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Ácidos amino básicos e essenciais

Tese: Ácidos amino básicos e essenciais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2014  •  Tese  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  405 Visualizações

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Aminoácidos Essenciais e Não Essenciais

Um aminoácido essencial é aquele que o organismo considerado (normalmente, o humano) não é capaz de sintetizar, mas é necessário para o seu funcionamento.

O organismo humano é incapaz de sintetizar cerca de metade dos vinte aminoácidos comuns. Tem então de obtê-los através da dieta, pela ingestão de alimentos ricos em proteínas.

Os aminoácidos não essenciais são também necessários para o funcionamento do organismo, mas podem ser sintetizados a partir de determinados metabolitos.

Existem aminoácidos que são essenciais apenas em determinadas situações patológicas ou em organismos jovens e em desenvolvimento. A estes se convencionou a designação "condicionalmente essenciais". Estes aminoácidos são normalmente fonte de divisão entre os cientistas, havendo os que consideram estes como essenciais e os que não os consideram essenciais.

As proteínas são formadas por blocos menores, os aminoácidos. Existem nove aminoácidos que não são sintetizados pelo corpo, chamados de aminoácidos essenciais, e a única maneira de obtê-los é através da alimentação. Produtos de origem animal, como carne, leite e ovos, possuem todos os aminoácidos essenciais, sendo consideradas proteínas completas. Enquanto tem vegetais que também são proteínas completas, como a soja, a quinoa, o amaranto, as sementes de chia, a spirulina (alga) e o trigo sarraceno, a grande maioria não possui quantidades boas de todos os aminoácidos ao mesmo tempo. Porém, a combinação de vegetais de grupos diferentes garante a ingestão de todos os aminoácidos. Nem precisa ser na mesma refeição: estudos mostraram que seu corpo é capaz de combinar aminoácidos em um período de 24 horas. É muito simples, basta combinar uma leguminosa (feijão, grão de bico, lentilha, ervilha) com um cereal (trigo, milho, arroz, aveia) durante o dia e pronto, você tem uma proteína completa. Por exemplo, nosso feijão com arroz diário é uma proteína vegetal completa. O feijão com milho dos mexicanos também, assim como as lentilhas com arroz dos indianos e o grão de bico com trigo dos árabes. Não é curioso como a comida de base de vários povos do mundo é uma combinação de leguminosas e cereais, formando uma proteína vegetal completa e tornando a carne dispensável? Outras combinações que formam proteínas completas são leguminosas com sementes (de girassol, abóbora, gergelim…) e leguminosas com frutas oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas…). O meu amado hummus (pasta de grão de bico com gergelim), por exemplo, também é uma proteína completa. Embora seja comum se referir às proteínas vegetais como “inferiores”, elas na verdade tem muitas vantagens quando comparadas às proteínas animais, pois não contêm colesterol, são pobres em gordura ruim e têm duas coisas importantíssimas pra saúde e que não existem nos produtos de origem animal: fito químico (um tipo de antioxidante) e fibras.

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