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Fluoretação do sal de cozinha

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Por:   •  3/8/2014  •  Artigo  •  490 Palavras (2 Páginas)  •  285 Visualizações

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Fluoretação do sal de cozinha

O método de fluoretação do sal de cozinha é uma opção para o uso do flúor de forma sistêmica e coletiva, podendo ser empregado como substitutivo da fluoretação da água de abastecimento em locais onde não se faz possível essa condição.

A fluoretação não pode ocorrer em associação com o uso do sal fluoretado, pois a população estaria exposta a uma alta dosagem de flúor sistêmico.

A fluoretação do sal de cozinha apresenta baixo custo, efetividade na prevenção e no combate à cárie dentária, permitindo, ainda, livre escolha em sua aceitação, uma vez que comercialmente são apresentados sal com e sem flúor.

Entretanto, a principal dificuldade na sua utilização refere-se ao controle da dosagem de flúor a ser agregado, em função da variação regional do uso do sal no preparo dos alimentos, determinando um maior ou menor consumo do produto e conseqüentemente, um maior ou menor consumo de flúor.

A existência de um diversificado número de produtores e de distribuidores e a necessidade de se conhecer as variações naturais do flúor na água de beber são fatores que dificultam também o controle da concentração do flúor no sal; portanto, atuam como complicadores na eleição desse método.

Atualmente, a dosagem usualmente aplicada e que se mostra mais eficaz na prevenção da cárie com menores possibilidades de risco do aparecimento de fluorose é de 250 ppm (250 mg de flúor por Kg de sal). O NaF tem sido o composto mais utilizado com essa finalidade, estando a fluoretação do sal presente em países como Colômbia, Espanha, México, Alemanha e França.

A fluoretação não pode ocorrer em associação com o uso do sal fluoretado, pois a população estaria exposta a uma alta dosagem de flúor sistêmico. Portanto, o flúor no sal é um método substitutivo

No final de 1990, houve uma tentativa de adicionar flúor ao sal de cozinha para as regiões Norte e Nordeste e parte da região Centro-Oeste.

Estudos demonstraram que uma parte do sal produzido apresentava subdosagem, enquanto a maior parte apresentava superdosagem de iodo, confirmando a dificuldade da agregação de produtos ao sal, o que provavelmente também poderia ocorrer com o flúor, provocando, em subdosagem, diminuição da capacidade de redução da prevalência de cárie e, em superdosagem, aumento do risco do aparecimento da fluorose dentária.

Esse método é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde como um método viável, prático, seguro e eficiente, porém, em termos nacionais, não ocorreu efetivamente um controle adequado do teor de flúor agregado ao sal, sendo assim, a Portaria nº 851, em 1992, revogou definitivamente a fluoretação do sal no Brasil.

Na Jamaica, uma redução de 69% nas taxas de cárie em adolescentes com 15 anos e 87% na cárie dentária em crianças com 6 anos foi relatada. A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) introduziu a fluoretação do sal em vários países da América do Sul e concluiu que a cárie foi reduzida em 50 por cento ou mais na maioria desses países.

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