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A Construção Civil e Impacto no Ambiente

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  5.987 Palavras (24 Páginas)  •  200 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
           CURSO DE ADMINISTRAÇÃO


VALDIRENE APARECIDA DE OLIVEIRA: RA 9526403337


DESAFIO PROFISSIONAL
TEORIA DA CONTABILIDADE, CIÊNCIAS SOCIAIS E

             RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE


                                  TUTOR EAD: KELLY SINARA REZENDE

Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das Disciplinas        “Teoria da Contabilidade, Ciências Sociais e Responsabilidade Social e Meio Ambiente”, sob orientação do professor-tutor

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

 RIBEIRÃO PRETO
              04/NOVEMBRO/2014

 

Sumário:

A Construção Civil e seu Impacto para o Meio Ambiente ..............Pg 02

Sustentabilidade Econômica................................................................Pg 04

Tabela de Sustentabilidade Econômica .............................................Pg 05

 Sustentabilidade Ambiental..............................................................  Pg 06

Tabela de Sustentabilidade Ambiental.............................................. Pg 07

 Sustentabilidade Social....................................................................... Pg 08

Tabela de Sustentabilidade Social.......................................................Pg 08

1 - Introdução........................................................................................Pg 09

2 – Desenvolvimento.............................................................................Pg 13

3 – Considerações Finais......................................................................Pg 16

Referências Bibliográficas....................................................................Pg 17

 A CONSTRUÇÃO CIVIL E SEU IMPACTO PARA O MEIO AMBIENTE

                Reconhecidamente, o setor da construção civil tem papel fundamental no desenvolvimento do país, e desta forma se torna peça chave para o atendimento dos objetivos globais do desenvolvimento sustentável. A indústria da construção é uma das atividades humanas que mais consome recursos naturais. Estima-se internacionalmente que entre 40% e 75% dos recursos naturais existentes são consumidos por esse setor, resultando assim em uma enorme geração de resíduos. Só no Brasil, a construção gera cerca de 30 % do total de resíduos da indústria.

                A cadeia produtiva da construção tem um peso grande também em termos de emissões de carbono. Segundo a UNEP (United Nations Environment Programe), as edificações respondem por 40% do consumo global de energia e por até 30% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEEs) relacionadas ao consumo energético.

                À medida que a urbanização avança – mais de 80% da população brasileira vive atualmente em áreas urbanizadas – medidas relacionadas à sustentabilidade deverão ser adotadas para garantir a elevação da qualidade de vida da população. Acompanhamos um recente boom em certificações de prédios sustentáveis no Brasil e ocupamos hoje a 4ª colocação em número de empreendimentos certificados no mundo.

                Em consonância com esta tendência, foi lançado na CETESB (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), o Guia Metodológico para Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Construção Civil – Setor Edificações. O guia foi elaborado pelo Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) em parceria com as grandes empresas do setor da construção e visa padronizar os critérios a serem considerados durante o ciclo de vida do empreendimento e a metodologia de cálculo a ser utilizada para se elaborar o inventário de GEE das obras.

                A intenção deste projeto é antecipar o setor às normas e regulamentações, cada vez mais comuns, que estão ditando as novas diretrizes sobre emissões de carbono no Brasil. O guia publicado instrui as empreiteiras e construtoras a calcular as emissões de carbono durante o empreendimento. Nesta primeira versão, o guia se limita a considerar as emissões da fabricação e transporte dos materiais assim como a execução da obra propriamente dita. Nas próximas edições do documento, este escopo de emissões se estenderá desde o período de uso e manutenção do empreendimento até seu destino final, seja o retrofit do prédio ou sua demolição.

               Além deste Guia, existem também certificações para classificar a construção como um empreendimento sustentável, como o selo LEED e o AQUA. A proposta destas certificações é estimular a adoção de práticas mais eficientes na construção civil reduzindo o impacto ambiental ao adotar materiais e sistemas mais eficientes. O foco está na redução do consumo de recursos naturais, como água e energia, sem esquecer-se do correto gerenciamento dos resíduos. Tudo isso atrelado à construção de edifícios mais confortáveis e funcionais para seus ocupantes.

               Devemos ter como exemplo a Unilever na construção do novo centro de convivência para seus funcionários na fábrica de Pouso Alegre. O prédio conta com uma arquitetura que privilegia o uso de luz natural, estimula o uso de bicicleta ao trabalho e equipou suas torneiras com redutores de vazão. Somando as outras características adotadas durante a obra, a construção recebeu a certificação LEED Silver, primeira deste modelo na região.

               Iniciativas como esta estão se tornando cada vez mais freqüentes e certamente irão ditar as normas do setor nos próximos anos. Produtos ecologicamente corretos, mais eficientes e com características cada vez mais inovadoras tem surgido com muita força no mercado, ajudando a alinhar eficiência ambiental, conforto para usuários e economia na operação destes novos prédios verdes.

               O bom desenvolvimento de uma empresa atualmente está relacionado aos bons resultados na economia e no setor de sustentabilidade, onde o crescimento é diretamente proporcional às ações de cuidado com o meio ambiente. Para uma obra ser sustentável ela precisa ser ecologicamente correta, ser economicamente viável, ser socialmente justa e ser culturalmente aceita.

             As práticas sustentáveis começam no preparo e escolha dos materiais, seguindo a idéia de comprar os insumos da construção civil das marcas que tem ações de sustentabilidade, como o cimento de acordo com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil (PGRSCC). O segundo processo sustentável é a reserva de materiais, seguido da coleta e separação de materiais para reciclagem e por fim, o descarte de resíduos da construção civil, que é uma das maiores        preocupações        dos        gestores        ambientais.  

             Imagine construir condomínios sem imaginar para onde irão os resíduos da obra. Areia, argamassa, restos de cerâmica, restos de madeira, sobras de metal, de pedras, de tijolos e de tinta: para onde é encaminhado todo esse lixo da construção? Nas empresas com ações de sustentabilidade, antes mesmo das obras começarem, já existe um projeto de destinação dos resíduos sólidos.

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