Extração de Pigmentos de Pimentões e Análise em Cromatografia em Papel

Extração de Pigmentos de Pimentões e Análise em Cromatografia em Papel 

Discentes: Ândrea Carolina, Kelly Manieiro, Núria Illydio, Guilherme

Professor: Bruno Meireles

Disciplina: Química Orgânica I  

                                                                      Iturama - MG

                                                                          2018

SUMÁRIO

1.

Resumo        3

2.  Introdução        3

3.  Objetivos        5

4.  Materiais e Métodos        5

4.1Materiais e reagentes        5

4.2 Parte Experimental        6

5. Resultados e Discussão        8

6. Conclusão        10

7. Referências Bibliográficas        11

1. Resumo

        A Cromatografia em papel é um processo de separação e identificação usada para   verificar a composição de algumas misturas orgânicas, essa técnica é baseada no deslocamento dos compostos da mistura, os quais apresentam diferentes interações através de duas fases, a fase móvel reagente orgânico, e fase estacionária papel cromatográfico. Esse experimento é de fácil manuseio e a resposta e imediata, sendo possível realizá-lo com estudantes em sala de aula ou em feiras de ciências. O presente trabalho tem o intuito demonstrar como foi realizado a prática laboratorial, no qual utilizamos três extratos de pimentões de diferente composição, tendo em vista que cada grupo realizou a prática com uma extrato de pimentão, sendo eles: verde, vermelho e amarelo. Dessa forma a seguinte prática foi realizada com o pimentão verde, que foi necessário o uso dois frascos incolores, papel de filtro, funil de vidro, suporte universal, relógio de vidro, capilares, almofariz, hexano.

2. INTRODUÇÃO

A cromatografia é uma técnica de separação especialmente adequada para demonstrar os conceitos de interações intermoleculares, polaridade e propriedades de funções orgânicas, com uma abordagem ilustrativa e relevante. Os métodos cromatográficos são utilizados para separar misturas contendo duas ou mais substâncias ou íons, e baseiam-se na distribuição diferencial dessas substâncias entre duas fases: uma das quais é estacionária e a outra móvel (Fonseca e Gonçalves, 2004).A fases estacionária fixa, sendo um material poroso como um filtro e outra móvel como um líquido ou um gás, que ajuda na separação da mistura, sendo que os constituintes dessa misturas interagem com as fases através de forças intermoleculares e iônicas, fazendo a separação. A mistura pode ser separada em várias partes distinta ou ainda ser purificada eliminando-se as substância indesejáveis.

        Cromatografia pode ser definida como um processo molecular de fluxo direcionado, onde o substrato é forçado a percolar por meio da fase estacionária. O processo ocorre no nível das dimensões moleculares. Para que isso ocorra, deve haver um sistema de forças que promova o percolamento do substrato (NETO, 2004).

        Atualmente as diferentes modalidades de cromatografia são responsáveis por mais de 70% das análises em Química Analítica (Aquino Neto e Nunes, 2003).Vejamos algumas classificações quanto à cromatografia, os quatro principais são: Classificação pela forma física do sistema cromatográfico; Classificação pela fase móvel empregada; Classificação pela fase estacionária utilizada;

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Figura 1: Representação esquemática dos diferentes tipos de Cromatografia. (fonte:                    http://quipibid.blogspot.com/2017/11/cromatografia.html)

Por volta de 1940, surgiu a cromatografia em papel (CP). Esta consiste em que a fase estacionária é disposta sobre a superfície plana, vertical papel filtro e o caminho da fase móvel, juntamente o substrato ocorre por meio da força, que chamamos de capilaridade (NETO, 2004). Essa técnica é usada na forma de eluição, em que se a qual usa uma fase estacionária que é o papel filtro. O mecanismo envolvido é definido como participação da fase móvel solvente orgânico e fase estacionária água presente na celulose (NETO, 2004).

Esta separação ou distribuição dos componentes de uma mistura está relacionada com as diferentes solubilidades relativas destes componentes na fase móvel e na fase estacionária. Os componentes menos solúveis na fase estacionária têm uma movimentação mais rápida ao longo do papel, enquanto que os mais solúveis na fase estacionária serão relativamente retidos, tendo uma movimentação mais lenta (SKOOG, 2002).

A cromatografia em papel (CP) é simples. É considerada uma técnica de partição líquido-líquido e é classificada como um método qualitativo, ou seja, caracteriza os componentes, não os quantifica. O método também serve para fracionar os componentes, que podem ser analisados por outros métodos complementares. Esse método é bastante usado na área da bioquímica na separação de compostos (RIBEIRO; NUNES, 2008).

3. OBJETIVOS 

O objetivo do trabalho é evidenciar característica de cromatografia, sendo método qualitativo, tem por finalidade geral duas utilizações, a de identificação de substâncias e de separação-purificação de misturas, podemos analisar a ocorrência de diferentes bandas coradas originárias de um sistema de solvente e adsorvente em um papel de filtro é estimar a partir de critérios e dados fornecidos, a razão constante à frente do solvente (movimento), ou seja, o fator . A cromatografia em CP pode ser usada na separação de pigmentos dos pimentões verdes, amarelos e vermelhos, conforme os autores (RIBEIRO; NUNES, 2008). É uma técnica que pode servir como complementação didática na sala de aula para ilustrar as interações intermoleculares e as propriedades das funções orgânicas. Além disso, é uma técnica fácil e utiliza poucos materiais. [pic 2]

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