se trata de uma nova categoria de arte, é preciso conhecer a história recente.

Sabendo que, a utilização no presente, de certos conceitos e metáforas tecnológicos, está ligada a utilizações anteriores, hoje com nomenclaturas empregadas para dar novos significados.

Primeiramente fala da abertura da obra, do desinteresse do artista pelo contexto unidirecional, ou seja, com as novas tecnologias e novas formas de comunicação, inicia-se uma tendência a busca pela participação do espectador, permitindo aos artistas tornarem perceptíveis os três momentos da comunicação artística: a emissão da mensagem, sua transmissão e sua recepção.

Em seguida discorre sobre a arte da participação, como a percepção do espectador acrescenta na criação do artista e reflete sobe as mudanças ocorridas nas produções para a inclusão do espectador. O autor menciona alguns artistas deixado evidente a aproximação dessa fase, às questões do grupo neoconcreto.

Por fim, analisa a interatividade tecnológica, a relação entre a criação artística e a computação. De que forma essa nova era de produção da arte foi vista por alguns críticos e discorre sobre suas opiniões. Sugere que é necessário inserir a arte interativa as novas tecnologias e analisa-la a partir desse contexto, também avalia que, por lidar com a mudanças definidas pela nova forma de se fazer a arte, necessitando da participação do público e o tornando um ator dentro daquele contexto criado, desta forma, para que essa ocorra, afirma que há uma necessidade de “redefinição” do conceito de artista.

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