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Algumas Reflexões de Ordem Científica Legal e Social

Por:   •  26/11/2022  •  Resenha  •  2.204 Palavras (9 Páginas)  •  77 Visualizações

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Universidade Federal do Rio Grande

Escola de Química e Alimentos -EQA

Disciplina Ciências dos Minerais

“Algumas reflexões de ordem científica legal e social – Exaustão das Jazidas”

Análise crítica

Rio grande, 10 de junho de 22.

INTRODUÇÃO

O livro da coleção polêmica lançada pela editora moderna intitulado Minerais, minérios e metais de onde vêm? Para onde vão? escrito pelo autor Eduardo Leite do Canto, licenciado em química pela Universidade Estadual de Campinas (SP), Doutor em Físico-química pelo Instituto de química também da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Eduardo é um autor de livros didáticos e paradidáticos. No capítulo 12 intitulado: Algumas reflexões de ordem científica legal e social, aborda de maneira investigativa, mostrando uma imagem que remete ao ferro velho e fazendo o seguinte questionamento: O que fazer quando a jazidas minerais acabarem? Para responder essa pergunta vamos explicar mais o que são essas jazidas, definição mais simples podemos citar é “Jazidas minerais são locais onde estão localizados minerais preciosos ou úteis para o ser humano, como o ouro, bronze, ferro etc. As jazidas minerais podem tanto estar na superfície como no subterrâneo da terra”. Sabemos que as civilizações mais antigas e primitivas até as mais contemporâneas todas utilizam os recursos minerais dispostos na natureza e sendo classificados da seguinte forma: renováveis e não renováveis. E o que são esses recursos naturais? Basicamente tudo aquilo já existe na natureza, poderá ser de origem animal, vegetal e mineral. Para explicar um pouco melhor o que classifica como recursos naturais renováveis, somente aquilo que pode ser extraído ou utilizado pelo homem e que possa se recompor dos possíveis impactos, como exemplo: água, solo e vegetação. A classificação de recursos naturais não renováveis seriam basicamente os metais como, por exemplo: (ouro, prata, diamante, petróleo, ferro, estanho, níquel etc.) são recursos que tanto o homem como a natureza não consegue regenerar são elementos que encontrados de forma finita e possuem sua quantidade e podem acabar em determinado período sem reposição. A ideia central da obra é preencher algumas lacunas que existe quando entramos na discussão que envolve aspectos científicos e tecnológicos conhecido como metais do contexto geoeconômico que fazem parte.  

 

DESENVOLVIMENTO

Como solucionar esse problema relacionado diretamente com falta desses recursos naturais cada vez mais usados de diversas formas, o próprio autor oferece uma sugestão talvez um pouco curiosa, utilizar materiais alternativos no lugar dos próprios metais, uma das ideias é substituir metal por plásticos, os polímeros e compósitos destacam nesse áreas como uma solução para dependência da indústria. Segundo o site Piramidal a evolução dos polímeros da engenharia criou uma espécie de nova demanda para indústria através dessa substituição do metal por plástico, traz duas vantagens, redução do seu peso final e diminuição no custo total desse produto, o que traz vantagem para empresa e para o consumidor. O autor cita a respeito da reciclagem de metais, resumindo o processo na coleta desse lixo comercial, industrial e doméstico podemos a partir fusão desse metal produzir um novo metal. É interessante destacar que o Brasil contribui de forma significativa em relação a reciclagem de metais, um dos exemplos, são as latinhas de alumínio, as mais presente em nosso cotidiano. Através de uma pesquisa realizada em 2017 pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas Alumínio (Abralatas) o Can Manufacturers Institute (CMI/EUA) e pela Beverage Can Makers Europe (BCME/Europa) mostrou que o Brasil é o país que mais contribui com a reciclagem de alumínio no mundo todo. Como podemos reciclar um metal, um dos processo que ser priorizado e a coleta seletiva, ou seja, os consumidores precisam separar lixo orgânico de lixo reciclável (metal, papel, vidro e plástico), em casos muito específicos após a coleta esses metais poderão ser triturados e ser derretidos, podendo passar direto para o um grande forno onde esse metais sofreram o derretimento, seu volume será totalmente perdido, logo depois passará por um processo de purificação, garantindo um produto final de qualidade e totalmente livre de elementos contaminantes e para purificar esse metal é utilizado método de eletrolise e para concluir esse metal é finalizado com a etapa de solidificação , onde ele passa por uma resfriarão, tempo que o metal precisa para solidificar e ser moldado na forma que indústria desejar e serão repassados para industrias e serão utilizados como matérias primas.

