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Separação de componentes de várias tintas pretas usando cromatografia em papel (CP)

Seminário: Separação de componentes de várias tintas pretas usando cromatografia em papel (CP). Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/5/2014  •  Seminário  •  702 Palavras (3 Páginas)  •  484 Visualizações

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A cromatografia é um método físico-químico de separação que se fundamenta na migração diferencial dos componentes de uma mistura devido a diferentes interações entre duas fases imiscíveis: fase móvel (gás, líquido ou um fluído super crítico) e fase estacionária (fixa, colocada em uma coluna ou numa superfície sólida). Existem quatro tipos principais de cromatografia: cromatografia em papel, cromatografia de camada fina, cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência. Este relatório tratará da separação dos componentes de diversas tintas pretas por cromatgrafia em papel (CP).

OBJETIVO

Separar e identificar os componentes de tintas pretas de diversas canetas por cromatografia em papel.

PRINCÍPIO DO MÉTODO

A cromatografia é um processo físico de separação, no qual os componentes a serem separados distribuem-se em duas fases : a fase estacionária e a fase móvel. A fase estacionária pode ser um sólido ou um líquido disposto sobre um suporte sólido com grande área superficial. A fase móvel. Que pode ser gasosa, líquida ou um fluído supercrítico, passa sobre a fase estacionária, arrastando consigo os diversos componentes da mistura.(HARRIS, 2005)

A técnica foi descoberta pelo botânico italiano Mikahail Tswettn em 1906. Tswett separou pigmentos de plantas (clorofilas) adicionando um extrato de folhas verdes em éter de petróleo sobre uma coluna com carbonato de cálcio em pó em tubo de vidro vertical. Enquanto a solução percolou através da coluna os componentes individuais da mistura migraram para baixo em taxas de diferentes de velocidades e então a coluna apresentou-se marcada com gradientes horizontais de cores. A esse gradiente deu-se o nome de cromatograma.(STROBEL, 1973)

Então, um cromatograma é o resultado de um método de separação de misturas e identificação de seus componentes. Esta separação depende da diferença entre o comportamento dos analitos entre a fase móvel e a fase estacionária.(VOGEL, 2002)

Como alternativa da técnica em coluna, pode-se realizar a cromatografia em uma folha de papel ou tira de papel absorvente. Para várias finalidades, deve-se preferir papel de filtro celulose. A cromatografia em papel de filtro é quase sempre uma partição, um exemplo de cromatografia líquido-líquido. (HARRIS, 2002)

Essa é uma técnica de partição que utiliza dois líquidos (líquido-líquido) sendo um deles fixado em um suporte sólido (papel filtro). Útil em separação de compostos polares , possuindo grande facilidade experimental e baixo custo.

A cromatografia em papel é uma das técnicas mais simples e que requer menos instrumentos para sua realização, porém é a que apresenta as maiores restrições para a sua utilização em termos analíticos. Nesse tipo de cromatografia a amostra flui por uma tira de papel absorvente disposto verticalmente. O papel é composto por moléculas de celulose que possuem uma forte afinidade pela água presente na mistura de solvente, mas muito pouca afinidade pela fase orgânica, atuando como suporte inerte contendo a fase estacionária aquosa (polar). À medida que o solvente contendo o soluto flui através do papel, uma partição deste composto ocorre entre a fase orgânica

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