RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 3 - QUÍMICA GERAL E ORGÂNICA: TESTE DE CHAMA

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 3 - QUÍMICA GERAL E ORGÂNICA:

TESTE DE CHAMA

Mauricio Kwiatkowski Gimenez Vera                                                            18/09/2019

1. Introdução

A análise da luz emitida ou absorvida por substâncias é um ramo importante da química, conhecido como espectroscopia; foi através deste que cientistas propuseram um modelo da estrutura eletrônica dos átomos. A luz é uma forma de radiação eletromagnética, consistindo em campos elétrico e magnético oscilantes que atravessam o vácuo a cerca de 1.080 milhão de quilômetros por hora. A luz visível é um tipo de radiação eletromagnética; todas as formas de radiação transferem energia de uma região do espaço a outra, como exemplo o calor que sentimos quando estamos ao sol, nos é transmitido através do espaço como radiação eletromagnética.

Quando um feixe de luz encontra um elétron, seu campo elétrico empurra o elétron primeiro em uma direção e depois retorna à direção original, uma vez a cada segundo, a frequência da radiação eletromagnética que percebemos como luz visível é de cerca de 1015  Hz, ou seja, seu campo magnético muda de direção cerca de mil trilhões de vezes por segundo ao passar por um determinado ponto. Desse modo podemos inferir que a cor da luz depende também de sua frequência ou comprimento de onda, a radiação de grande comprimento de onda tem frequência menor do que a radiação de pequeno comprimento de onda.

A partir de vários experimentos e diferentes cientistas, com o passar dos anos a teoria da estrutura atômica foi sendo “modificada” até chegarmos no que se conhecesse hoje. Niels Bohr propôs que um átomo só pode perder energia em determinadas quantidades, discretas e definidas: isto sugere que se os elétrons só podem perder energia em uma certa quantidade discreta e definida, os elétrons só podem existir em uma série de níveis discretos e definidos. Quando um elétron absorve mais energia do que a energia definida que já possui, ele passa a ocupar um nível maior de energia, realizando o chamada salto quântico, ou seja, ele salta para órbita mais externa. Mesmo assim o átomo não permanece estável quando realiza este salto, tende a liberar e voltar ao nível inicial de energia, nesse “caminho” a energia absorvida é liberada em forma de luz e, a cor da luz vista estará diretamente ligada ao elemento deste átomo e também com a característica de absorção desse elemento.

Atualmente essas teorias são sustentadas a partir de cálculos e experimentos, entre eles, o Teste de chama, que consiste em expor vários sais diferentes a chama, onde esses sais vão absorver energia em forma de calor, provocando excitação dos elétrons, orientando esses ao salto quântico; ao retornarem ao seu estado de energia inicial, irão liberar fótons de luz com cor característica de cada elemento.

2. Objetivo

• Identificação de cátions metálicos, baseado no espectro de emissão de energia característico de cada elemento.

3. Materiais e Métodos

Materiais

• Algodão
• Etanol
• Pinça metálica
• Béquer
• Espátula
• Vidro de relógio
• Sais de Sódio, Potássio, Magnésio, Cálcio, Bário, Cobre, Níquel e Magnésio
• Bico de Bunsen

Procedimento

• Manualmente foi feito uma pequena bola de algodão e segurada com a pinça. Posteriormente essa bola de algodão foi banhada no etanol e posta em contato com o sal a ser analisado, individualmente. Feito isso, a amostra foi levada até a chama do bico de Bunsen e as anotações da cor transmitida por cada elemento foi anotada na tabela a seguir.

*O sal de sódio foi a última amostra experimentada, pela característica de mascarar os outros resultados se feita inicialmente.