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Trabalho: A Cromatografia

Por:   •  17/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.363 Palavras (6 Páginas)  •  941 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A cromatografia é um processo muito utilizado em química tanto para a identificação de substâncias quanto para separação-purificação de misturas. É um dos métodos mais modernos e eficazes para separação, identificação e quantificação de compostos orgânicos. Para isso, após obter os dados experimentais para a amostra, existe uma série de cálculos cujos resultados devem ser comparados a valores já tabelados.

Na cromatografia, a mistura (amostra) é normalmente colocada sob uma fase sólida (também podendo ser liquida) chamada de fase estacionária, depois, é submetida à passagem de um líquido ou gás (fase móvel) e partes do composto serão “arrastadas” com ele; ou seja, elui entre os interstícios ou sobre a superfície da fase estacionária. Esse é um processo que se baseia nas diferentes propriedades dos compostos e no tipo de interações que fazem com as duas fases. Quanto mais afinidade o composto tiver pela fase móvel, mais rápido ele se deslocará com ela, do contrário ele ficará retido. Assim, compostos distintos eluem com diferentes velocidades, permitindo a separação. O empacotamento da coluna deve ser “homogêneo”, ou seja, livre de irregularidades, bolhas de ar ou falhas.

Um dos tipos de cromatografia conhecidos é o método da cromatografia gasosa. Neste método utiliza-se um gás como fase móvel, que é chamado de gás de arraste. Um dos equipamentos que podem ser utilizados para isso é denominado CG-ECD (cromatografia gasosa com detector por captura de elétrons), que será utilizado neste experimento.

Há duas maneiras de se fazer a injeção da amostra no equipamento, Split e splitless. A injeção de amostra utiliza uma micro-seringa. Quando injetada, ela é vaporizada e conduzida até a coluna pelo fluxo de fase móvel. Dependendo da concentração do analito no meio, pode-se escolher que apenas uma porção da amostra (split) ou toda a amostra (splitless) vaporizada seja levada ao detector.

No modo de injeção Split (com divisão de amostra), quando ocorre a injeção um controlador mantém o fluxo de gás de arraste pelo injetor, o qual é dividido por três caminhos diferentes: para a purga no septo, para a coluna e para a saída do Split. Dessa maneira, uma parte da amostra entra na coluna e a outra parte é levada para a saída Split em proporção controlada.

Já a injeção Splitless torna-se útil quando há necessidade de aumentar a sensibilidade da análise, pois, consegue analisar analitos traços; assim, nesse modo de injeção, a válvula de saída Split é fechada e praticamente toda a amostra é injetada na coluna.

É preciso muito cuidado ao manusear o equipamento. Além da análise precisar ser minuciosa, o equipamento necessita de um tempo para se estabilizar. Negligenciar tais cuidados podem resultar em uma análise mal feita ou, no mínimo, não confiável.

A resposta do equipamento é dada em um conjunto de gaussianas que compreende cada composto separado e o tempo levado para isso. Com os dados obtidos é possível inferir uma série de informações a respeito da amostra. Também torna possível a realização dos cálculos dos parâmetros cromatográficos. São eles:

[pic 1][pic 2]

 

  1. OBJETIVO

Analisar e comparar a influência do modo de injeção Split e Splitless na separação cromatográfica.

  1. PARTE EXPERIMENTAL        
  1.  Materiais e Reagentes
  • Cromatógrafo
  • Micro seringa[a]
  • Padrões de amostra dos Splitter, sendo uma solução cujo solvente é o acetato de etila e o analito é o

  1.  Procedimento Experimental

O sistema de injeção foi programado para o modo Split 1/10 e injetou-se 1,0 μL da amostra no cromatógrafo. Repetiu-se a análise para o modo 1/20. Utilizou-se a programação para o modo Splitless, deixando a válvula de purga fechada por 0,03 min e injetou-se 1,0 μL de amostra no cromatógrafo. Repetiu-se a análise alterando o tempo de abertura da válvula de purga para por 0,50 e 1,00 minuto.


  1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As condições cromatográficas selecionadas para a analise no modo split e splitless foram as seguintes: atenuação -1; fluxo 1,5 mL/min; rampa 100 ºC (0,5 min) até 290 ºC (0,5 min); taxa 40 ºC/min; tempo de análise 5,75 min; detector de captura de elétrons (ECD).

Os cromatogramas das figuras 1 e 2 são referentes ao modo de injeção Split, ou seja, com divisão de fluxo; as amostras injetadas seguem a seguinte proporção: 1/10 e 1/20.

Figura 1. Cromatograma da injeção de 1 μL de padrão, modo Split 1/10.

Figura 2. Cromatograma da injeção de 1 μL de padrão, modo split 1/20[b].

Os resultados obtidos através do cromatrograma da figura 1 e 2, foi anexado na tabela 1.

Tabela 1. Resultados para modo Split 1/10 e 1/20.

Split

Tempo (min.)

Área do pico (μv/s)

1/10

1/20

As frações indicam a porção de amostra que foi injetada, que pode ser variada mudando o divisor.  De acordo com os cromatogramas observou-se que a quantidade de amostra injetada no modo Split produz variações no valor do sinal do analito e também na forma e altura do picos cromatográficos.

A quantidade de amostra injetada na proporção de 1/20, figura 2, possibilitou um aumento do sinal; porém, quando os compostos de interesse estão presentes em altas concentrações esta quantidade pode causar a saturação da coluna produzindo alargamento nos picos e prejudicar a separação.

Os cromatogramas da figura 3, 4 e 5 são referentes ao modo de injeção Splitless – ou seja, sem divisão de fluxo – que indica que a amostra praticamente inteira foi injetada na coluna. Portanto, nota-se o aparecimento do pico do solvente em todas as figuras. O modo de injeção splitless foi feito nos seguintes intervalos de tempo, 0,03; 0,50 e 1,00  minuto.

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