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Portifólio Educação Inclusiva no Brasil

Por:   •  23/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.001 Palavras (13 Páginas)  •  295 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 RESUMO DO TEXTO: Da Educação Segregada à Educação Inclusiva: uma Breve Reflexão sobre os Paradigmas Educacionais No Contexto da Educação Especial 4

2.2. COMPREENSÃO DO TEXTO 5

2.3. UMA REFLEXÃO SOBRE A FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA 6

2.4. DA EDUCAÇÃO ESPECIAL À EDUCAÇÃO INCLUSIVA 8

2.5. ESCOLA INCLUSIVA E SUA POSTURA FRENTE À HOMOGENEIDADE 10

3 CONCLUSÃO 12

REFERÊNCIAS 13

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a transição do paradigma da educação especial do modelo segregado à perspectiva da educação inclusiva no Brasil, apresentando um breve histórico de sua evolução no país, destacando elementos do processo de transição da educação segregada à educação inclusiva, refletindo sobre a função social da escola diante desse cenário e discutindo sobre a luta da permanência do paradigma da inclusão frente à homogeneidade.

2 DESENVOLVIMENTO

Glat & Fernandes (2005), ao discutirem o redimensionamento da Educação Especial, refletem sobre a importância das escolas regulares se adequarem às crianças e jovens com necessidades educativas especiais para a construção de uma sociedade inclusiva na qual a educação esteja ao alcance de todos indiscriminadamente, deixando de ser vista como um sistema paralelo de ensino para dar suporte à escola no recebimento deste alunado de forma a contemplar as várias possibilidades de desenvolvimento intelectual dos indivíduos.

2.1 RESUMO DO TEXTO: DA EDUCAÇÃO SEGREGADA À EDUCAÇÃO INCLUSIVA: UMA BREVE REFLEXÃO SOBRE OS PARADIGMAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Nascida de um modelo médico que identificou a necessidade de escolarização de crianças e jovens com necessidades educativas especiais, principalmente para aqueles com deficiências cognitivas e/ou sensoriais severas, a Educação Especial representa a mudança de paradigma que abandona o padrão essencialmente terapêutico, adotando a máxima “o deficiente pode aprender”. No Brasil é institucionalizada na década de 70, passando a incorporar os avanços da pedagogia e da psicologia da aprendizagem com vistas a proporcionar condições adequadas que promovam o desenvolvimento do aluno portador de deficiências.

Para tanto, a Educação Especial viveu o momento de testes de métodos e técnicas que promoveu avanços significativos em termos de suas especificidades e proporcionou maiores condições de adaptação social. Porém, não garantiu o ingresso na rede pública, na medida em que as classes especiais continuavam perpetuando a segregação. Somente no início da década de 80, quando a filosofia da Integração e Normalização passa a se consolidar no Brasil, reconhece-se o direito das pessoas com deficiências de usufruir de condições de vida o mais comuns possíveis na comunidade em que vivem, participando das mesmas atividades sociais, educacionais e de lazer que os demais.

Parte-se então para a busca de alternativas pedagógicas que garantam a integração, visando preparar os alunos oriundos de classes e escolas especiais para serem integrados em classes regulares recebendo, na medida de suas necessidades, atendimento paralelo em salas de recursos ou outras modalidades especializadas. Passa-se a pensar no espaço social das pessoas com deficiências, resultando numa sensível transformação das políticas públicas em termos de objetivos e qualidade dos serviços de atendimento.

Essa busca tem como fundamentação teórica duas vertentes distintas. A primeira pautada na Psicologia da Aprendizagem que entende ser viável a construção de conhecimento a partir da interação social. Enquanto a segunda, voltada para os aspectos psicossociais, baseia-se em entender os aspectos que promovem e sustentam a segregação e como eles determinam o tipo de relação que se estabelece com pessoas com necessidades especiais. No entanto, apesar do avanço técnico-científico, ainda são poucas as pesquisas, experiências e práticas educacionais produzidas e validadas cientificamente que possam indicar o caminho do ‘fazer inclusivo’ no cotidiano escolar.

Dessa forma, a evolução da Educação Inclusiva no Brasil mostra que ainda há muito por fazer para que, efetivamente, exista uma proposta educacional amplamente difundida e compartilhada para o atendimento às pessoas portadoras de necessidades especiais. Só assim e com investimentos em recursos humanos e institucionais é que teremos um sistema educacional de qualidade e ao alcance de todos em nosso país.

2.2. COMPREENSÃO DO TEXTO

Ao refletir sobre a evolução da Educação Inclusiva no Brasil verificam-se os avanços alcançados em cada fase da luta para assegurar os direitos de pessoas com necessidades educativas especiais e, ao mesmo tempo, também se evidenciam os desafios que ainda impedem o “fazer incluso” de se tornar um fato no cotidiano escolar e não só um direito conquistado a duras penas.

Investimentos em recursos humanos, institucionais, tecnológicos e materiais que habilitem as escolas a assumir a vanguarda desse processo integrador não devem ser vistos como despesas faraônicas e desnecessárias, mas sim como a edificação do caminho necessário para que a educação, entendida como direito universal, seja assegurada a todos indistintamente.

Para tanto, há ainda a necessidade premente de que o desenvolvimento científico pra área seja incentivado e encontre soluções e alternativas para os conflitos que existem na adaptação das escolas regulares em espaços educativos verdadeiramente inclusivos. Do contrário, a integração permanecerá como uma fachada utópica e – quase sempre – sem serventia, por não dar conta de superar as dificuldades cotidianas encontradas e suprir às necessidades educativas de pessoas com necessidades especiais.

Nesse sentido, o texto de Glat & Fernandes (2005) traça um ótimo panorama evolutivo da Educação Inclusiva no país, conseguindo propor metas mínimas e definindo novos rumos para a promoção da inclusão nas escolas regulares brasileiras, muito embora aja a necessidade de se levantar os aspectos práticos das mesmas, contextualizando com a realidade de cada espaço educativo e constantemente avaliando sua adequação e eficácia.

2.3. UMA REFLEXÃO

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