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O RETROSPECTO HOMEM E A NATUREZA

Por:   •  4/11/2019  •  Resenha  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  144 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO[pic 1]

CAMPUS DIADEMA

CURSO DE CIÊNCIAS – LICENCIATURA

[pic 2]

CLEMIL DE SOUSA CAMELO – RA : 114.451

UC QUÍMICA II – VESPERTINO

PROFº. DR (a) ANA VALÉRIA LOURENÇO.

RETROSPECTO HOMEM E A NATUREZA

Apresento a resenha do livro “Primavera Silenciosa”, escrito por Rachel Carson, que aborda de forma clara os perigos que os pesticidas sintéticos  oferecerem para natureza como para os seres humanos, especialmente o DDT (Dicloro-difenil-tricloroetano).

A obra foi escrita a partir de extensas pesquisas durante quatro anos que contou com a colaboração de vários cientistas. Lançado em 1962 à obra despertou a consciência ambiental de todo mundo, assim como, a fúria das indústrias químicas. É considerada é uma referência da ética ambiental, por estimular todas as gerações a reavaliarem a sua relação com meio natural. Segundo Rachel (1962) “ o mais alarmante de todos os assaltos contra o meio ambiente, efetuados pelo Homem, é representados pela contaminação do ar, da terra, dos rios e dos mares, por via de materiais perigosos e até letais.” (p.16)

Com uma metodologia alarmista e persuasiva a escritora descreve como o uso de pesticidas sintéticos prejudica a saúde do homem e de todo ciclo natural, acarretando na destruição de diferentes seres vivos e na poluição do meio ambiente devido o uso exagerado dos produtos químicos que são frutos da ignorância e cobiça do homem, especialmente das indústrias químicas. No entanto com a liberação do DDT para os civis a qual as propagandas das indústrias químicas garantiam o fim das pragas de forma rápida e eficiente, fez com que a sociedade confiar-se que os pesticidas eram a melhor escolha, sem ao menos saber ao certo quais eram seus efeitos sobre a natureza. Contudo Rachel se viu na obrigação de alertar a população sobre os danos que os pesticidas sintéticos, principalmente o DDT causavam com os seres vivos com seu armazenamento em seus tecidos, sendo transferidos para a cadeia alimentar, podendo afetar a reprodução e causar doenças mortais nos seres humanos e animais, além de permanecer no meio ambiente por muitos anos, tornando-o inapropriado para vida.

Os pássaros mortos, encontrados nas áreas tratadas, tinham absorvidos, ou engolidos, os venenos utilizados contra a formiga-de-fogo; este fato ficou claramente demonstrado pela análise dos respectivos tecidos. (O único pássaro que sobreviveu, em alguma quantidade, foi o pardal caseiro; este pássaro tem dado demonstrações, também em outras áreas, de ser relativamente imune). Numa zona do Alabama, tratado em 1959, metade dos pássaros foi morta. As espécies que se alimentavam no chão, ou frequentavam vegetação rasteira, sofreram mortandade de 100 por cento. (RACHEL, 1962, p.174)

De acordo com Rachel quando eram feitas pesquisas para saber quais os efeitos das substâncias sobre os animais, elas eram feitas sob condições completamente artificiais e isoladas, em ambientes laboratoriais, muito diferentes dos ambientes encontrados em florestas e em fazendas. Todavia, movidas pelo capitalismo, as indústrias químicas investiam cada vez mais em pesquisas para sintetizar novas substâncias para matar os insetos e as plantas indesejados e não contavam que prejudicariam os setores da natureza já descritos de forma tão grave como traçado pela autora.

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