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O futuro do alumínio

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Por:   •  6/4/2013  •  Resenha  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  721 Visualizações

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O futuro do alumínio

A produção primária de alumínio requer imensa energia. Também resulta em gases causadores do efeito estufa, que afetam o aquecimento global. De acordo

com o Instituto Internacional de Alumínio, a fabricação de novos estoques do metal libera 1% das emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa de origem humana. Uma das principais prioridades do setor é reduzir essas emissões por meio de medidas de limitação, reciclagem ampliada e o uso de alumínios em veículos, aviões, embarcações e trens. De fato, o uso de componentes leves de alumínio em veículos é um dos avanços mais significativos no projeto e fabricação de automóveis. Cada quilo de material mais pesado substituído por alumínio resulta em 22 quilos a menos de emissões de dióxido de carbono ao longo do ciclo de vida do veículo [fonte: Instituto Internacional de Alumínio (em inglês)].

Outra aplicação promissora é o uso do alumínio em carros movidos por células combustíveis. Pesquisadores da Universidade Purdue descobriram recentemente que o alumínio pode ser usado para produzir hidrogênio combustível de forma eficiente. O processo começa com grãos de alumínio, que são misturados a gálio em forma líquida para produzir alumínio-gálio. Quando a água é adicionada, o metal reage com o oxigênio e forma um gel. O processo também produz gás hidrogênio, que pode ser recolhido e usado para alimentar uma célula combustível.

Inovações como essas ampliarão a demanda por alumínio. E mesmo que o metal seja relativamente novo, ele é um dos mais importantes na história da civilização humana. Quando os arqueólogos e antropólogos do amanhã refletirem sobre a sociedade dos séculos 19, 20 e 21 podem dar ao período o nome de Idade do Alumínio, colocando-o ao lado das idades da Pedra, Bronze e Ferro como um dos mais significativos períodos no desenvolvimento cultural humano.

Em tempos de uma nova economia de baixo carbono - de consumo mais consciente e maior atenção sobre as emissões de gases de efeito estufa no ciclo de vida dos produtos -, mensurar e conhecer a sua participação no total de emissões atmosféricas de gases de efeito estufa é uma garantia de competitividade e sustentabilidade para qualquer setor produtivo.

Por essa razão, a ABAL “Associação Brasileira do Alumínio” - sob coordenação de seu Grupo de Trabalho sobre Mudanças Climáticas - realizou, em parceria com a Fundação Espaço Eco, o estudo intitulado "Avaliação das emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor do alumínio".

As conclusões do estudo comprovaram o que a ABAL tem apregoado em fóruns e publicações: o alumínio brasileiro é "mais verde" em relação ao produzido em outros países, se comparado ao volume de emissões de gases de efeito estufa da cadeia produtiva do alumínio no Brasil.

"Os investimentos em autoprodução de energia hidrelétrica, o grid energético brasileiro e as ações voluntárias adotadas historicamente pela indústria brasileira do alumínio colocam os seus produtos entre os mais competitivos em relação à pegada de carbono", destaca o estudo.

De fato, enquanto a média de emissões do processo de produção de alumínio primário brasileiro é de apenas 2,7 toneladas de CO2eq por tonelada de metal, a média mundial é de 7,1 toneladas

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