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A Administração Financeira de 1981 a 1994 Dicotomia entre os Ortodoxos e os Heterodoxos.

Por:   •  26/9/2022  •  Abstract  •  983 Palavras (4 Páginas)  •  70 Visualizações

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Administração Financeira de 1981 a 1994

Dicotomia entre os Ortodoxos e os Heterodoxos.

  •  Os Ortodoxos tinham a posição de que para diminuir a inflação e com isso a estagnação econômica se devia diminuir o deficit publico( relação entre divida/PIB). O Estado não pode gastar mais do que arrecada através de impostos. Contra Emissão Monetária.
  • Chamados de Neoestruturalistas, defendem o corte de gastos públicos para eles, fator para a inflação inercial, pois diminuiria a NFSP(Necessidade de financiamento do setor público)
  • A tese perdurou até 1983, após a crise da dívida externa o Brasil pegou empréstimo com o FMI.
  • Já a Heterodoxia seguia caminho oposto, e tinha como solução para a inflação a intervenção direta do Estado nos preços.

AS NFSP(1980/1994)

  •  Desenvolvimento de um termômetro para medir um déficit, com muita dificuldade visto que se tinha defasagem nas informações, irregularidades nos dados, falta de confiabilidade nas estatísticas e o fator inflação.
  • FMI e governo brasileiro tinham métodos de calcular o déficit diferentes, sendo o brasileiro levando a inflação em conta. Que só foi resolvido na década de 90, quando o BC fazia relatórios bimestrais.

Redemocratização e problema do Déficit Público:

  • Problema do endividamento, componente macroeconômico e fiscal/monetário.
  • Os seis Planos de estabilização:
  • Plano Cruzado(1986):  Lançado em 28 de fevereiro de 1986 tinha como função, diminuir a inflação e foi bem recebido pela população(Fiscais do Sarney) muito pelo congelamento de preços, aumento dos salários e poupanças para ser de acordo com a inflação. Porém o aumento do consumo fez aumentar a necessidade de importação aumentando o déficit público.

Se teve o “Cruzadinho” com a intenção de frear o consumo e aumentar o superávit público, ou seja, sendo uma política de ajuste fiscal, para ser o dinheiro para aumentar em 7% o PIB.

O cruzado 2 ao reajustar os preços congelados fez com que toda a inflação maquiada com o congelamento de preços voltasse de forma acumulativa (cerca de 120%)

Motivos para o fracasso:

  • Congelamento dos Preços sem prévio alinhamento e sem disciplina salarial;
  • Menor tributação de Renda  em um período de crescimento acelerado do consumo;
  • Taxas de Juras Baixa;
  • Rigidez Cambial incompatível com a necessidade de manutenção de saldos elevados contas externas;
  • Monetização acelerada da economia, em oposição a desejada estabilidade dos preços;
  • Confiança na inflação Zero paralela a crescente expectativa de inflação corretiva.
  • Inexistência de qualquer plano para o abandono gradual do congelamento dos preços.
  • Plano Bresser(1987): Em Junho de 1987 o então Ministro da Fazenda Bresser Pereira,  propôs o plano de choque inflacionário e diminuição do déficit público(Plano Ortodoxo) com redução da escala móvel de salário.

Também decretou congelamento dos preços, mas também dos salários e em acordo aumentou o preço antes do congelamento em cerca de 30 a 50 % de diversos itens básicos.

Futuros reajustes salariais foram indexados a Unidade de de referências de preços(Tabelamento), aluguéis foram congelados também.

Curto prazo, taxa de juros altas, e desvalorização do Cruzado. Embora mais flexível administrativamente, não houve efeito no combate à inflação.

Possíveis motivos foram a falta de confiança política, e apoio popular visto que os salários foram congelados.

Mesmo com a tentativa do pacto social, o plano falhou.

  • Plano Verão(1989): Em 14 de Janeiro de 1989 O plano Verão tentou ser um programa Híbrido juntando o método ortodoxo e o Heterodoxo, com o fim do tabelamento via URP sendo negociados via Patrão e trabalhador, alta das taxas de Juros, Congelamento de Preços com aumento prévio da itens básicos.

Nova Moeda com valor igual ao Dólar, o Novo Cruzado com o objetivo de aumentar o poder de compra da população.

O plano Ousado acabou falhando, por conta da falta de confiança no governo que logo iria acabar visto que se teria as primeiras eleições livres, Congelamento de preços mais uma vez fracassa e a hiperinflação se tornava uma realidade.

  • Plano Collor 1(1990): EM 15 de Março de 1989 Collor de Mello toma posse como presidente com o plano de choque deflacionário, onde ele por 18 meses confiscou a poupança de pessoas físicas e jurídicas que tinham acima de 5 mil cruzeiros a fim de desestimular o consumo.

A moeda voltou a ser o Cruzado sendo de 1 para 1 com o Novo Cruzado.

Também liberalizou a economia para importações, diminuindo impostos e taxas, a fim de globalizar a economia e obrigar a indústria brasileira a se modernizar, o efeito foi o fechamento de diversas indústrias e empresas.

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