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Por:   •  14/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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O cajueiro é uma planta nativa do Brasil abundante nas regiões tropicais e subtropicais, encontrada na Amazônia, no Mato Grosso, em Goiás, com uma maior abundancia no litoral do Nordeste e nos Cerrados do Piauí. A espécie encontrada com mais facilidade no Brasil dentre as varias espécies de cajueiro é a Anarcadium occidentale, é uma arvore com troncos tortuosos e folhas glabras, do cajueiro pode se retirar o seu pseudofruto que tem uma coloração que varia de amarelo a vermelho, o caju, muito apreciado in natura e também na forma de cajuína, doce, compotas, vinhos, licores e sucos. Outro material que pode ser retirado é a castanha de caju, uma vez que sua amêndoa é comestível. Algumas indústrias realizam o beneficiamento desta castanha, gerando um subproduto conhecido como, liquido da castanha de caju (LCC) ou como é conhecido internacionalmente Cashew Nut Shell Liquid (CNSL) que se encontra na casca da castanha de caju.

O LCC representa Aproximadamente 25% do peso da castanha e é considerado um subproduto de agronegócio o caju. No Brasil este liquido é muito desvalorizado e o desperdício é enorme, ocasionando em um baixíssimo valor de mercado. É uma fonte natural de compostos de cadeia fenólica alquídicas de 15 carbonos na posição meta à hidroxila do anel aromático. Esta cadeia lateral pode ter até 3 insaturações . Como é mostrado na figura 1.

 [pic 1]

O liquido da castanha de caju é classificado em dois tipos (extração por solvente e LCC Técnico) baseados no modo de extração LCC. O técnico contem aproximadamente cardanol (60-65%), cardol (15-20%), material polimérico (10%), e traços de metilcardol. O LCC extraído por solvente contem ácido anacárdico (60-65%), cardol (15-20%), cardanol (10%), e traços de metilcardol, presentes no mesocarpo da castanha de caju.  

        Quando submetido a altas temperaturas (180%), o ácido anacárdico sofre reação de descarboxilação convertendo-se a cardanol, produzindo o denominado LCC técnico. [pic 2]

        Com a crescente busca por materiais biodegradáveis o LCC Técnico surge como uma opção barata e natural para a substituição, total ou parcial de materiais como as resinas fenólicas convencionais que provem do petróleo, já que possui uma grande quantidade de compostos fenólicos em sua composição, também pode ser empregado nas indústrias de tintas, vernizes e esmaltes. Assim as razões para estudos a partir do LCC como matéria-prima para preparação de compostos com maior valor agregado, tem uma relevância muito grande não só em termos econômicos, mas como também ambientais.

        Este estudo tem como finalidade o emprego da resina de LCC técnico, como revestimento da estrutura de aço presente no concreto, em postes de energia elétrica.

        O concreto presente na armação de postes de possuem um reforço alcalino contra a corrosão, contudo com o passar do tempo, vai perdendo esse reforço, pela ação do dióxido de carbono atmosférico e a corrosão pode resultar na contaminação do concreto com íons agressivos, tais como, cloreto.  Quando um concreto é altamente alcalino, o mesmo tolera um pequeno nível de íons cloreto em que a corrosão do aço se inicie. Contudo, quanto maior o teor de cloreto, maior o risco de corrosão que é induzida por esse íon, ou seja, existe um limite de cloreto ate que a corrosão inicie. Em cidades litorâneas isso e visto com mais facilidade já que a quantidade de cloreto na atmosfera e muito maior do que cidades que não ficam próximas ao mar.

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