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Toxicidade de metais pesados

Por:   •  13/5/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  1.277 Visualizações

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Introdução

Muitos metais são essenciais para o crescimento de todos os tipos de organismos, desde as bactérias até mesmo o ser humano, mas eles são requeridos em baixas concentrações e podem danificar sistemas biológicos quando presentes em concentrações maiores. Porém, outros metais não são essenciais, ou seja, não são requeridos pelos organismos mesmo em pequenas concentrações, podendo causar sérios problemas. Dessa forma, os metais são classificados em elementos essenciais e não essenciais. São denominados essenciais os metais sódio, potássio, cálcio, ferro, zinco, cobre, níquel e magnésio; e não essenciais os metais arsênico, chumbo, cádmio, mercúrio, alumínio, titânio, estanho e tungstênio. [1]

A forma mais tóxica de um metal não é a livre, mas sim quando este se encontra como cátion ou ligado a cadeias carbônicas. Metais na água são absorvidos pelo organismo humano através do trato gastrintestinal. Esta absorção pode ser afetada pelo pH, pelas taxas de movimentação no trato digestivo e pela presença de outros materiais; combinações particulares desses fatores podem contribuir para fazer a absorção de metais ser muito alta ou muito baixa no homem. Os efeitos tóxicos dos metais podem expressar-se de forma aguda ou crônica. Dentre os mecanismos de toxicidade dos metais estão incluídas as interações com sistemas enzimáticos, interações com membranas celulares e efeitos específicos sobre certos órgãos e sobre o metabolismo celular em geral. [1,2]

Desta forma, em função dos processos causados pelos metais em nosso organismo, tem-se no Brasil, o Fundo Nacional de Saúde que através da Portaria FUNASA 1499/01, estabeleceu o valor máximo permitido de metais pesados em águas potáveis, como se pode observar pela análise da Tabela 01. [3]

Tabela 01 – Limite máximo permitido de metais em água.

Elemento

Teor Máximo (µg/L)

Al

200

Fe

300

Mn

100

Pb

10

Zn

5000

Cu

2000

Cd

5

Cr

50

As

10

Sb

5

Ba

700

F

1500

Hg

1

Se

10

Uma quantidade significativa dos metais pesados presentes em águas superficiais dos grandes rios não poluídos encontra-se adsorvida à superfície de partículas sólidas que se mantém em suspensão. Por outro lado, em pequenos rios submetidos à poluição, a fração solúvel pode ser bem maior. Em rios não poluídos a concentração de metias pesados é muito baixa, da ordem de 10-9 mol/L ou 10-12 mol/L. [3]

Objetivo

Avaliação do efeito de soluções aquosas contendo concentrações crescentes de íons metálicos através do bioensaio com cebola comum (Allium cepa) e do efeito de metais em organismos e no ambiente.

Procedimento Experimental

- Preparo de soluções

Utilizando-se água destilada, preparou-se uma solução de 100 mL de 100 mg/L do íon metálico Cu2+. A partir desta solução, preparou-se outras cinco soluções com as seguintes concentrações: 0,04 mg/L; 0,08 mg/L; 0,2 mg/L; 0,4 mg/L e 1,0 mg/L.

- Montagem do experimento

Numerou-se 6 copos plásticos descartáveis de 1 a 6. Encheu-se os copos até a borda, utilizando-se o seguinte critério:

  • No copo 1 colocou-se a solução controle, neste caso a água destilada.
  • Nos copos de 2 a 6, colocou-se as soluções 0,04 mg/L; 0,08mg/L; 0,2mg/L; 0,4mg/L e 1,0 mg/L respectivamente.

Colocou-se em cada copo uma cebola, de modo que somente a região radicular ficasse em contato com as soluções. Utilizou-se palitos de dentes como suporte para os bulbos da cebola. Deixou-se os bulbos em contato com a solução por sete dias a fim de aguardar o crescimento das raízes. Montou-se o experimento em local contendo iluminação natural e longe de áreas com calor excessivo. Repôs-se o volume de solução perdido por evaporação e/ou absorção de água pela cebola, utilizando-se água destilada. Realizou-se o experimento em duplicata. Durante o repouso de sete dias, o grupo retornou-se ao local do experimento a fim de observar as etapas do processo, e repor a água. Após os sete dias retirou-se as cebolas das soluções e mediu-se, com uma régua, o comprimento médio das raízes.

Resultados e Discussão

O experimento teve como finalidade era analisar o comportamento de um material orgânico frente a dois metais distintos, sendo eles o cobre e o zinco.  Após o período de acompanhamento dos ensaios, mediu-se o comprimento da raiz de cada cebola imersa nas soluções contendo o metal em análise. Os valores, em centímetros, correspondentes a cada concentração encontram-se na tabela abaixo:

Tabela 02 – Crescimento das raízes da cebola em função da concentração de íons.

Concentração dos íons em água (mg/L)

Comprimento da raiz (cm)

Cu2+

Zn2+

Água destilada

Água natural

 Água destilada

Água natural

0,00

4,80

6,60

1,85

5,60

0,04

2,90

5,75

1,40

4,95

0,08

2,85

4,90

0,75

4,25

0,20

2,65

4,30

0,60

4,20

0,40

1,75

3,15

0,25

3,25

1,00

1,25

1,50

0,15

2,20

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