Relatório Química Prática 3

INTRODUÇÃO

OBJETIVO

O objetivo geral deste relatório é descrever as atividades realizadas a partir do Plano de Prática 03.

Essas atividades, conforme será detalhado no capítulo 2, envolveram tarefas de titulação, as quais tiveram como objetivo a determinação real da concentração de ácido de uma solução e a percentagem de base em outra solução.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

Este relatório foi organizado em 4 capítulos.

No primeiro, faz-se uma introdução a este trabalho, enquanto o capítulo 2 trata-se de como de fato foram realizados os experimentos.

O capítulo 3 trata dos resultados obtidos nos experimentos e o que podem significar.



MATERIAIS, REAGENTES E MÉTODOS

Este capítulo dedica-se à apresentação dos materiais e métodos utilizados no decorrer da prática.

MATERIAIS E REAGENTES

Roupas e equipamentos de proteção individual (EPI´s)

Jaleco comprido até aproximadamente altura dos joelhos

Calçados fechados

Calça comprida

Óculos de proteção

Vidraria

1 Bureta de 25ml

2 Copos de béquer de 100ml

1 Bastão de vidro

1 Funil de vidro haste curta

1 balão volumétrico de 250ml

2 Erlenmeyers de 250ml

1 Pipeta volumétrica de 10ml

1 pipeta graduada de 5ml (MP)

Frasco lavador

Suporte universal

1 garra para bureta

Soluções

HCL concentrado

Metil orange

Solução de Na2CO3

Solução de soda cáustica comercial

MÉTODOS

Antes de adentrar ao laboratório, foram vestidos adequadamente os jalecos, estávamos vestindo calças compridas e calçados fechados de acordo com as normas de segurança. As mochilas que estávamos nas mãos foram acomodadas nos nichos apropriados levando à mesa apenas uma folha para anotações e caneta.

Inicialmente foi preparado 250ml de solução de ácido clorídrico 0,1 mol/L utilizando HCl concentrado proveniente de um frasco previamente identificado e rotulado, disponibilizado pelo professor Israel Rede. O cálculo do volume foi possível, porém, a princípio tivemos dificuldade em acertar o menisco com precisão decimal utilizando a pipeta graduada de 5ml, para transferir o volume de ácido clorídrico (2.1ml) concentrado para um balão volumétrico de 250ml. Foi utilizada a técnica sugerida pelo professor para escoar encostando a ponta da pipeta na lateral superior do balão volumétrico de forma que a mistura da solução ocorresse de forma menos agressiva, que continha inicialmente aproximadamente 100ml de água deionizada, sendo necessário completá-lo com 250ml a pedido do professor, o balão volumétrico foi então fechado e a mistura homogeneizada com movimentos leves rotativos do balão.

Como não foi possível determinar se a solução estava com a concentração real de HCl preparada, a pedido do professor foi transferido 10ml utilizando uma pipeta volumétrica da solução de carbonato de sódio 0,05mol/L para cada um dos dois Erlenmeyer de 250ml. Adicionamos então cerca de 80ml de água deionizada e 3 gotas do indicador metil orange. Carregamos uma bureta adequadamente utilizando um funil, encostando a ponta de saída nas laterais realizando a ambientação, observando para evitar a formação de bolhas, e logo após descartando o excesso de solução com o cuidado de manter cheia a parte de baixo da torneira eliminando totalmente as bolhas da parte inferior antes de acertar o menisco de 25ml com a solução de HCl ~0,1mol/L preparada anteriormente.

Iniciamos então a titulação onde adicionamos gota a gota a solução da bureta ao erlenmeyer segurando-o com a mão direita e agitando-o enquanto o outro aluno utilizou uma técnica sugerida pelo professor, de girar controladamente a torneira de forma rápida e bem mais precisa até que o indicador metil-orange mudou de cor amarelo para laranja avermelhado, logo, paramos a adição de ácido fechando a torneira da bureta. Observamos e anotamos o volume gasto de ácido. Foi repetida a operação com um segundo erlenmeyer para nos certificarmos de que o resultado era satisfatório utilizando o restante do ácido que já se encontrava na bureta, pois, a quantidade restante era suficiente para tal. Realizamos então o cálculo de média de uso. Com com o cálculo de concentração foi obtido outro valor.

Finalmente com a concentração de HCl conhecida e padronizada, foi carregado novamente a bureta com esta solução até que o menisco chegasse o mais próximo possível à zero. Foi transferido utilizando uma pipeta volumétrica com auxílio de um pipetador de três vias tipo pêra 10ml de solução de soda cáustica, em cada um dos dois erlenmeyers de 250ml, acrescentando cerca de 80ml de água e 5 gotas do indicador metil orange agitando em seguida lentamente até que a coloração ficasse homogênea. Através da bureta iniciamos então a titulação colocando gota a gota a solução de HCl padronizado, observando o momento correto da neutralização, através da coloração do indicador. Anotamos o volume gasto de HCl, repetimos as operações anteriores com o mesmo cuidado e foi obtido outro resultado, somando as quantidades e dividindo pelo número de experimentos chegamos ao resultado de 9.6ml. Portanto, o gasto médio foi cálculado . Com isso, foi aplicado mais cálculos e obtivemos que a concentração de solução de soda cáustica. Assim, com mais cálculos de massa foi obtido quanta soda cáustica havia na solução. Assim a porcentagem final de hidróxido de sódio na soda foi de determinada.