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O SURGIMENTO DO CÓDIGO DE BARRAS

Por:   •  20/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.427 Palavras (6 Páginas)  •  144 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A automação é um dos principais desafios da sociedade moderna, onde novos padrões de concorrência e de qualidade começam a aparecer. A forma e a rapidez com que as informações se propagam são imprescindíveis, visto que garantem maior confiabilidade e dinamismo nas ações.

O código de barras foi uma das grandes invenções que contribuíram para ao avanço tecnológico nos mais diversos setores e áreas do conhecimento. A cada dia, mais de 10 bilhões de códigos de barras são lidos em todo o mundo. Essa invenção, que torna mais práticos processos como o pagamento de contas, a identificação de preços e produtos, já tem um substituto à vista: o QR Code.

Já se deparou com uma revista ou um anúncio, em que aparece um pequeno quadrado com vários pontos em preto e branco, que mais parece um hieróglifo indecifrável dos tempos modernos? Isso nada mais é do que QR Code. Uma imagem quadrada, como uma matriz ou um código de barras bidimensional, que nos traz novos recursos e uma infinidade de aplicações.

Originalmente utilizados pela indústria automobilística para catalogar os componentes dos automóveis, os QR codes expandiram suas aplicações, e atualmente são encontrados em diversas atividades do dia a dia.

2 O SURGIMENTO DO CÓDIGO DE BARRAS

Com o advento das novas tecnologias e a crescente globalização, estamos rodeados de pessoas, informações e códigos. E essa comunicação é a principal ferramenta de interação entre nós, seja através da escrita, fala, gestos, símbolos ou desenhos. Segundo CRUZ:

Há 2.500 anos os Pitagóricos tinham como lema “tudo são números”, mas para os não iniciados nos mistérios numéricos, isso devia parecer uma ousadia. Hoje é uma realidade. Todas as nossas atividades são regidas por números. Não lidamos mais com dinheiro, mas com cartões de crédito. Códigos compostos por algarismos ou alfanuméricos, onde se combinam letras do alfabeto com algarismos, são lidos, em códigos de barras, por dispositivos constituídos por leitoras ópticas. Senhas e contrassenhas protegem os nossos valores. Compras em lojas, supermercados e pela internet são efetuadas por intermédio de programas de computadores. Entre nós e o mundo existem as máquinas que operam os algoritmos dos nossos desejos. (2009, p.1)

A codificação automática deu seus primeiros passos através de dois estudantes americanos, Joseph Woodland e Bernard Silver, que no ano de 1948, foram finalistas de um concurso sobre tecnologia. Os dois amigos desenvolveram ali um mecanismo para testar a funcionalidade do código, obtendo êxito no experimento, exceto por dois motivos: o custo elevado das impressões e a instabilidade da tinta.

Em 1949, com o aprimoramento da invenção, Woodland e Silver solicitaram o pedido de patente e em 1952 receberam a concessão. Contudo, esse primeiro código não conseguiu o sucesso almejado, pois o mesmo consistia em um padrão de circunferências de largura variável.

Por volta de 1970, George J. Laurer, funcionário da IBM (International Business Machines), empresa voltada para a área da informática, foi quem apresentou a proposta vencedora, sendo uma sequência de doze dígitos traduzida por meio de barras alternadas na forma de listras brancas e pretas com larguras variáveis. (GARCIA, 2007)

Em 1974, no estado de Ohio, Estados Unidos, foi registada a primeira compra de um produto com código de barras no mundo, quando um cliente comprou um pacote de gomas de mascar e a funcionária do supermercado passou a caixa de chicletes por um scanner e este leu o código de barras GS1 do produto, dando imediatamente a indicação do preço e características do mesmo.

2.1 A evolução do código de barras

De acordo com MORETO (1979), o uso de códigos como meio de identificar coisas, eventos ou pessoas se tornou uma constante em todas as atividades do mundo moderno. Com o aumento considerável não só da variedade, mas também da complexidade dos itens manufaturados, se tornou possível identificar cada item, de uma maneira que não fosse ambígua. Hoje em dia os códigos possuem este amplo campo de uso, devido principalmente ao formidável progresso tecnológico conquistado pela área comunicação e do processamento de dados.

É evidente o aparecimento de inúmeras invenções tecnológicas em diversas setores, principalmente na propagação da informação. Nesses progressos algumas preocupações são imprescindíveis como à velocidade na transmissão de dados e a confiabilidade, tornando assim o uso do código de barras um facilitador em qualquer procedimento que envolva a contínua informação de códigos aos computadores.

3 O SURGIMENTO DO QR CODE

O Quick Response Code que em português significa código de resposta rápida, mais conhecido com QR Code, é um símbolo bidimensional (2D), que foi criado em 1994 pela a empresa japonesa Denso-Wave, uma subsidiária da Toyota, que tinha como propósito ser um código facilmente de ser interpretado por equipamentos de leitura, facilitando assim o processo de catalogação dos componentes dos automóveis.

Código QR é dispositivo de imagem, tal como uma câmera, formatado por algoritmos de software subjacente à correção de erros até que a imagem possa ser interpretada de forma adequada. Em seguida os dados são obtidos a partir de padrões existentes nos componentes horizontais e verticais da imagem.

Desde então, se tornou um dos mais populares tipos de códigos de barras bidimensionais, ao contrário do código de barras unidimensional, digitalizado de modo mecânico por feixe estreito de luz a extrair dados. O código é detectado por imagem digital bidimensional e sensor de imagem semicondutor, analisado via processador programado.

O processador localiza as três partes distintas nos cantos da imagem e usa quadrado menor para normalizar ao tamanho,

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