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Resumo indústria do cimento

Por:   •  20/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.443 Palavras (6 Páginas)  •  423 Visualizações

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Matérias-primas: calcário, argila, minério de ferro, sílica, gesso.

Cimento é aglomerante porque: ao ser misturado com a água ou o ar tem a propriedade de unir outros materiais, endurece e se adere à superfície com a qual foi posta em contato.

É hidráulico porque: reage (hidrata) ao se misturar com água e depois de endurecido ganha características de rocha artificial, mantendo suas propriedades, principalmente se permanecer imerso em água por aproximadamente sete dias.

É quimicamente ativo porque: sua atividade ligante se dá por meio de uma reação química.

Pasta: mistura do cimento com a água; Argamassa: mistura da pasta com agregado miúdo; Concreto: mistura de argamassa com agregado graúdo.

clínquer: Mistura de minerais de diferentes fases que se distinguem nas suas qualidades ópticas. Silicato tricálcico, Silicato dicálcico, Aluminato tricálcico, Ferro-aluminato tetracálcico.

É de suma importância que uma planta de cimento esteja próximo à jazida de calcário, uma vez que este é a principal matéria prima para a fabricação do cimento. A reação que ocorre é a calcinação do calcário: CaCO3 → CaO + CO2. Como o dióxido de carbono é eliminado pela chaminé, há uma grande perda da matéria prima (44%). Por isso, a localização de uma fábrica de cimento deve ser próxima à jazida de calcário.

Gesso: controla o tempo de pega, o início do endurecimento do clínquer moído quando este é misturado com água. Se não se adicionasse o gesso à moagem do clínquer, o cimento, quando entrasse em contato com a água, endureceria quase que instantaneamente, o que inviabilizaria seu uso nas obras.

Principais adições:  clínquer recebe adição de gesso para formar qualquer tipo de cimento portland. A adição de escória de alto forno, pozolona e calcário depende do tipo de cimento produzido.

Processo via úmida e  via seca: a diferença é que no primeiro ocorria a adição de 40% água na mistura das matérias-primas britadas e devidamente dosadas. O processo via úmida foi totalmente substituído pelo processo via seca, cuja economia de combustível chega a 50%.

cor do cimento: maior ou menor grau de minério de ferro contido em sua composição, esta relacionada com a origem de suas matérias primas (calcário, filito, quartzito e magnetita) e adições. Alguns cimentos são mais claros, outros mais escuros, porém a cor não interfere na resistência do cimento.

Cimento Portland Comum – CPI: Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland ao qual se adiciona sulfato de cálcio. é permitido adicionar a esta mistura materiais pozolânicos, escórias materiais carbonáticos.

CPI-S: cimento portland comum com adição

Classe de resistência- 25 32 40. Clínquer + sulfato de cálcio - CPI 100%; CPI-S 99 a 95. Escória - CPI: 0; CPI-S: 1 a 5. Material Pozolânico - CPI: 0; CPI-S:1 a 5. Material carbonático - CPI: 0; CPI-S: 1 a 6

Cimento Portland Composto - CPII

CPII-E: Cimento Portland Composto com Escória: Cimentos produzidos com teor de escória mais elevado apresentarão menor resistência inicial, mais baixo calor de hidratação, tempos de início de pega mais prolongados, maior durabilidade em presença de meios agressivos.

 CPII-Z: Cimento Portland Composto com Pozolana: ligeiro aumento no início de pega, pequena redução na resistência inicial e no calor de hidratação, menor número de fissuras decorrentes de retração hidráulica, melhor resistência ao ataque de sulfatos e conseqüente aumento da durabilidade.

 CPII-F: Cimento Portland Composto com Filler: mais se aproxima do Portland Comum, principalmente do CPI-S, tendo, portanto, características semelhantes.

*Classe de resistencia: 25 32 40. *Clínquer + sulfato de cálcio - CPII-E: 94 a 56%; CPII-Z: 94 a 76; CPII-F: 94 a 90. *Escória - CPII-E: 6 a 34; CPII-Z: 0; CPII-F: 0. *Material pozolânico- CPII-E: 0; CPII-Z: 6 a 14; CPII-F: 0. *Material carbonático - CPII-E, CPII-F, CPII-Z: 0 a 10.

Cimento Portland de Alto-Forno – CPIII

Clínquer + sulfato de cálcio: 65 a 25. Escória: 35a 70. Material carbonático: 0 a 5

calor de hidratação relativamente baixo, o surgimento de fissuras no concreto é sensivelmente inferior aos. Em concretos submetidos a meios e agentes agressivos, principalmente água do mar e águas residuais, apresenta uma boa trabalhabilidade. A resistência mecânica nas idades iniciais (3 e 7 dias) o seu desempenho deixa a desejar.

Cimento Portland Pozolânico – CPIV:

Clínquer + sulfato de cálcio: 85 a 49. Material Pozolânico: 15 a 50. Material carbonático: 0 a 5

Vantagem: Economia no processo de fabricação; Desvantagem: Baixa resistência inicial (3 e 7 dias). Idicado para obras de barragens

Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – CPV: Aglomerante hidráulico que atende as exigências de alta resistência inicial, obtido pela moagem de clínquer Portland, constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio hidráulicos, ao qual se adiciona, durante a operação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta mistura materiais carbonáticos.

Clínquer + sulfato de cálcio- 100 a 95%. Materiais carbonáticos: 0 a 5

Cimento Portland Resistente aos Sulfatos - RS: tem a propriedades de oferecer resistência aos meios agressivos sulfatados, tais como os encontrados nas redes de esgotos de águas servidas ou industriais, na água do mar. Alguns tipos básicos (CPI, CPII, CPIII, CPIV e CPV-ARI) podem ser considerados resistentes aos sulfatos, desde que obedeçam a pelo menos uma das seguintes condições: *Teor de aluminato tricálcico (C3A) do clínquer e teor de adições carbonáticas no máximo, 8% e 5%, respectivamente; *Cimento do tipo alto-forno que contenha entre 25% e 40% em massa de material pozôlanico; *Cimento do tipo pozolânico que contenha entre 25% e 40% em massa de material pozôlanico. *Cimentos que possuam resultados de ensaios de longa duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.

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