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NICOTINA: DROGA UNIVERSAL

Por:   •  12/5/2016  •  Artigo  •  2.338 Palavras (10 Páginas)  •  360 Visualizações

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NICOTINA: DROGA UNIVERSAL _________________________________________________________________________

Cristiane da Silva Santos1, João Paulo Nunes de Brito1

José Romário Nunes dos Santos1,

Laiane Keylla Silva Gomes1.

 1 Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE/ Unidade Acadêmica de Serra Talhada – UAST Fazenda Saco, S/N - Caixa Postal 063 CEP 56900-000, Serra Talhada – PE

RESUMO

         O presente artigo versa sobre a descoberta da nicotina que é originária da América do Sul.  Aborda historicamente vários séculos, antes da chegada de Colombo, e mostra que a planta já era cultivada pela população nativa que fumava as folhas durante vários rituais. Ficará neste trabalho a parte constitucional da molécula de nicotina e sua espécie bem como sua rota biosintética fornecida pelo bloco de construção será demostrado o seu efeito psíquico e como esta atua no sistema nervoso.

ABSTRACT

    This article deals sore the discovery of nicotine that is native to South America. It addresses historically several centuries before the arrival of Columbus, and shows that the plant was already cultivated by the native population who smoked the leaves during various rituals. This will work the constitutional part of the nicotine molecule and its kind as well as their bio synthetic route provided by the building block is demonstrated their psychological effect and how it acts on the nervous system.

INTRODUÇÃO

É notável que pesquisar história da humanidade modifica o cotidiano e cria possibilidades de aprendizagem e aplicação em não cometer os mesmos erros ou aprimorar os acertos e descobertas que fazem parte das nossas vidas. Várias dessas descobertas beneficiaram a sociedade como todo. Ou seja, aspectos sociais, econômicos e biológicos. Entretanto, outras foram potencialmente prejudiciais e devastadoras causando prejuízos imensuráveis,  da maioria, e de difícil reparação.  Dentro da evolução e involução social abordaremos neste artigo, a nicotina.

Nicotina é o princípio ativo presente no tabaco, planta da família das Solanáceas. Seu nome científico (Nicotina tabacum), uma das teorias mais aceitas sobre sua origem aponta que os primeiros cultivos se deram na região dos vales orientais dos Andes Bolivianos, e se difundiram pelo território brasileiro através de migrações indígenas, principalmente as dos tupis- guaranis fazendo uso nos seus rituais em forma de fumo ou usando o extrato da planta com intuito de matar parasitas dentro e fora do corpo. 1

Com a chegada de Colombo e suas equipes de navegantes nas américas  criou-se a possibilidade de observação por parte dos colonos europeus, de alguns costumes indígenas entre elas o vislumbre dos nativos, fumando rolos feitos de folhas. Acredita-se que o ato de mascar e fumar folhas de tabaco eram costumes dos nativos sul-americanos e australianos, centenas de anos antes de suas colonizações consequentemente quando os exploradores europeus tiveram contato com estes povos absorveram o ato de fumar, espalhando-se por por toda Europa no século  XIV.2

Em 1809 um cientista francês, Vauquelin, observou pela primeira vez a nicotina. Porém, 19 anos mais tarde Poselt e Reimann isolaram e purificaram composto, na Universidade de Heildelberg e deram o nome à nicotina em homenagem a Jean Nicot, por a ele ser atribuído uma das primeiras importações de tabaco em França do "Índia Ocidental", em 1560.3

O tabaco começou a ser industrializado sob a forma de cigarro no final do século XIX se espalhando pelo mundo. Sob essa forma de consumo, a nicotina permite que o organismo humano faça grande absorção, uma vez que concentrações de grandezas altas sejam enviadas a extensas áreas dos pulmões que têm fluxo sanguíneo intenso.

De acordo com o Ministério da Saúde, considera-se fumante todo indivíduo que fuma independentemente da frequência e intensidade do habito de fumar.4

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde - OMS o tabagismo é considerado a principal causa de morte evitável em todo o mundo, e estima que a cada ano no mundo cerca de 6 milhões de pessoas morrem prematuramente devido ao consumo do tabaco. No Brasil, estima-se que cerca de 200.000 mortes/ano são decorrentes do tabagismo.5

FARMACOCINÉTICA DA NICOTINA E SEUS CONSTITUINTES ORGÂNICOS

Dentre as diversas aplicações historicamente conhecida das espécie Nicotiana tabacum e a Nicotiana, plantas que dão origem ao tabaco e que são nativas dos Andes peruanos e equatorianos vem–se decorrente da queima deste a fumaça do cigarro que consiste de substâncias químicas voláteis (92%) e material particulado (8%) resultantes da combustão do tabaco.

A nicotina que uma substância presente no tabaco e tem-se como seu principal agente ativo, é classificada como sendo uma amina terciária, esse composto orgânicos nitrogenado derivados do amoníaco (NH3) e que resultam da substituição parcial ou total dos hidrogênios da molécula por grupos hidrocarbônicos. A nicotina recebe essa classificação de amina terciária decorrente da tripla substituição do nitrogênio amoníaco como mostra a figura 1.

[pic 1]

          Figura 1: estrutura da nicotina. 6

         Na análise desta molécula de nicotina por meio de sua estrutura pode se pode se observar que esta substância trata se de um metabólito secundário que são espécies biossintetizadas por rotas específicas de cada organismo, estas substâncias utilizadas pelos organismos que as contem como mecanismos de defesa. Tem-se como blocos de construção C4 + C1 + C5N como precursor de cada bloco tem-se para C4 L- ornitina, C1 de SAM para L-metionina e C5N a L-lisina.7

A nicotina consistindo em uma piridina e um anel pirrolidina (Benowitz, 1996). É um alcaloide líquido natural. É uma base volátil, incolor (pKa = 8,5) que se torna marrom e adquire o odor do tabaco na exposição ao ar tendo meia-vida de aproximadamente duas horas. A substância psíquica ativa é liberada para o celebro quando a temperatura da brasa do tabaco atinge cerca de 800°C, surgindo formas racêmicas da nicotina, as quais formam quatro nitrosaminas com potencial cancerígeno Todavia, cerca de 35% da nicotina são destruídos no momento da combustão do cigarro, mais 35% são perdidos com a fumaça não-inalada e 8% com a porção não-fumada. Assim, cada cigarro contém 7-9 mg de nicotina, dos quais pouco mais de 1 mg é absorvido pelo fumante. 8,9

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