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Relatório Ponto de Fusão

Por:   •  8/9/2023  •  Relatório de pesquisa  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  86 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL FLUMINENSE
Campus Itaboraí
CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA

DETERMINAÇÃO DO PONTO DE FUSÃO.

                                                                                           Alunos: Marcelo Nazário e Maria Júlya

                                                                   Professor: Wanderson Amaral

Itaboraí
2023

  1. Introdução

A matéria pode ser encontrada em três estados físicos diferentes, sólidos, líquidos e gasoso, de acordo com Russel, 1994, um sólido conserva o seu volume e a sua forma, os quais são, portanto, independentes do tamanho e da forma do recipiente que contém o sólido. Um líquido conserva seu volume, mas adquire a forma de seus recipientes. Tanto o volume como a forma dos gases são variáveis, assim os gases se expandem e adquirem a forma do recipiente em que são colocados. A mudanças de estados físicos recebem nomes específicos: Fusão, Vaporização, liquefação, solidificação e sublimação conforme mostra a figura 1. O que determina a diferença entre os estados são as suas temperaturas de fusão e ebulição. Ao fornecer calor a um sólido, este irá absorver todo calor até atingir o Ponto de Fusão, nesta etapa a temperatura passa a ser constante durante todo o processo e coexistem as fases sólidas e líquidas. Ao final da fusão teremos apenas a fase líquida que ao receber mais calor terá a sua temperatura elevada até atingir o Ponto de ebulição, ao chegar neste ponto teremos uma temperatura constante e a coexistência de duas fases líquida e gasosa, após o processo de ebulição teremos então apenas a fase gasosa, conforme mostra o diagrama de fases da água como exemplo (figura 2), isso considerando uma substância pura.

[pic 1]

Figura 1: Esquema de mudança de estados físicos e influência do calor.

[pic 2]

Figura 2: Diagrama de mudança de estados físicos da água.

Porém se utilizarmos uma solução aquosa teremos um comportamento diferente tanto na fusão como na ebulição teremos um intervalo de fusão e ebulição devido a existência de 2 ou mais substancias juntas formando uma mistura conforme mostra o esquema Figura 3.

[pic 3]

Figura 3: Esquema de intervalo de fusão e ebulição

O estudo das mudanças de fase é importante para determinar se temos uma substância pura ou uma mistura.

  O ponto de fusão é a temperatura na qual um sólido passa para a fase líquida, ou seja, ocorre o processo de fusão. Para determinar o ponto de fusão de uma amostra é necessário um aparelho de ponto de fusão onde o mais conhecido é o Fisher Johns onde a amostra é inserida em uma lâmina de vidro e temos aparelhos mais modernos (Figura 4) onde utiliza tubo capilar (Figura 5) e com a elevação da temperatura é possível visualizar a mudança de fase e posteriormente verificar a temperatura em que ocorre tal mudança.

     

[pic 4]                 [pic 5]

     Figura 4: Aparelho de ponto de fusão                                                     Figura 5: Tubo Capilar

                         

  1. Objetivos

Compreender a técnica para determinação de ponto de fusão.

  1. Métodos e procedimentos
  1. Materiais:

Béquer
Bastão de vidro

Vidro relógio

Tubo capilar

Equipamento para determinação de ponto de fusão

Amostras A, B e C.

  1. Procedimentos:

Inseriu o termômetro no local apropriado do equipamento (Figura 1) para verificar se a temperatura do equipamento confere com a do termômetro. Após pegou capilar e com auxílio de um Becker colocou-se a amostra no capilar, preenchendo aproximadamente 5cm. Este procedimento foi realizado nas 3 amostras. Em seguida os tubos foram inseridos no equipamento. Teve-se como referência as faixas de temperatura conforme tabela abaixo.

Amostra A

30 – 60

Amostra B

220- 260

Amostra C

160 - 200

Iniciou o aquecimento e observou-se as mudanças nas amostras. Após acionou a chave de ventilação para o resfriamento da placa.

No roteiro da prática foi apresentado as possibilidades das amostras: NaHCO3, CaCO3, KCl, CaCl2, KMnO4, EDTA, NA2S2O3, Dipirona I2, Açúcar (sacarose) e CuSO4.

  1. Resultados e Discussões.

Ao iniciar o aquecimento não foi possível verificar a mudança da Amostra A, ou seja foi perdida. Prosseguiu com as demais amostras. No intervalo de 160 a 200 graus identificou-se a presença da primeira gotícula na amostra C, na temperatura de 189 graus, dentro do intervalo de referência. Seguindo com o aquecimento a amostra B teve sua mudança na temperatura de 239 graus. Após realizou-se o resfriamento da placa para então repetir o processo com a amostra A. Iniciou-se com 37 graus e foi verificado a mudança na temperatura de 53 graus.

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