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A Comunicação Empresarial

Por:   •  20/4/2018  •  Resenha  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE – UNIFEBE

CURSO DE PSICOLOGIA – 5ª FASE

Psicologia Organizacional e do Trabalho I

Fernanda Albrecht

Jonas Otávio Bilda

Marciano Inocente

Marisa Sardo

ESTUDO DE CASO: Comunicação

        Este ensaio visa contemplar uma análise diagnóstica sobre a comunicação em contexto organizacional mediante estudo de caso apresentado.

        Partindo dos pressupostos da postura clínica[1] de Fleury & Fischer (1991, apud LANER; JUNIOR; COSTA, 2004) e do diagnóstico situacional[2] de Vera Poder (2006) para investigação organizacional, entendemos a comunicação como um processo de emissão e recepção de informações, ideias e/ou sentimentos, de forma verbal ou não verbal, com vital relevância para o ajustamento de indivíduos em uma organização (MINICUCCI, 1983; SHERMERTON, HUNT e ORBORN, 1999). Para que se efetive a comunicação numa organização é necessário conhecer sua natureza, que se estabelece no encontro de duas pessoas comuns. Quando duas pessoas têm interesses mútuos, a mensagem flui (MINICUCCI, 1983). O processo de comunicação, sob nosso olhar, se inicia com a escolha de canais ou meios de comunicação para emissão das informações pretendidas. Os mais ricos são sem dúvida os face a face. 

        Na situação apresentada, as normas políticas e direitos não estão sendo devidamente esclarecidas, funcionários relatam serem de duplo sentido e confusas, ocorrem por meio de uma comunicação verbal deficitária de abrangência inter e intra-grupal.

        Avaliamos que uma comunicação truncada pode gerar fontes de ruído ou simplesmente “barreiras” que prejudicam a qualidade da transmissão de informações, como por exemplo, podem-se perceber problemas de semântica nos canais de comunicação identificados (mensagens confusas e boatos de credibilidade duvidosa) e diferenças culturais evidenciadas pelos chefes de setores que adotam posicionamento etnocêntrico (dificuldade na escuta e entendimento de outros pontos de vista).

        As redes de comunicação são padrões de interação comuns em organizações e correspondem à melhor forma de execução de tarefas a partir de uma comunicação descentralizada, centralizada ou, conforme a situação investigada, restrita. O receio em estabelecer comunicação com superiores, manifestado pelos funcionários, gera subgrupos discordantes que têm como base informações não confiáveis, pois apresentam dificuldade em compreendê-las. São características de um Grupo de Contra-Atuação que apresenta realização lenta de tarefas.

        Há deficiências nos fluxos de comunicação descendente, que dizem respeito à informações de estratégias, objetivos e políticas emitidas pelo superior (Jeferson) à gerência (chefes de setores) e nos fluxos laterais da gerência aos pares (funcionários) que denunciam a inexistência de mensagens referentes à problemas, conselhos, necessidades e feedbacks[3], revelando novas barreiras frente a uma comunicação eficaz.

        Para contribuir com o caso em estudo, recomendamos reajustes quanto à precisão e eficácia dos canais de comunicação com a promoção de feedbacks tanto em sentido fluxível descendente quanto lateral. Sintetizando esta ação, o grupo visa reduzir as barreiras e facilitar o envolvimento dos funcionários e chefes de setores em redes de comunicação mais apropriadas para as tarefas almejadas.

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