Entretanto o autor destaca alguns pontos negativos ao realizar essa reciclagem é importante lembrar do consumo de energia, o exemplo citado no livro é que para cada quilograma de metal produzido são gastos 11 mil quilojoules de energia elétrica, o que é um fato extremamente importante, se mantivermos uma quantidade de metal a ser reciclado, podemos reduzir a quantidade de energia utilizada de forma bastante significativa.  O autor também entra em ponto de extrema relevância, como as pessoas envolvidas de forma direta e indiretamente nas explorações de recursos minerais, apesar de gerar empregos e ajudar pessoas a sair de situações de extrema pobreza, temos que relembrar que nem sempre a extração desses minerais é considerado um serviço bem pago e outras questões atualmente precisam de uma maior atenção, como desastre de Brumadinho onde  a barragem que rompeu, mesmo estando desativada pertencia a mina do Córrego do Feijão fazendo parte do complexo minerador  Paraopeba, propriedade da empresa vale. A barragem do córrego do feijão I foi inaugurada em 1976 e tinha como proposito de ajudar a separar a impurezas e aumentar o valor comercial do minério de ferro e nesse processo de separação, ficam somente os rejeitos que são barrados para não seguirem caminho do rio. Foi um dos maiores acidentes registrados no Brasil envolvendo mineração, as causas desse acidente geraram impactos ambientais irreversíveis para moradores da região, como por exemplo, o mar de lama com resíduos gerados da mineração devastou precisamente 133,27 hectares da Mata Atlântica, matou também centenas de gados, plantas, plantações, além de ter prejudicado também o rio Paraopeba.  Quando entramos no assunto de importação desses minérios o Brasil, por ser um país subdesenvolvido não tem grande peso no mercado internacional, apesar de possui itens de matéria prima muito desejados por países desenvolvidos, o autor destaca que minério de ferro não tem tanto valor se não agregado com outro material além dele, porém de acordo com site  Instituto Brasileiro de Mineração – IBRAM o ferro é o principal produto do setor a ser exportado pelo Brasil  e traz um número marcante de exportação entorno de 167 milhões de toneladas, onde a china recebeu 64,5% desse minério, seguida pela Malásia com 7% e Bahrein com 4%, Japão, Omã e Holanda com 3% cada, o valor  dessa exportação totalizou  em US$ 21,5 bilhões , segundo lugar temos o Ouro foi entorno de 48,5 toneladas, gerando um valor de US$ 2,5 bilhões e por último a bauxita com valor estimado 2,5 milhões de toneladas, gerando valor de US$ 86,3 milhões, ainda de acordo com site a exportação teve aumentos de respectivamente 126%, 5%  e 20%  de 2020 para 2021. O Brasil acaba sendo alvo de diversos países considerados desenvolvidos, porque possui recursos naturais de certa forma em grande escala, um tema muito discutido com fervor, pois a relação de exploração de diversas empresas estrangeiras explorando nosso subsolo e acabando com nossas riquezas deixa a população de cera forma indignada. Segundo o jornal Folha de Pernambuco, onde a matéria em manchete diz: o Brasil é um dos países mais ricos do mundo. Porém seu povo não se beneficia disso, subtítulo: Minério: riqueza(quase) inesgotável, é necessário destacar que a compensação de financeira pela exportação de recursos minerais - conhecido como CFEM, onde teremos o direito autoral cobrado das mineradoras, foi arrecadado um valor 4,48 bilhões. De acordo com a legislação o direito autoral, também conhecidos como royalties, surgiu devido a Constituição Federal 1988 que aplica diversas despesas necessárias ao desenvolvimento de um negócio, invenção, exploração, que certamente irá gerar renda, de onde proveniente o governo e principalmente o Estado terá o seu seguinte imposto, distribuídos da seguinte forma: 10% da união , 15% onde ocorre a produção , 15% de estados afetados pela produção e 60%  no município onde ocorre a produção, lembrando sempre esses valores são diferentes  tipos de royalty, oriundo da exploração ou extração de determinados recursos, obedece a uma legislação específica, que cobra porcentagens distintas do valor final do produto extraído ou utilizado, e distribui esta renda de formas diferentes entre o Governo federal, os estados e os municípios.  

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