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A CONCRETIZAÇÃO DA HISTORICIDADE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

Por:   •  22/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  7.084 Palavras (29 Páginas)  •  242 Visualizações

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A CONCRETIZAÇÃO DA HISTORICIDADE NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

NO BRASIL

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RESUMO

Nos últimos tempos a Educação Inclusiva no Brasil se tornou objeto de pesquisa e debates em diferentes esferas da sociedade, já que nos últimos anos se propaga no meio, a ideia de uma educação de qualidade e universal. Porém, quando se fala em Educação Inclusiva direcionada à Deficiência Intelectual surge uma problemática em especial no que se refere à concretização dessa ideia na educação regular, onde existem ainda vários mitos que precisam ser extirpados em relação à Educação Inclusiva. Há também a necessidade de um olhar mais atento ao profissional de educação, sendo ele de importância vital para que ocorra esta forma de ensino. É importante salientar que não é possível deixar de lado a historicidade que envolve a educação como um todo e claro, a Educação Inclusiva, é impossível negar todo este caráter histórico que vem agregado a esta luta. É por isso que este artigo objetiva relatar todo o processo em que se deu a Educação Inclusiva desde tempos mais remotos até os dias de hoje, tento como especificidade a Educação Inclusiva na educação regular. No que se refere à reunião de informações, buscou-se fontes bibliográficas mais confiáveis possíveis e literaturas e artigos realizados por especialistas da área educativa. No que tange a resultados e conclusões, é impossível negar a necessidade de uma Educação Inclusiva mais incisiva, que busque a inclusão de alunos com deficiência mental na educação regular. Essa inclusão deve visar mais do que tudo, extirpar mitos e dúvidas que surgem com o decorrer deste processo inclusivo.

Palavras-chave: Deficiência Mental. Concretização. Historicidade. Educação Regular. Qualidade.

THE HISTORICITY OF ACHIEVEMENT IN INCLUSIVE EDUCATION

IN BRAZIL

RESUME

Lately Inclusive Education in Brazil has become an object of research and debates in different spheres of society, as in recent years spreads in the middle, the idea of ​​quality and universal education. But when it comes to Inclusive Education directed the Intellectual Disability comes a particularly problematic with regard to the realization of this idea in regular education, where there are still several myths that need to be cut off in relation to Inclusive Education. There is also the need for a closer look at professional education, being of vital importance for the occurrence of this form of education. Importantly, you can not ignore the historicity involving education as a whole and of course, inclusive education, it is impossible to deny all this historical character that comes bundled with this fight. That's why this article aims to describe the process in which they gave Inclusive Education from earliest times to the present day, try as specificity inclusive education in mainstream education. With regard to the meeting information, it sought more reliable bibliographical sources possible and literature and articles written by experts in the educational area. Regarding the results and conclusions, it is impossible to deny the need for a more effective Inclusive Education, which seeks the inclusion of students with learning disabilities in regular education. This inclusion should aim more than anything, weed myths and doubts that arise in the course of this inclusive process.

Keywords: Mental Disabilities. Achievement. Historicity. Regular education. Quality.

1. INTRODUÇÃO

A Educação Inclusiva em poucas palavras nada mais é uma reforma curricular e pedagógica nas escolas com um único objetivo que seria a oferta de uma educação de qualidade para todos, nas literaturas essa significação se apresenta de outros modos, mas com o mesmo intuito de inclusão.

Segundo Miltler (2003) na área da educação, a inclusão é um processo que envolve a escola em todas as suas esferas, com um único e principal objetivo que seria assegurar a participação de todos os alunos nas oportunidades de educação que poderiam ser oferecidas pela escola regular.

Segundo Paulon (2005) a inclusão social deixa de ser tratada apenas por um grupo restrito da sociedade e passa a ser uma questão fundamental da sociedade. Ele deixa claro que uma sociedade onde um pequeno grupo que trata uma problemática demandando soluções de sustentação e viabilidade para sua própria pluralidade, não é uma sociedade inclusiva.

Sassaki (1997) ao falar sobre Educação Inclusiva relata que esta é um processo em que a sociedade se adapta, a fim de incluir pessoas com necessidades especiais em no meio social e que estas ao mesmo tempo também possam assumir seus verdadeiros papéis.

Segundo Brasil (1998) a Educação Inclusiva vê o aluno com deficiência como um sujeito global e único. A educação inclusiva constitui-se em estratégias de ensino e avaliações que partem de uma premissa em que não é necessário todos os alunos possuírem as mesmas metas educacionais quando aprendem juntos.

Foi graças à Declaração de Salamanca em 1994 que a Educação Inclusiva começou a caminhar rumo a sua regularização. Para entender todo esse avanço é necessário conhecer o que esta declaração propõe.

Ao longo dos séculos a escola tem passado por transformações significativas na tentativa de adequar-se às necessidades de uma sociedade cada vez mais complexa.

Portanto, o interesse pelo tema justifica-se pela preocupação vivenciada pelas professoras pesquisadoras, tendo em vista, que a inclusão educacional do aluno com deficiência é um processo irreversível, sendo então necessário que todos os profissionais da escola sejam conscientizados de seus papéis nesse processo para garantir o aprendizado desses alunos.

2. REFERENCIAL TEÓRICO OU FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Ao analisar o período histórico brasileiro nos séculos XVII e XVIII Vieira (2013) afirma que é possível notar que se evidenciam teorias e práticas sociais de discriminação, promovendo infinitas situações de exclusão. A ignorância e rejeição do indivíduo deficiente foram uma das principais características dessa época, a família, a escola e a sociedade em geral condenavam essas pessoas de uma forma extremamente preconceituosa, de modo a segregá-los do meio social.

Segundo Rogalski (2010) historicamente falando a Educação Especial tem sido caracterizada como ensino de pessoas com deficiência, seja ela mental, auditiva, visual, motora, física múltipla ou decorrente de distúrbios evasivos do desenvolvimento, até mesmo pessoas superdotadas também têm integrado o alunado da educação especial.

No Brasil, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a partir de 1970, que a educação especial passou a ser discutida, tornando-se preocupação dos governos com a criação de instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e estaduais e de classes especiais (ROGALSKI, 2010 p. 2).

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