Relatório de Química

1. INTRODUÇÃO

    Sendo a química uma ciência de caráter experimental, um dos instrumentos mais utilizados em laboratório é a medição. A metrologia aplica-se a todas as grandezas determinadas. Nenhum processo físico/químico permite que se obtenha uma dimensão prefixada. Por essa razão, é necessário conhecer a grandeza, antes de escolher os meios de fabricação e controle convenientes. O conceito de medir traz, em si, uma ideia de comparação de uma dada grandeza com outra da mesma espécie, tomada como unidade. (LIRA, 2008).

   A medição de volumes líquidos é uma parte importante de muitos experimentos. Em alguns casos, os volumes medidos precisam de grande exatidão. A máxima precisão possível depende do tipo de equipamento volumétrico utilizado. (ROCHA FILHO; SILVA, 2006).

  Para usar vidrarias de medição de volumes, é necessário entender a natureza dos líquidos envolvidos. A água, assim como a maioria de outros fluidos molham a superfície do vidro limpo e, como resultado, forma uma curva na sua superfície, chamada menisco, sendo mais fácil visualizá-lo em vidros finos. (ROCHA FILHO; SILVA, 2006).

   A formação do menisco na parte superior de um líquido corresponde à resposta ao seu recipiente, e que pode ser côncavo ou convexo. Um menisco côncavo (água em vidro) ocorre quando as moléculas do líquido são fortemente atraídas pela molécula do recipiente (força de adesão) do que pelas próprias. Um menisco convexo (mercúrio em vidro) é produzido quando as moléculas do líquido são mais fortemente atraídas pelas outras de mesma origem (força de coesão) do que pelas moléculas do recipiente. (LABORATORY GLASSWARE, 1984).

   A leitura do menisco é experimentalmente um passo crítico, tanto na calibração como na medição de volume em qualquer instrumento volumétrico utilizado em laboratório e deve ser observado de forma correta para se evitar erros de leitura do operador. A maior fonte de erro experimental associada à calibração de material volumétrico é precisamente no ajuste do menisco, estando diretamente relacionado com a dimensão da secção transversal do instrumento volumétrico na zona de medição. Atendendo a essa relação, verifica-se que, quanto maior é a secção transversal, maior o erro experimental associado, pelo que, nesses casos, os cuidados do operador ao proceder ao ajuste devem ser maiores, de modos a obter resultados exatos e reprodutíveis. (LABORATORY GLASSWARE, 1984).

O objetivo desse relatório é compreender a importância do menisco para a exatidão na medição de líquidos, evitando assim, erros nos resultados de experimentações.

1. MATERIAIS E MÉTODOS

Dividiu-se a turma em três bancadas, nomeou-se os grupos em G1, G2 e G3.

2.1 Medidas de volume e observação de menisco

Grupo G1

Adicionou-se com uma pisseta água destilada em um béquer de 25ml e com o auxilio de uma pipeta de paster  acrescentou-se 22 gotas de água e observou-se. Em seguida verteu-se o volume de água do béquer em uma proveta de 25mL.

Grupo G2

Adicionou-se com uma pisseta água destilada em um béquer de 10 ml e com o auxilio de uma pipeta de paster adicionou-se 21 gotas de água observou-se. Em seguida verteu-se o volume de água do béquer para uma proveta de 10mL.

Grupo G3

Adicionou-se  com uma pisseta água destilada em um béquer de 20 ml e com o auxilio de uma pipeta de paster adicionou-se 34 gotas de água e observou-se. Em seguida verteu-se o volume de água do béquer para uma proveta de 20mL.

2.2 Diluição de NaCl + fenolftaleína

Adicionou-se cloreto de sódio (NaCl) e fenolftaleína em um béquer, logo após posicionou-se o béquer abaixo de uma bureta graduada com torneira contendo ácido clorídrico (HCl). Abriu-se lentamente a torneira para controlar a saída do ácido que estava sendo desferido para o béquer e agitou-se.

1. RESULTADO E DISCUSSÃO

3.1 Medidas de volume e observação de menisco

Abaixo uma tabela com os resultados obtidos nos experimentos:

3.1 Diluição de NaCl + fenolftaleína

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