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A TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DO ÁCIDO TARTÁRICO

Por:   •  18/11/2022  •  Relatório de pesquisa  •  2.196 Palavras (9 Páginas)  •  77 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA - CCEN

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS INSTRUMENTAIS EXPERIMENTAIS

MARIA FRANCILEIDE DA SILVA MADRUGA

PRÁTICA Nº 1: TITULAÇÃO POTENCIOMÉTRICA DO ÁCIDO TARTÁRICO

JOÃO PESSOA – PB

2022

  1. INTRODUÇÃO

A titulação potenciométrica, podendo ser chamada também de potenciometria relativa, aferi a f.e.m. da célula no curso da titulação. Sabe-se que, as titulações, são acompanhadas por mudanças abruptas na concentração no ponto de equivalência, o que provoca uma variação brusca no potencial do eletrodo indicador e, como resultado, no f.e.m. da célula (SCHNEIDER, C. et al 2010).

A titulação potenciométrica é uma técnica titulométrica que envolve a medida do potencial que se aplica sempre que se dispuser de um eletrodo indicador para a espécie desejada. São realizadas consecutivas medições da f.e.m. da célula, na qual, quando cada uma delas passam pela a adição de um determinado volume de solução titulante. Após é relacionado os potenciais com o volume de titulante consumida (SCHNEIDER, C. et al 2010).

 Abaixo na Figura 1, pode-se observar o equipamento potenciométrico que será utilizado nessa prática.

Figura 1: Equipamento que será utilizado na aula prática – Potenciômetro

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                                  Fonte: Autora, 2022.

As medidas efetivadas no momento da titulação potenciométrica são relativas e corroboram sobre as variações que ocorrem no potencial da célula. A partir dessas medidas, pode-se estabelecer com exatidão o ponto de equivalência que determinará a concentração da espécie que está sendo analisada (SCHNEIDER, et al., 2010).

Nessa técnica, utiliza-se de um eletrodo indicador, cujo tem uma variação de potencial de forma conhecida com alterações na concentração de um analito e o de referência, que é uma semicélula, cujo seu potencial de eletrodo é conhecido e, que permanece constante sob temperatura constante, independente da composição da solução do analito (SKOOG e LEARY, 2002).

Esse presente relatório descreve sobre a acidez do vinho utilizando um potenciômetro.

Pode-se analisar a acidez do vinho pela determinação do pH (potencial hidrogeniônico), da acidez total e da concentração individual dos ácidos orgânicos. Um dos ácidos orgânicos presente no vinho é o ácido tartárico, ele é um dos integrantes mais relevantes que é responsável pela acidez do mosto da uva (CHAVARRA, et al., 2008).

Uma das características mais importantes do vinho é o pH, já que ele desempenha um efeito acentuado sobre o sabor, além de interferir na cor. Quando os vinhos apresentam um pH alto, eles estão mais expostos as modificações oxidativas e biológicas, visto que o teor de dióxido de enxofre ativo é proporcionalmente inferior (CHAVARRA, et al., 2008).

 DAUDT e FOGAÇA (2008) afirma que, quando os mostos estão com o pH inicial elevados, esse aumento de pH necessita que seja reparado no decorrer dos processos de vinificação, nesse caso, é adicionado o ácido tartárico, sendo ele muito utilizado nas indústrias de vinhos no mundo.

Esse presente relatório tem como objetivo determinar a acidez da amostra de vinho (g/100mL de ácido tartárico).

  1. MATERIAIS E MÉTODOS
  1. MATERIAIS E REAGENTES

Todos materiais e reagentes utilizados durante a realização do experimento da titulação potenciométrica do ácido tartárico estão listados na Tabela 1.

Tabela 1 - Materiais e reagentes utilizados.

MATERIAIS

REAGENTES

Potenciômetro/pHmetro

Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1094 mol.L-1

Agitador magnético

Amostra de vinho

Pipeta

Água destilada

Béquer

Pêra

Micropipeta

Fonte: Autora, 2022.

  1. METODOLOGIA EXPERIMENTAL

  • Primeiramente, foram transferidos uma alíquota de 10 mL da amostra de vinho tinto para um béquer de 250 mL com o auxílo de uma pipeta, depois foi adicionado 100 mL de água destilada e a barra magnética ao béquer.
  • Em seguida foi colocado o béquer sobre o agitador magnético. Depois de ter ligado o agitador e ajustado a barra, o eletrodo foi lavado com água destilada e inserido no béquer de tal forma que ele não encostasse na barra magnética e nem no béquer.
  • Anotou-se o valor de pH medido em volume zero de titulante. Logo depois em um béquer foi separado um volume de 30 mL aproximado de NaOH (0,1094 mol.L-1).
  • Posteriormente foi retirado 1 mL de NaOH recém adicionado ao béquer utilizando uma micropipeta e adicionando ao béquer que contém a amostra de vinho, anotou-se o pH medido.
  • Esse passo anterior foi repetido 19 vezes. Cada vez o pH era medido. Nas 8 primeiras vezes foram todas adicionadas um volume de 1 mL de NaOH. Quando chegou na 9º vez foi adicionado um volume de 0,02 mL NaOH até a 12ºvez, chegando na décima terceira até o 19º voltou a ser adicionado o volume de 1 mL.  
  • Após o término da titulação, foi retirado o eletrodo e lavado com água destilada, seco com papel e guardado na solução repouso de KCl (3,0 mol. L-1).
  1.  RESULTADOS E DISCUSSÃO

        Trazemos logo abaixo no Quadro 1, a primeira parte do tratamento de dados. A partir desses valores, construímos a curva de titulação que mostra os valores de pH em função dos volumes adicionados do titulante acumulado. Também será construído os gráficos da 1º e 2 º derivada da curva de titulação. O quadro e seus devidos valores presentes foram feitos na ferramenta Excel e a curva de titulação e os gráficos das derivadas foram construído no programa Origin.

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