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Acidentes com Materiais Radioativos

Por:   •  25/5/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  444 Palavras (2 Páginas)  •  222 Visualizações

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Acidentes com materiais radioativos

CÉSIO 137 – Goiânia, 13 de setembro de 1987

        O acidente radiológico de Goiânia, ou como também é conhecido, acidente com Césio 137, foi um grave episódio de contaminação por radioatividade que ocorreu no Brasil. A contaminação se iniciou em 13 de setembro de 1987, quando um aparelho utilizado em radioterapias foi encontrado dentro de uma clínica que estava abandonada, no centro de Goiânia, Goiás. Este, teve classificação de nível 5 (acidente com consequências de longo alcance) na EIAN – Escala Internacional de Acidentes Nucleares, que é numerada de zero a sete, onde o menor valor corresponde a um desvio, sem significação para a segurança, enquanto no outro extremo estão situados os acidentes graves.

        O material foi encontrado por catadores de um ferro velho que ficava próximo ao local, que acreditavam se tratar de sucata. Foi desmontado e repassado para terceiros, ocasionando um rastro de contaminação, o qual atingiu a saúde de centenas de moradores. O acidente com Césio 137 foi considerado o mais grave já registrado no Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

FUKUSHIMA DAIICHI – Fukushima, 11 de março de 2011

        Foi um acidente nuclear que aconteceu na Central Nuclear de Fukushima I, em 11 de março de 2011, ocasionado pelo derretimento de três dos seis reatores nucleares da usina. A falha ocorreu quando a usina foi atingida por um tsunami provocado por um maremoto de magnitude 8,7. Onde a usina começou a liberar quantidades significativas de material radioativo em 12 de março, tornando-se o maior desastre nuclear desde o acidente nuclear em Chernobyl, (abril de 1986), e o segundo (depois de Chernobyl) a chegar ao nível 7 na EIAC – Escala Internacional de Acidentes Nucleares, inicialmente liberando cerca de 10 a 30% da radiação do acidente anterior.

Desde agosto de 2013, foi detectado que uma grande quantidade de água radioativa é um dos maiores empecilhos que afeta o processo de limpeza do local, o qual deve durar décadas. Houveram contínuos vazamentos de água contaminada na usina e alguns no mar. Trabalhadores da fábrica ainda tentam reduzir os vazamentos através de algumas medidas, como a construção de muros subterrâneos químicos, mas ainda não conseguiram melhorar significativamente a situação.

Embora nenhuma morte por exposição à radiação tenha sido relatada, cerca de 300 mil pessoas foram retiradas da área. Em 10 de fevereiro de 2014 15.884 pessoas morreram devido ao terremoto e tsunami e em agosto de 2013 aproximadamente 1.600 mortes foram relacionadas às condições de evacuação, como viver em habitações temporárias, e condições precárias de habitação.

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