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O lado negro do Facebook

Por:   •  30/9/2015  •  Artigo  •  733 Palavras (3 Páginas)  •  523 Visualizações

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Talvez seja um tanto arriscado comentar um assunto deste, pela grande quantidade usuários que amam, ou que vivem neste mundo confinado, ou enorme que representa a rede social Facebook.

Um tema polêmico, mas aquilo que vem de estatísticas devemos dar algum crédito e observar quais as razões que levam alguém a denunciar algo, principalmente tão poderoso e de grande proporções.

Nenhuma rede social conseguiu chegar às proporções que o Facebook chegou. Hoje com aproximadamente 1,4 bilhões de usuários, onde em torno de 940 milhões acessam todos os dias a rede social. Provavelmente o meio de comunicação mais poderoso e de maior alcance que se tenha nos tempos atuais.

A facilidade de manuseio, a capacidade de aproximar as pessoas, amigos, parentes, de fazer novas amizades, encontrar entes queridos, e de manter a comunicação constante foi uma das maravilhas que esta ferramenta pôde proporcionar, conquistando assim milhões de pessoas pelo mundo afora.

Mas de acordo com a reportagem estudos recentes (2014) feitos pela universidade de Michigan e Leuven (Bégica) quanto mais tempo se passa na rede social, mais desatentos, preocupados com os sentimentos dos outros e mais infelizes se torna. Uma situação em especial chamou a atenção, a inveja dos outros por estar num patamar social melhor, foi um dos fatores que mais geram a tristeza.

Outro fator interessante foi um estudo da Universidade Illinois com mais de 290 voluntários que chegou a seguinte conclusão: quanto mais amigos no Facebook uma pessoa tem e maior a frequência que ela posta, mais narcisista tende a ser e maior a chance de ser agressivos em seus comentários.

Três sentimentos que muito aparecem, narcisismo, competição e até o ódio, contrariam com a proposta que as redes socias propõem, que é a aproximação das pessoas. Mas, vê-se que pessoas de até mesmo personalidade calma que não entrariam em confusão pessoalmente, tendo atitudes ríspidas e até violentas nas redes sociais. Segundo o psicoterapeuta Cristiano Nabuco do grupo de pesquisas em dependência tecnológica da USP, “quando a pessoa está online, há uma desinibição. Ela fica mais solta”.

No Facebook, com apenas um clique para curtir ou replicar o que outro comentou, inclusive insultos, potencializa a agressão onde outros podem concordar ou discordar criando assim grupos que se defendam ou atacam um ao outro. Explica Ana Luiza Mano do Núcleo de Pesquisa de Psicologia em Informática da PUC-SP.

Em 2014 um estudo feito pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Socias, mostrou que o número de suicídios entre adolescentes brasileiros cresceu 36,7% entre 2000 e 2012. O estudo não acusa as redes sociais, mas coincide com o período de ascenção delas.

Em nosso cérebro há uma região que se chama núcleo accumbens, que regula o “sistema de recompensa”. Por exemplo: quando comemos algo gostoso eu temos uma satisfação sexual, este sistema libera dopamina, um neurotrasmissor que nos dá prazer. Um estudo feito em 2013 pela Universidade Livre de Berlim descobriu que likes no Face ativa esse mesmo sistema; ou seja cada “curtida” que recebemos libera a dopamina. “A sensibilidade do núcleo accumbens leva a mudanças de comportamento no mundo real”, explica o neurocientista Dar Meschi. Por isso é tão difícil resistir

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