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O QUE É CIÊNCIA AFINAL?

Por:   •  28/8/2018  •  Resenha  •  7.403 Palavras (30 Páginas)  •  298 Visualizações

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Prefácio a Primeira Edição. (pp. 11)

CHALMERS, A.F. O QUE É CIÊNCIA AFINAL? 1º EDIÇÃO, SÃO PAULO EDITORA BRASILIENSE, 1993.

“Este livro pretende ser uma introdução simples, clara e elementar às opiniões modernas sobre a natureza da ciência”. (p. 11)

Prefácio a Segunda Edição. (pp.15 - 16)

CHALMERS, A.F. O QUE É CIÊNCIA AFINAL? 1º EDIÇÃO, SÃO PAULO EDITORA BRASILIENSE, 1993.

“A revisão deste livro deve muito à crítica de numerosos colegas, resenhistas e correspondentes”. (p. 15 -16)

Introdução (pp. 17 - 22).

CHALMERS, A.F. O QUE É CIÊNCIA AFINAL? 1º EDIÇÃO, SÃO PAULO EDITORA BRASILIENSE, 1993.

O referido livro tem como objetivo a tentativa de elucidar e responder questões como: o que tem de especial na ciência? O que é método científico? (p.17)

 “A alta estima pela ciência não está restrita à vida cotidiana e à mídia popular. ” [...] “Muitas áreas de estudo são descritas como ciência por seus defensores, presumivelmente num esforço para demonstrar que os métodos usados são tão firmemente embasados e tão potencialmente frutíferos quanto os de uma ciência tradicional como física”. ( p.18 )

 “Os desenvolvimentos modernos na filosofia da ciência tem apontado com precisão e enfatizado profundas dificuldades associadas à ideia de que a ciência repousa sobre um fundamento seguro adquirido através de observação e experimento e com a ideia de que há algum tipo de procedimento de inferência que nos possibilita derivar teorias cientificas de modo confiável de uma tal base. Simplesmente não existe método que possibilite às teorias cientificas serem provadas verdadeiras ou mesmo provavelmente verdadeiras”. ( p.19 )

Não podemos deixar de salientar a história da ciência, pois Francis Bacon foi um dos primeiros a tentar articular o que é o método da ciência moderna. (p.20)

“Embora as duas posições que descrevo tenham muito em comum com posições defendidas no passado e mantidas por alguns até hoje, elas não pretendem primordialmente ser exposições históricas. Seu principal propósito é pedagógico. ” (p. 22)

“Poder-se-ia dizer que o livro procede de acordo com um velho provérbio: “nós começamos confusos, e terminamos confusos num nível mais elevado”. (p. 21)

I - Indutivismo: Ciência como conhecimento derivado dos dados da experiência. (pp. 23 - 34). Primeiro capítulo.

CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? 1º EDIÇÃO, SÃO PAULO EDITORA BRASILIENSE, 1993.

 “[...]a ciência é baseada no que podemos ver, ouvir, tocar, etc. Opiniões ou referências pessoais e suposições especulativas não tem lugar na ciência. A ciência é objetiva”. (p.23 )

O processo de observação é denominado de indutivo ingênuo. De acordo com a explicação indutivista ingênua a ciência se dá a partir de observações, e que para compreender a natureza devemos observá-la. (p. 24)

“A resposta indutivista é que, desde que certas condições sejam satisfeitas, é legitimo generalizar a partir de uma lista finita de proposições de observação singular para uma lei universal”. (p. 26)

“O tipo de raciocínio que estamos discutindo, que nos leva de uma lista finita de afirmações singulares para a justificação de uma afirmação universal, levando-nos do particular para o todo, é denominado raciocínio indutivo, e o processo, denominado indução. ” (p. 27)

 “uma característica importante da ciência é a sua capacidade de explicar e prever. ” (p.28)

