TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Destilação do Vinho

Por:   •  21/11/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.322 Palavras (6 Páginas)  •  259 Visualizações

Página 1 de 6

Materiais:

• Manta aquecedora;

• 2 suportes universais;

• Garra para balão de fundo redondo para destilação;

• Garra para destilador;

 • Balão de fundo redondo;  

• Rolha com furo;

• Béquer;

• Erlenmeyer;

• Termômetro;  

• Condensador de tubo reto;

 • 2 Mangueiras;

• Proveta;

 • Vinho;

• 10 Pérolas de vidro;

Métodos:

        

Montou-se o aparelho de destilação de acordo como orientado pela Prof. Claudia e os técnicos do laboratório presentes. Antes do término da montagem do equipamento de destilação, adicionou-se, com o auxílio de um béquer, 100 ml de vinho tinto no balão de destilação junto com 10 pérolas de vidro para evitar solavanco. Fechou-se o balão com a rolha, com um termômetro contido nela. Acionou-se então a torneira de água fria para a renovação da água do condensador e a destilação foi iniciada. Durante o processo de destilação, preocupou-se em fazer o registro da temperatura a cada 4 minutos, da temperatura na qual começa a ebulição e do tempo da queda das primeiras gotas, assim como a quantidade de fluxo.

        Foi ainda realizado um teste organoléptico com a amostra inicial, com o destilado nos tempos de 15, 21 e 28 minutos (min), e com o resido da destilação. Anotou-se o aspecto sensorial de cada um dos testes.

Resultado e Discussão:

Primeiramente, foi montado o sistema de destilação que possui a finalidade de separar líquidos por vaporização (transformação do líquido em vapor) e condensação (transformação de um vapor em líquido).

No balão de destilação foram adicionadas 10 pérolas de vidro. Essas evitam turbulência durante a destilação, ou seja, aumentam a superfície de contato das microbolhas formadas durante o processo de ebulição da solução, reduzindo os solavancos

 A etapa de condensação é primordial para a recuperação do destilado, essa é realizada pelo condensador. Esse equipamento possui a função de arrefecer os vapores formados por aquecimento e conduzi-los ao recipiente de recolha, e é dentre dele que ocorre a transformação do vapor recolhido para a fase líquida. Durante a montagem do sistema colocou-se a entrada de água na parte inferior do equipamento pois, dessa forma a água preenche todo o espaço disponível, garantindo assim que ele permaneça frio e o processo de condensação ocorra de forma correta.

No aparelho montado foi feito a destilação do vinho tinto (Anexo A), registrou-se a temperatura a cada 4 min, assim como os valores em que a solução começou a ebulir (PE) e de caída da primeira gota (PG), foram adicionados na Tabela 1.

Tabela 1.

TEMPO (min)

        Temperatura(°C)

0

28,8

4

28,9

8

30,2

12

46,7

13,16

71,6

PE

14,5

87,8

PG

16

89,4

20

92,2

24

95,1

28

97,1

Fim da destilação

   

Aos 13 min e 30 segundos do início do processo de destilação, a solução começou a borbulhar ao atingir seu ponto de ebulição na faixa de 71,6°C. Aos 14 min e 30 segundos, notou-se a queda da primeira gota do destilado, nesse momento o termômetro indicava uma temperatura de 87,3°C. Passados alguns minutos, determinou-se um fluxo para a quantidade de gotas que caiam do condensador no Erlenmeyer por minuto, sendo esse de 26 gotas/min.

Foi possível então plotar um gráfico baseado nesses dados, com a variação de temperatura por tempo, que é representado na figura 1.        

[pic 1]

[pic 2]

Ao analisar o gráfico, observa-se que por se tratar de uma mistura de líquidos, a temperatura não se permanece constante durante o tempo e esse aumento se dá devido a composição do vapor que varia continuamente durante a destilação. Aspecto que é confirmado quando se compara com a literatura. (Paiva et al, 2009)

No experimento em questão, não é possível um resultado ótimo para a separação da mistura com a utilização da destilação por se tratar de uma mistura de componentes com pontos de ebulição próximos (água 100°C e etanol 78°C e outros componentes do vinho). E ao consultar Paiva et al 2009, observa-se que a mistura em questão se trata de um sistema basicamente composto por etanol-água e, devido ao fato de seu ponto de ebulição de 71,6°C ser mais baixo que o do etanol puro, indica que é impossível a separação total com valor correspondente ao indicado no rótulo do vinho tinto.

Misturas com essas características são chamadas misturas azeotrópicas, essas possuem o aspecto de exibira mesma concentração na fase líquida e de vapor, dificultando sua separação por destilação. Elas Podem ter o ponto de ebulição maior ou menor que seus componentes, mas não podem ser separadas corretamente por destilação simples, pois, ao atingir a ebulição os líquidos presentes nessa mistura irão evaporar juntos por terem a mesma concentração mesmo na fase de vapor. Ocorre em líquidos com pontos de ebulição próximos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.4 Kb)   pdf (165.7 Kb)   docx (747.6 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com