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Resenha Crítica Cisco System Inc. Implantação de ERP

Por:   •  8/4/2021  •  Resenha  •  1.358 Palavras (6 Páginas)  •  317 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO EM SEGURANÇA

DA INFORMAÇÃO

 

 

Resenha Crítica de Caso

Vitor Rodrigues Soares

 

 

 

Trabalho da disciplina: Auditoria e Controle de Seg. e Clas. da Informação

                         Tutor: Prof. Sergio Rodrigues Affonso Franco

 

[pic 3]Santos - SP  

2021

 

 

 

CISCO SYSTEMS, INC.: IMPLANTAÇÃO DE ERP 

Referência:

AUSTIN, Robert D, NOLAN, Richard L, and COTTELEER, Mark J. "Cisco Systems, Inc.: Implementing ERP." Harvard Business School Case 699-022, Setembro 1998. Disponível em: https://www.hbs.edu/faculty/Pages/item.aspx?num=22966. Acesso em: 05 de abril de 2021.

O episódio tratado no caso, se baseia na ideia de implementação de ERP na grande empresa Cisco Systems Inc., a maior empresa de fabricação e distribuição de soluções em equipamentos de rede.

A empresa Cisco System Inc., que se constituiu em 1984 por dois cientistas da Universidade de Stanford, transformou-se em uma empresa de capital aberto em 1990. Seu principal ramo de atuação é a fabricação e distribuição de soluções em equipamentos de rede, tendo o roteador como seu principal produto e sendo muito importante no mercado de Roteadores e Switches. Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, a empresa começou a dominar todo o mercado, isso porquê o consumo dos roteadores aumentou significativamente, colocando assim, a Cisco entre as cinco maiores empresas em retornos sobre receitas e ativos.

Em 1988, Don Valentine, que é sócio da Sequoia Capital, vice-presidente do conselho de administração da Cisco e que foi o investidor pioneiro na empresa, contratou como CEO, um executivo experiente no ramo de computação chamado John Morgridge. Rapidamente, o executivo formou uma equipe de gestão que entrou em confronto com os fundadores da Cisco, fazendo com que Valentine e Morgridge vendessem suas ações e abandonassem a empresa.

Em 1993, o CIO Pete Solvik ingressou na Cisco. Com toda a sua experiência e um breve crescimento da empresa, Solvik foi convencido de que a Cisco necessitava de mudanças. A princípio, Solvik queria evitar a ERP. Ele gostaria que cada área tomasse, isoladamente, suas próprias decisões em relação ao plano de mudança. Para seguir o padrão da Cisco, as áreas funcionais deveriam usar a arquitetura e os bancos de dados comuns. O CIO possuía uma considerável preocupação referente a solução de ERP, isso porquê a implementação de ERP costuma se tornar um megaprojeto de difícil desenvolvimento.

Pouco tempo depois, o ambiente de sistemas da Cisco apresentou uma piora e em 1994 já não estava mais aguentando tantos dados para a manutenção das atividades. Diariamente ocorriam paradas nos sistemas com dificuldades absurdas de reparar esses problemas e interrupções. Com todos esses problemas, optaram por acessar o principal banco de dados do sistema, que funcionou de forma indevida e acabou ocasionando o corrompimento do banco de dados central da empresa, paralisando a mesma por dois dias.

Após todos esses acontecimentos, veio à tona que a organização estava à beira do colapso e que todos os sistemas da empresa precisavam de mudanças e para isso seria necessária uma nova ideia.

Os diretores da empresa logo perceberam que o ideal seria a implantação de um sistema que atendesse às necessidades da organização, e identificaram que seria isso exigiria um grande trabalho com o envolvimento de todas as áreas da empresa. Para isso, a Cisco precisaria de uma equipe e parceiros fortes, pois acreditava-se que era importante trabalhar com um parceiro que auxiliaria na seleção e na implementação da solução escolhida pela empresa, para que a substituição do sistema ocorresse da melhor forma.

O parceiro de integração escolhido foi a empresa KPMG, que é composta por uma equipe com cerca de 20 pessoas experientes no setor. A equipe trouxe Mark Lee como gerente de programas, que já tem experiências com programas ERP. Eles logo tiveram a iniciativa de buscar o máximo de conhecimentos possíveis. Foi realizado um processo de seleção do pacote. Após um longo levantamento de informações, envio de propostas e cotações para definir a empresa fornecedora dos pacotes de desenvolvimento, a Oracle foi a grande escolhida por ter muito mais experiência e credibilidade no ramo em comparação aos seus concorrentes. Outra coisa que também pesou para essa decisão, foi o fato de a Oracle estar próxima localmente da Cisco.

Sempre quando se trata de uma implantação de sistemas e até mesmo o desenvolvimento de um sistema robusta, é importante saber o valor de tudo isso e qual o prazo para finalizar o trabalho, para que o projeto não perdesse o controle. Essas questões foram bastante discutidas e a princípio, o prazo de entrega foi muito alto, obrigando os mesmos a reduzirem o tempo para que pudesse ser aprovado. Além disso, a estimativa do preço também foi discutida. A conclusão foi de que o prazo seria de nove meses para ser entregue, com o valor de US$ 15 milhões. No dia da aprovação, o sistema apresentou novos problemas e passou por uma nova interrupção, “ajudando” em pró da aceitação do projeto. Com os US$ 15 milhões, o projeto seria o maior desembolso capital realizado pela Cisco.

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