“Uma vez que um cientista tem leis e teorias universais à sua disposição, é possível derivar delas várias consequências que servem como explicações e previsões. ” [...] “O tipo de raciocínio envolvido em derivações dessa espécie chama-se raciocínio dedutivo. A dedução é distinta da indução discutida na seção anterior. ” (p. 28 - 29)

A ciência tem como previsão e explicação o funcionamento das leis e teorias como seus dispositivos. (p. 30)

“[...] os papeis desempenhados pela observação, indução e dedução permanecem essencialmente os mesmos”. (p. 31)

“A objetividade da ciência indutivista deriva do fato de que tanto a observação como o raciocínio indutivo são eles mesmos objetivos. Proposições de observação podem ser averiguadas por qualquer observador pelo uso normal dos sentidos. ” (p. 34)

“Não obstante, todos os indutivistas afirmariam que, na medida em que as teorias científicas podem ser justificadas, elas o são por estarem apoiadas indutivamente em alguma base mais ou menos segura fornecida pela experiência. ”(p. 34-35)

II – O Problema da Indução (pp. 36-43). Segundo capítulo.

CHALMERS, A.F. O que é ciência afinal? 1º EDIÇÃO, SÃO PAULO EDITORA BRASILIENSE, 1993.

“De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência começa com observação, a observação fornece uma base segura sobre a qual o conhecimento científico pode ser construído, e o conhecimento científico é obtido a partir de proposições de observação por indução. ”(p. 36)

“Argumentos lógicos válidos caracterizam-se pelo fato de que, se a premissa do argumento é verdadeira, então a conclusão deve ser verdadeira. Os argumentos dedutivos possuem este caráter. O princípio de indução certamente se justificaria se argumentos indutivos também o possuíssem. Mas eles não o possuem. Os argumentos indutivos não são argumentos logicamente válidos. ” [...] “A indução não pode ser justificada puramente em bases lógicas. ”(p. 37)

“Não podemos usar a indução para justificar a indução. Esta dificuldade associada à justificação da indução tem sido tradicionalmente chamada de “o problema da indução”. ”(p. 39)

“Há uma maneira razoavelmente óbvia na qual a posição indutivista extremamente ingênua, criticada na seção anterior, pode ser enfraquecida numa tentativa de enfrentar alguma crítica. [...]. Não podemos estar cem por cento seguros de que, só porque observamos o pôr-do-Sol a cada dia em muitas ocasiões, o Sol vai se pôr todos os dias. (De fato, no Ártico e na Antártida, há dias em que o Sol não se põe.) ” (p. 40-41)

“Uma outra tentativa de salvar o programa indutivista envolve a desistência da ideia de atribuir probabilidades a leis e teorias científicas. Em vez disso, a atenção é dirigida para a probabilidade de previsões individuais estarem corretas. ”(p. 42)

“Diante do problema da indução e dos problemas relacionados, os indutivistas têm passado de uma dificuldade para outra em suas tentativas de construir a ciência como um conjunto de afirmações que podem ser estabelecidas como verdadeiras à luz da evidência dada. ”(p. 43)

“Há várias respostas possíveis ao problema da indução. Uma delas é a cética. ”(p.43)

“Uma segunda resposta é enfraquecer a exigência indutivista de que todo o conhecimento não-lógico deve ser derivado da experiência e argumentar pela racionalidade do princípio da indução sobre alguma outra base. Entretanto, ver o princípio de indução, ou algo semelhante, como “óbvio” não é aceitável. ”(p. 44)

“Antes da revolução científica de Galileu e Newton, era óbvio que se um objeto devia se mover, ele precisava de uma força ou causa de algum tipo para fazê-lo mover-se. Isto pode ser óbvio para alguns leitores deste livro carentes de uma instrução em física, e, no entanto, é falso. ” (p. 44)

“Uma terceira resposta ao problema da indução envolve a negação de que a ciência se baseie em indução. O problema da indução será evitado se pudermos estabelecer que a ciência não envolve indução. Os falsificacionistas, notadamente Karl Popper, tentam fazer isto. ”(p. 44)

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