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Relatório de Química Inorgânica

Por:   •  2/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  175 Visualizações

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Relatório da 1a Aula Prática de Química inorgânica II

Título da Prática: Grupos 1, 2 e 13

Docente: Leonardo Viana

Discentes: Larissa S. das N. Correa, Larissa L. de L. Gomes, Larissa de A. Reis, Nefertite Marie e Micaela Nascimento.

Turma: QIM241

Data de realização da prática: 25/04/2017

Data de entrega do relatório: 30/05/2017

Objetivo

O objetivo dessa prática consiste em revisar e observar características e propriedades dos principais elementos das famílias 1,2 e 13, fazendo com que as tendências químicas antes vistas possam ser observadas nas reações executadas e melhor aprofundadas.

Resultados e discussões

  1. Reação de metais alcalinos com etanol

No momento em que o pedaço de Lítio entrou em contato com o etanol houve a liberação de bolhas de gás e o mesmo foi consumida lentamente, e, após certo tempo, a reação se tornou mais expressiva e exotérmica. Quando o pedaço de Sódio foi introduzido ao tubo de ensaio contendo etanol a reação entre os dois promoveu a liberação de bolhas de gás, sendo consumido significativamente mais rápido que o Lítio.

Reação:

2C2H6O(l) + 2Na(s) → 2NaC2H5O(s) + H2(g)

2C2H6O(l) + 2Li(s) → 2LiC2H5O(s) + H2(g)

Ao comparar com o lítio, pôde-se perceber que o sódio foi consumido mais rapidamente, isso se dá por uma série de fatores. Um desses fatores é a maior reatividade do Sódio. Por este ter o Raio Atômico maior, seu volume também é grande, isso influência na sua maior densidade em relação ao lítio, esse é motivo dele afundar no etanol (maior densidade). Por ele afundar no etanol, sua superfície de contato também acaba sendo maior comparado ao lítio, por isso sua melhor reatividade com o etanol. Como o Lítio tem uma superfície de contato menor, o etanol não vai entrar em contato com todo o lítio rapidamente, e então, a reação se mostrará mais lenta. Como o Lítio não reage no fundo e sim na superfície, não terá o mesmo impacto que acontece com o sódio.

  1. Preparação de amálgama de sódio

Após algumas gotas de mercúrio ser adicionadas a um tubo de ensaio contendo um pequeno pedaço do sódio metálico (sem a camada oxidada), o conteúdo do tubo foi moído com o auxílio de um bastão de vidro até que uma pequena explosão acontecesse e a reação se mostrasse exotérmica. Em seguida, aproximadamente dois mL de água destilada foram adicionados ao produto da reação anterior, seguindo-se do desprendimento de um gás.

Reação:

Na(s) + Hg(l) → HgNa(s)

HgNa + H2O(l) →  Hg + NaOH(aq) + ½ H2(g)

O sódio é mais reativo que o mercúrio, podendo então, reagir com o mercúrio. O Na doa elétrons, já que o mercúrio é menor, há uma liga muito mais forte mercúrio-sódio, e conseqüentemente muito mais complicada de ser rompida. A água adicionada serviu para que houvesse a recuperação de parte do mercúrio ao final do processo, evitando que fosse destinado ao meio ambiente (já que ele é tóxico).

  1. Solubilidade

3.1 A um tubo de ensaio, adicionar 3 mL de solução de cloreto de lítio e misturar e, em seguida, 3mL de solução de fluoreto de potássio. Observou-se uma solução resultante de aspecto leitoso, devido à precipitação do fluoreto de lítio.

Reação:

KF(aq) + LiCl(aq) → LiF(aq) + KCl(aq)

3.2 Colocar em um tubo de ensaio 3 mL de solução de cloreto de magnésio. Em outro tubo, 3 mL de solução de cloreto de cálcio e a um terceiro tubo, 3mL de solução de cloreto de bário. Adicionar cerca de 2 mL de solução de ácido sulfúrico a cada tubo. Observou-se que, ao adicionar o ácido no tubo contendo cloreto de magnésio (1), visivelmente, nada ocorreu.

Reação 1:

MgCl2(aq) + H2SO4(aq) → 2HCl(aq) + MgSO4(aq)

Mas, ao adicionar o acido nos tubos contendo cloreto de cálcio(2) e cloreto de bário(3), observou-se a formação de uma substância de aspecto leitoso devido a formação de sulfato de magnésio, sulfato de cálcio e sulfato de bário, que formam precipitados. Isso ocorre porque existe uma elevada energia de ligação entre esses cátions grandes (Ca2+ e Ba2+) e o sulfato, que também é um íon grande, visto que todos eles possuem carga +2 e o ânion sulfato possui carga -2. Assim, o rompimento dessa ligação torna-se mais difícil.

Reação 2: 

CaCl2(aq) + H2SO4(aq) → 2HCl(aq) + CaSO4(s)

Reação 3: 

BaCl2(aq) + H2SO4(aq) → 2HCl(aq) + BaSO4(s)

Repetir o procedimento usando solução de cromato de potássio. Visivelmente, ao adicionar cromato de potássio no tubo contendo cloreto de magnésio, nada ocorreu.

Reação 1:

K2CrO4(aq) + MgCl2(aq) → MgCrO4(s) + 2KCl(aq)

Nos tubos contendo cloreto de cálcio(2) e cloreto de bário(3) observou-se a formação de uma substância leitosa amarelada. Isso ocorre porque, no quesito de solubilidade, um íon tem de ser grande e o outro pequeno para que a interação da ligação seja menor, tornando mais fácil de rompê-la. Nesse caso, ambos os íons são grandes, tornando o rompimento da ligação mais difícil.

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