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Relatório Executivo GEM (Global Entrepreneurship Monitor)

Por:   •  16/6/2016  •  Resenha  •  548 Palavras (3 Páginas)  •  382 Visualizações

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O relatório apresenta dados obtidos sobre o empreendedorismo no Brasil, focando mais no indivíduo empreendedor. Essa pesquisa é realizada mundialmente e no Brasil é induzida pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ) e também conta com a ajuda do SEBRAE, além do apoio desde 2011 do Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. Em 2012 foram 10.000 entrevistados, na faixa etária de 18 a 64 anos de idade, representativos das cinco regiões do país.

O objetivo dessa pesquisa é apresentar como o empreendedorismo no Brasil vem sendo visualizado e como essa área vem crescendo ao longo dos anos. Para isso foi analisado variáveis sobre o assunto, como a postura da população em relação a essa atividade, as taxas de empreendedorismo conforme cada região, o perfil do empreendedor e sua motivação, entre outras.

Em relação aos temas iniciais foi concluído que 33,7% da população conhece alguém que abriu seu próprio negócio nos últimos dois anos. Além disso, foi destacado que a população possui um conhecimento e um desejo em relação ao ato de empreender, em abrir seu próprio negócio. As condições de empreender no Brasil foram dividas em favoráveis e desfavoráveis. Sendo que as principais respostas em relação a primeira condição foram destacados o clima econômico, as normas culturais e sociais, além da infraestrutura comercial e profissional. Já em relação à segunda condição destacam-se as políticas governamentais, o apoio financeiro, a educação e capacitação.

Dentre as outras perguntas realizadas foi relevante apresentar que 30% da população brasileira, entre 18 e 64 anos, está envolvida com o empreendedorismo, sendo que 15,4% são empreendedores em estágio inicial e os demais são empreendedores estabelecidos. Isto reforça a ideia de que o empreendedorismo vem tendo uma evolução significante nos últimos anos e é visto que tal evolução é compatível com a economia brasileira dessa época, onde o PIB cresceu em média 4%, em grande parte com base na expansão do mercado interno, responsável em abrir espaço para atividades empreendedoras.

A pesquisa também analisa outras variáveis, como as taxas específicas de empreendedorismo, conforme diversas características do empreendimento, como o ambiente demográfico, gênero, faixa etária, renda, entre outros. Com isso foi possível verificar que a maioria dos empreendedores iniciais são do gênero masculino, faixa etária entre 25 a 34 anos, com curso superior completo e renda de 6 a 9 salários mínimos. Em relação a motivação do empreendedor, conforme as características demográficas, há dois tipos: os de necessidade, que iniciam um empreendimento por falta de melhores condições de trabalho e há os de oportunidade, iniciam um novo negocio pelo desejo de independência no trabalho.

Sobre as variáveis finais, apresentou como resultado as características dos empreendimentos, que destacou que os iniciais, possuem um pensamento conservador e que nos estabelecidos isso se torna mais favorável, comparado com o inicial. Por fim, concluiu-se que a maioria dos empreendedores (82,2%) não procuram órgãos de apoio para abrir seu negócio.

Após análise desses dados foi possível ver o perfil do empreendedor no Brasil nos últimos anos e com isso, pode-se constatar atitudes positivas e negativas envolvendo o mesmo, podendo assim reparar possíveis erros,

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