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A Prova de Mercado Financeiro e de Capitais

Por:   •  7/4/2021  •  Trabalho acadêmico  •  655 Palavras (3 Páginas)  •  130 Visualizações

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Prova A3 Mercado Financeiro e de Capitais

1-Explique como é calculado o Direito de Subscrição (capítulo 11):

Subscrição é o direito dos acionistas adquirir novas ações emitidas por uma companhia, dessa forma a aquisição, no direito de preferência, é efetuada pelo preço definido de subscrição, geralmente inferior ao valor de mercado, promovendo um ganho ao subscritor pela diferença verificada nesses valores, podendo vende lo ou transferi lo por meio da venda em pregão da bolsa de valores. Os direitos de subscrição podem ser negociados mediante a emissão de “bônus de subscrição”, título negociável no mercado de capitais e que dá a seu titular o direito de subscrever ações pelo preço de lançamento.

O cálculo do Direito de Subscrição é calculado da seguinte maneira

[pic 1]

Onde:

PE =preço teórico de mercado (ou preço de equilíbrio) ao qual a ação deve ajustar-se após ter sido exercido o direito de subscrição, ou seja, preço exdireitos;

PC =preço corrente de mercado da ação apurado antes da subscrição de capital, ou seja, preço da ação negociada com direitos de subscrição;

S =percentual de subscrição por cada ação antiga possuída;

PS =preço de subscrição das novas ações.

2-Classifique os segmentos do mercado de Ações (capítulo 12)

Os segmentos do mercado de Ações são:

  • Ações emitidas;
  • Free float (Ações em circulação);
  •  Concessão de Tag Along;
  •  Composição do Conselho de Administração;
  • Adesão à Câmara de Arbitragem de Mercado.

3-Descreva como é calculado o valor de uma empresa (capítulo 13)

Para um determinado investimento com prazo definido, o preço de uma ação é o valor presente do fluxo de dividendos futuros e de seu preço de venda ao final do período. O valor assim obtido é interpretado como o preço máximo que um investidor pagaria por este título, para um investimento por prazo determinado, e considerando os rendimentos esperados e a taxa de retorno exigida. Ao se projetar este raciocínio para um período maior de tempo, haverá um investidor no momento P1 (data de venda da ação) disposto a adquirir a ação, utilizando o mesmo raciocínio na avaliação de seu preço. Logo, o preço em P2 é função dos dividendos esperados e do valor de venda da ação em P3. Essa demonstração poderia continuar indeterminadamente, chegando-se à conclusão de que o valor de uma ação é o valor presente do fluxo de dividendos futuros esperados, ou seja: Mesmo que o horizonte de tempo de um investidor não seja tão longo, é preciso reforçar que o preço de mercado de uma ação é dependente do que outro investidor esteja disposto a pagar no futuro. Este investidor, por sua vez, também tem o preço de sua ação definido pelas expectativas de venda futura, e assim por diante. Até a perpetuidade. Em conclusão, o preço de mercado de uma ação, independentemente do prazo do investimento, é determinado pelos dividendos futuros esperados, tornando o modelo válido mesmo para aplicações de prazos determinados. O valor do patrimônio líquido de uma empresa passa, assim, a ser representado pelo valor presente de seus dividendos futuros projetados na perpetuidade. Observe ainda que o modelo de avaliação de ações leva em consideração o fluxo de dividendos, e não o de lucros. Essa opção se baseia na expectativa dos investidores ao selecionarem as ações a serem adquiridas no recebimento de dividendos e não de lucros. Ao se estudar anteriormente dividendos, constatou-se que somente uma parte dos resultados líquidos da empresa é distribuída aos acionistas, reinvestindo-se o restante na própria atividade para futura geração de rendimentos. Empresas que não pagam eventualmente dividendos encontram-se na maioria das vezes em fase de expansão de seus negócios ou atuam em segmentos que exigem altos investimentos como tecnologia, materiais esportivos, cosméticos etc. Isso ocorrendo, geram no mercado uma expectativa de retomarem seu fluxo de dividendos em uma data futura, acrescido porém dos rendimentos adicionais apurados pela retenção integral dos lucros. O uso do modelo de avaliação, nesse caso, exige que se projete não só o comportamento crescente dos dividendos futuros, como a data em que começarão a ser distribuídos.

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