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ANÁLISE FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA EM DOIS PONTOS DO RIO ALEGRIA

Por:   •  26/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.291 Palavras (10 Páginas)  •  286 Visualizações

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universidade tecnológica federal do paraná

campus medianeira

ANÁLISE FÍSICO-QUIMICA DA ÁGUA EM DOIS PONTOS DO RIO ALEGRIA

LEANDRO DA MAIA

MATHEUS BERTOLDI DOS SANTOS

NATÁLIA CRISTINA ZANOTELLI

VICTOR ANTONIO DALLACORT MUNIZ

PROFESSORA LEIDI cecilia friedrich

turma q32

medianeira, setembro de 2013

Palavras-chaves: CONAMA, Análise, Água, Qualidade, Parâmetros


  1. Introdução

A famosa expressão “Água é vida”, é algo que se confirma diariamente, seja pelo fato do corpo humano ser constituído por 70% desse recurso, ou ainda pela forma indiscriminada que esta é usada, tanto para o consumo, na lavagem dos alimentos, casas e carros, ou mesmo na fabricação de outros bens como a energia elétrica. Sem água não há vida, sendo que tudo depende dela. Até mesmo os vírus, que nem seres vivos são, não existiriam sem água, visto que estes dependem de hospedeiros para se reproduzirem e obterem alimento, e sem água esse ciclo se tornaria impossível. Mesmo nos mais recônditos momentos, pode-se perceber o valor desse recurso hídrico, Tales de Mileto, o primeiro grande filósofo grego do século VI a.C., já afirmava que “Água é tudo”,  ela era sua physis, o que para ele se tratava do princípio fundamental de tudo que existia. Guilherme Arantes cantou “Terra, Planeta Água”, exaltando a abundância de água no planeta. Até mesmo em fábulas pode-se encontrar a presença da água, em histórias como “A pequena Sereia” ou na lenda de “Iara a mãe d’água”. Contando com 12% da demanda de água doce disponível, o Brasil possui uma densa e extensa rede hidrográfica, considerando a partir disso um dos maiores potenciais de água mundial, apenas em reservas subterrâneas contamos com estimados 113 mil km³ de água.

Segundo dados do IBGE, atualmente pouco mais de 57 milhões de brasileiros têm acesso a rede de água canalizada. Visando a valorização da água, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou no ano de 1992 o dia mundial da água, dia 22 de março. Porém, este é um recurso que mesmo se renovando através de seu ciclo, torna-se escasso devido ao descontrole em seu consumo e negligência em seu cuidado, sendo necessário, para uma análise da qualidade da água e seu monitoramento, o uso conjunto de métodos simples, mas eficazes que nos forneçam informações objetivas controlando a deterioração dos recursos hídricos. **Dentre as mais importantes análises estão: Oxigênio dissolvido (OD); Teor de acidez; Teor de alcalinidade; Quantia de cloretos, análise usada para identificar se há presença de esgotos sanitários na amostra; Dureza, que evidencia as concentrações de cátions multivalentes dissolvidos, associa-se diretamente a alcalinidade e toxicidade; Sólidos totais, que permite uma avaliação ambiental sobre a premissa de possibilitar a vida aquática e humana, além de corroborar com o desenvolvimento de micro-organismos; Potencial Hidrogeniônico. Para a incorporação destes métodos a CONAMA (Conselho Nacional de Meio Ambiente) criou em 1985 (atualizado em 2005) um parâmetro de classificação para a água visando assegurar sua qualidade conforme o uso em que esta é atribuída. Com isso, nove classes de água foram criadas, sendo cinco especialmente para águas doces (salinidade<0,05%), duas para as águas salinas (salinidade>3%) e duas para as salobras (salinidade entre 0,05% e 3%). Para análises quanto a água utilizada pela maioria da população, usa-se e compreende-se melhor os parâmetros para as águas doces.

  1. Classes da água doce

  1. Classe especial

É a água com melhor índice de qualidade, sendo utilizada para o consumo humano após desinfecção, bem como para a preservação do equilíbrio aquático, tanto natural ou em unidades de conservação.

  1. Classe I

Não apresenta índices tão bons quanto à classe especial, mas ainda assim é muito bem avaliada. É usada para o abastecimento humano após tratamento simplificado, para a proteção de comunidades aquáticas e comunidades aquáticas Indígenas, para atividades de recreação como natação, mergulho e afins, para a irrigação de hortaliças e frutas que são consumidas cruas.

  1. Classe II

Com índices inferiores as classes acima, ainda pode ser usada para o consumo humano com tratamento convencional, para a proteção das comunidades aquáticas, a recreação com contato primário (natação, mergulho e afins), irrigação de hortaliças, frutas, parques, jardins, e campos onde o público possa ter contato, aquicultura e pesca.

  1. Classe III

Por possuir uma qualidade relativamente baixa, necessita de um tratamento convencional ou avançado para o consumo humano, destina-se apenas para a irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras, à pesca amadora, a recreação de contato secundário e à dessedentação de animais.

  1. Classe IV

Não pode ser usada para o consumo humano, sendo usada apenas na navegação e na harmonia paisagística.

  1. Análise fisico-química da água

  1. Oxigênio dissolvido

É um parâmetro em função da pressão atmosférica e da temperatura, onde também pode ser apresentado em função do teor de cloretos.  Esse parâmetro é importante quanto à qualidade sanitária da água. Águas superficiais devem apresentar quantidades saturadas de Oxigênio, se esta for muito baixa, pode indicar poluição por esgoto ou despejo de lixo, já que o Oxigênio é utilizado para decompor a matéria orgânica. Entretanto, uma alta quantidade de Oxigênio dissolvido não é necessariamente sinônimo de qualidade caso exista a presença de algas nessa água, essas que podem provocar altos valores de OD durante o dia devido a fotossíntese. Diferentemente das águas superficiais, as águas subterrâneas podem apresentar baixas quantidades de Oxigênio sem estar poluídas, e isso ocorre devido aos minerais dissolvidos na água que podem consumir esse Oxigênio através da oxidação. Esse parâmetro possibilita ainda, analisar quais organismos poderão se desenvolver ali através de modificações em sua composição química e bioquímica.

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