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A Análise Antimicrobiana Do Extrato Aquoso Obtido Do Látex De Euphorbia Tirucalli E Himatanthus Sucuba

Por:   •  11/3/2024  •  Abstract  •  944 Palavras (4 Páginas)  •  39 Visualizações

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Resumo

O aumento da quantidade de bactérias multirresistentes, está mobilizando pesquisadores do mundo todo para realizar pesquisas cientificas, a fim de encontrar novas abordagens terapêuticas com efetiva atividade antimicrobiana. Uma das maneiras, de buscar novas substâncias com potenciais atividades antimicrobianas é estudar plantas medicinais principalmente as que são utilizadas na medicina popular. Neste contexto, este projeto de pesquisa visa testar a interferência do extrato aquoso do látex das plantas  Euphorbia tirucalli e Himatanthus sucuuba e também da mistura do látex de ambas as plantas no crescimento bacteriano contra as bactérias Salmonella typhimurium, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Helicobacter pylori, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli e Bacillus subtilis. O método para as análises antimicrobianas será por difusão em ágar. Pretende-se com este projeto contribuir para o fortalecimento da pesquisa no IFC-Campus Brusque, fornecer dados científicos sobre a planta, contribuir para o fortalecimento social para a comunidade local e regional e auxiliar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos envolvidos no projeto.

        A resistência antimicrobiana (RAM) frente aos antibióticos comercializados é alarmante e vem mobilizando cada vez mais pesquisadores do mundo todo. Segundo o “Relatório global de resistência antimicrobiana e sistema de vigilância de uso Antimicrobiano” emitido em dezembro de 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), relata um aumento significativo de RAM das principais bactérias patógenas na saúde humana (BELEM et al., 2021; WHO, 2023).          

        As principais causas do aumento da resistência das bactérias é o contato excessivo desses microorganismos com os antibióticos administrados, isso provoca alterações no DNA dos patógenos com a finalidade de se adaptarem ao meio para sua sobrevivência (FULLYBRIGHT, 2019). Os principais mecanismos de resistência dos microorganismos são: mutações nos genes das proteínas ligadores no antibiótico, que geram moléculas alteradas reduzindo a interação com o fármaco (BLAIR et al., 2015; COSTA et al.,  2017; CHEN et al., 2017); produção de proteínas de membrana capazes de diminuir a concentração do medicamento na região intracelular (BLAIR et al., 2015); produção de enzimas capazes de inativar os fármacos (BLAIR et al., 2015; BASAK et al., 2016); mudança na estrutura da membrana para diminuir a penetração das substâncias farmacológicas (ZENI et al., 2017) e a produção de biofilmes nas células dos microorganismos capazes de proteger contra a ação dos medicamentos (ROCHA et al., 2015).

          Além da conscientização e o uso correto dos antibióticos, a forma mais eficiente de combater e auxiliar no tratamento contra bactérias multirresistentes é a busca científica por novas abordagens terapêuticas, por isso, a OMS (WHO, 2023) traz como principal abordagem para o combate contra a resistência bacteriana o desenvolvimento de pesquisas, sendo elas básica ou avançadas, para encontrar novas alternativas antimicrobiana.

          Uma das formas de encontrar novos antibióticos é pesquisar extratos de plantas principalmente as utilizadas na medicina popular. A medicina popular é disseminada por diversas pessoas e normalmente as informações são passadas de gerações em gerações, um exemplo é a utilização indiscriminada do extrato do látex das plantas Euphorbia tirucalli e Himatanthus sucuuba conhecidas popularmente como aveloz e sucuuba respectivamente, ambas são utilizadas pelas pessoas na medicina popular para tratamentos de pacientes com diagnóstico oncológico (RIBEIRO et al, 2019) .

           Pesquisas científicas revelam que o látex da aveloz, apresenta uma baixa toxicidade mas carece de estudos para comprovar de forma segura a eficiência contra células tumorais e também falta comprovações científicas sobre os efeitos colaterais no corpo humano (RIBEIRO et al, 2019).

         Estudos com análise antimicrobiana mostram que o extrato metanoico de algumas partes da planta da sucuuba apresentou atividade antimicrobiana contra  Staphylococcus aureus e Bacillus
subtilis
 (BIANCA, 2006) e a aveloz não apresentou atividade antimicrobiana frente aos microorganismos Staphylococcus aureus, Salmonella typhimurium e Listeria monocytogenes (ROCHA e DANTAS, 2009)

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